Pedro Menezes   |   25/04/2025 16:36
Atualizada em 25/04/2025 17:47

CEO da Faturepag nega ingerência em movimentações da ViagensPromo

Alan Barros ainda afirma que segue colaborando com agentes do setor para mitigar impactos da crise da VP


Divulgação/FaturePag
Alan Barros, CEO da Faturepag
Alan Barros, CEO da Faturepag

O CEO da Faturepag, Alan Barros, foi procurado pelo Portal PANROTAS após notícia de que a empresa poderia enfrentar dificuldades financeiras por conta do colapso da ViagensPromo, como divulgado pelo Valor.

De acordo com o empresário, a Faturepag não antecipa recebíveis e não possui ingerência sobre valores transacionados ou sobre fluxos financeiros das operações realizadas pela ViagensPromo.

O jornal informou que cerca de R$ 100 milhões em recebíveis de cartão de crédito, que haviam sido antecipados pela Faturepag à ViagensPromo, estariam sob risco. O motivo seriam os pedidos de reembolsos solicitados por consumidores às bandeiras de cartão, referentes a pacotes de viagem não realizados.

O CEO da Faturepag nega a informação. Segundo ele, a empresa não é subadquirente, não antecipa recebíveis e não possui qualquer ingerência sobre os valores transacionados ou sobre os fluxos financeiros das operações realizadas por terceiros (veja o comunicado na íntegra logo abaixo).

"A Faturepag não assumiu, nem assumiria, obrigações que extrapolem seu papel contratual e regulatório, e segue colaborando com todos os agentes do setor para mitigar os impactos da situação envolvendo a ViagensPromo"

Alan Barros, em comunicado ao Portal PANROTAS

Leia o comunicado na íntegra

"A Starpag Fintech Soluções e Intermediações em Meios de Pagamento Ltda. (Faturepag) vem a público manifestar-se sobre a matéria veiculada nesta sexta-feira (25/04/2025), a qual não reflete a realidade dos fatos e apresenta informações imprecisas que comprometem indevidamente a reputação da empresa.

A Faturepag não é Subadquirente, não antecipa recebíveis e não possui qualquer ingerência sobre os valores transacionados ou sobre os fluxos financeiros das operações realizadas por terceiros. Sua atuação se dá de forma estritamente técnica, limitada à integração de sistemas e à organização de rotinas operacionais contratadas por seus clientes.

Lamentamos que a reportagem tenha sido publicada sem que qualquer contato prévio tenha sido realizado com a empresa para apuração adequada dos fatos. A Faturepag não assumiu, nem assumiria, obrigações que extrapolem seu papel contratual e regulatório, e segue colaborando com todos os agentes do setor para mitigar os impactos da situação envolvendo a ViagensPromo.

Por fim, recebemos com perplexidade relatos de que funcionários da Faturepag vêm sendo diretamente abordados com mensagens provocativas e desinformadas, numa clara tentativa de disseminar pânico e desestabilização interna. Trata-se de uma conduta absolutamente inaceitável, que ultrapassa os limites da ética.

Reiteramos nosso compromisso com a transparência, com o respeito aos clientes e com a conformidade regulatória, e informamos que medidas cabíveis estão sendo analisadas para correção das informações veiculadas e preservação da imagem da empresa".

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