Para Freixo, aéreas precisam se preocupar também em trazer estrangeiros
Marcelo Freixo, presidente da Embratur, celebra suas duas primeiras semanas à frente da agência
Por Carla Lencastre, especial para o Portal PANROTAS
Quatro anos em dez dias. É como Marcelo Freixo, presidente da Embratur, define suas duas primeiras semanas à frente da agência de promoção turística do Brasil no Exterior. Nomeado no dia 13 passado, Freixo participou na segunda-feira 30 de janeiro de uma primeira rodada de encontros com representantes do trade do Rio de Janeiro. Durante a manhã, foi recebido pelo Conselho Empresarial de Turismo da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). À tarde, antes de uma reunião na Fundação Getulio Vargas (FGV), esteve com os principais mantenedores do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB/Visit Rio).
No Salão Azul do Belmond Copacabana Palace, Freixo dividiu a mesa com Jaqueline Gil, diretora de Marketing, Inteligência e Comunicação da Embratur; Roberto Gervaed, diretor de Gestão Corporativa da agência; Carlos Werneck, presidente do Rio CVB/Visit Rio, e Roberta Werner, diretora executiva do bureau.
“Não estou começando pelo Rio por bairrismo”, disse Freixo, “mas sim porque é um destino muito importante no País. E não há como retomar o Turismo internacional no Brasil sem recuperar o Aeroporto do Galeão e a malha aérea. Nos primeiros encontros com as companhias aéreas vi que o objetivo parece ser levar brasileiros para fora do País. Não há preocupação em trazer visitantes estrangeiros para cá. Os brasileiros viajam para onde quiserem, mas precisamos facilitar a vinda dos turistas de outros países”, disse Freixo, sabendo da importância do emissivo internacional, mas ciente do seu papel de fomentador da chegada de estrangeiros ao Brasil. Dessa forma, toda ajuda é bem-vinda.
EQUIPE TÉCNICA
Entre as prioridades estratégicas da nova gestão da Embratur, está qualificar dados e recuperar a desgastada imagem do país internacionalmente. Para isso, foram anunciadas na segunda-feira mais duas nomeações da equipe: Mariana Aldrigui, da Universidade de Sâo Paulo (USP) e do Conselho de Turismo da FecomércioSP, será gerente de Pesquisas e Inteligência de Dados, e Bruno Reis, ex-Emprotur, no Rio Grande do Norte, e ex-Rio Galeão, assume como gerente de Mercados, Feiras e Eventos Internacionais. Os dois nomes, assim, como o de Jaqueline Gil, foram muito bem recebidos pelos players do setor de Viagens e Turismo no Brasil. Freixo destacou que todas essas escolhas foram técnicas:
“Depois de dez dias tão intensos de trabalho, eu e Jaqueline já estamos íntimos”, brincou, “mas nós não nos conhecíamos antes. Assim como eu também não conhecia Mariana e Bruno. São critérios técnicos. O que não quer dizer que vamos abandonar a política. Onde não há política, há guerra. Para resolver a reciprocidade da exigência de vistos, por exemplo, é preciso conversar e fazer política. Como presidente da Embratur, sou a favor da isenção. Já falei com o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin e a agência é uma aliada nesta pauta”.
ORÇAMENTO
A Embratur não tem fonte de financiamento próprio e, hoje, conta apenas com um contrato com o Sebrae. Por conta disso, Freixo ressalta a importância de manter a sede em Brasília e de conversar com diversos ministérios para fazer trabalhos em conjunto:
“Precisamos encontrar uma maneira de tornar a Embratur sustentável. Este é um grande desafio. Turismo é tema transversal. E quando se fala de cultura e meio ambiente, por exemplo, o Brasil está muito bem qualificado. Para promover estes dois pontos, vamos trabalhar em parceria com os respectivos ministérios e reposicionar a imagem do País. Outro ponto essencial é identificar destinos prioritários para o turista estrangeiro e investir na qualificação de mão de obra. Turismo é geração de emprego, é fonte de renda”.
“Não adianta fazer barulho lá fora se a entrega não for de qualidade”, acrescentou Roberta Werner, diretora executiva do Rio CVB/Visit Rio.
Uma das primeiras medidas anunciadas pela nova gestão da Embratur é a recuperação da Marca Brasil, criada a partir de estudos do Plano Aquarela, planejamento de promoção turística internacional do país lançado em 2005. Freixo disse que a atualização da marca será paga pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoções de Exportações e Investimentos).
Quatro anos em dez dias. É como Marcelo Freixo, presidente da Embratur, define suas duas primeiras semanas à frente da agência de promoção turística do Brasil no Exterior. Nomeado no dia 13 passado, Freixo participou na segunda-feira 30 de janeiro de uma primeira rodada de encontros com representantes do trade do Rio de Janeiro. Durante a manhã, foi recebido pelo Conselho Empresarial de Turismo da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). À tarde, antes de uma reunião na Fundação Getulio Vargas (FGV), esteve com os principais mantenedores do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB/Visit Rio).
No Salão Azul do Belmond Copacabana Palace, Freixo dividiu a mesa com Jaqueline Gil, diretora de Marketing, Inteligência e Comunicação da Embratur; Roberto Gervaed, diretor de Gestão Corporativa da agência; Carlos Werneck, presidente do Rio CVB/Visit Rio, e Roberta Werner, diretora executiva do bureau.
“Não estou começando pelo Rio por bairrismo”, disse Freixo, “mas sim porque é um destino muito importante no País. E não há como retomar o Turismo internacional no Brasil sem recuperar o Aeroporto do Galeão e a malha aérea. Nos primeiros encontros com as companhias aéreas vi que o objetivo parece ser levar brasileiros para fora do País. Não há preocupação em trazer visitantes estrangeiros para cá. Os brasileiros viajam para onde quiserem, mas precisamos facilitar a vinda dos turistas de outros países”, disse Freixo, sabendo da importância do emissivo internacional, mas ciente do seu papel de fomentador da chegada de estrangeiros ao Brasil. Dessa forma, toda ajuda é bem-vinda.
EQUIPE TÉCNICA
Entre as prioridades estratégicas da nova gestão da Embratur, está qualificar dados e recuperar a desgastada imagem do país internacionalmente. Para isso, foram anunciadas na segunda-feira mais duas nomeações da equipe: Mariana Aldrigui, da Universidade de Sâo Paulo (USP) e do Conselho de Turismo da FecomércioSP, será gerente de Pesquisas e Inteligência de Dados, e Bruno Reis, ex-Emprotur, no Rio Grande do Norte, e ex-Rio Galeão, assume como gerente de Mercados, Feiras e Eventos Internacionais. Os dois nomes, assim, como o de Jaqueline Gil, foram muito bem recebidos pelos players do setor de Viagens e Turismo no Brasil. Freixo destacou que todas essas escolhas foram técnicas:
“Depois de dez dias tão intensos de trabalho, eu e Jaqueline já estamos íntimos”, brincou, “mas nós não nos conhecíamos antes. Assim como eu também não conhecia Mariana e Bruno. São critérios técnicos. O que não quer dizer que vamos abandonar a política. Onde não há política, há guerra. Para resolver a reciprocidade da exigência de vistos, por exemplo, é preciso conversar e fazer política. Como presidente da Embratur, sou a favor da isenção. Já falei com o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin e a agência é uma aliada nesta pauta”.
ORÇAMENTO
A Embratur não tem fonte de financiamento próprio e, hoje, conta apenas com um contrato com o Sebrae. Por conta disso, Freixo ressalta a importância de manter a sede em Brasília e de conversar com diversos ministérios para fazer trabalhos em conjunto:
“Precisamos encontrar uma maneira de tornar a Embratur sustentável. Este é um grande desafio. Turismo é tema transversal. E quando se fala de cultura e meio ambiente, por exemplo, o Brasil está muito bem qualificado. Para promover estes dois pontos, vamos trabalhar em parceria com os respectivos ministérios e reposicionar a imagem do País. Outro ponto essencial é identificar destinos prioritários para o turista estrangeiro e investir na qualificação de mão de obra. Turismo é geração de emprego, é fonte de renda”.
“Não adianta fazer barulho lá fora se a entrega não for de qualidade”, acrescentou Roberta Werner, diretora executiva do Rio CVB/Visit Rio.
Uma das primeiras medidas anunciadas pela nova gestão da Embratur é a recuperação da Marca Brasil, criada a partir de estudos do Plano Aquarela, planejamento de promoção turística internacional do país lançado em 2005. Freixo disse que a atualização da marca será paga pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoções de Exportações e Investimentos).