Karina Cedeño   |   01/07/2024 11:33
Atualizada em 01/07/2024 19:38

TMCs Abracorp faturam R$ 1 bilhão em maio; hotelaria no RS é impactada

Segundo entidade, faturamento da rede hoteleira do Estado reduziu em 32%, quando comparado a abril


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Em abril, o setor de viagens corporativas havia faturado R$ 1,2 bilhão
Em abril, o setor de viagens corporativas havia faturado R$ 1,2 bilhão

Estudo da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), que acompanha mensalmente o desempenho de 11 setores do mercado, revelou que em maio deste ano as TMCs associadas à Abracorp faturaram R$ 1,1 bilhão, empatando com o desempenho do mesmo mês de 2023 e de 2019.

“Em número de transações, o desempenho ainda está abaixo ao de 2019”, comenta o diretor executivo da entidade, Humberto Machado. Segundo o levantamento, maio de 2024 teve 912.828 transações, enquanto no mesmo mês de 2023 foram 957.465. Em maio de 2019, o total de transações superou 1 milhão, mais precisamente 1.107.846.

  • Em maio, no setor aéreo, a Latam ocupou a primeira posição no ranking de faturamento, com 37,5%, seguido pela Azul, com 33,2%. A Gol ficou na terceira posição, com 29,3%;
  • O levantamento da Abracorp mostra também que, pelo terceiro mês consecutivo, em locação de veículos, a Localiza vem perdendo share. O faturamento da locadora caiu 4% em maio, ante abril e, em diárias, o recuo foi de 12% no mesmo período. Esse espaço está sendo ocupado pela Movida, que aumentou seu faturamento em 2% e a diária em 8% também em maio comparado a abril;
  • Em abril, as TMCs associadas haviam faturado no total R$ 1,2 bilhão, em comparação a R$ 1,067 bilhão em abril de em 2023 e R$ 1,057 bilhão no mesmo mês de 2019;
  • No primeiro trimestre deste ano o faturamento geral foi de R$ 3,280 bilhões, acima do mesmo período de 2023, com R$ 3,174 bilhões, e de 2019 (antes da pandemia), com R$ 2,545 bilhões.


Enchentes no Rio Grande do Rio impactam hotelaria

O levantamento da Abracorp também mostra que, com as enchentes no Rio Grande do Sul, o faturamento da rede hoteleira do Estado reduziu em 32% em maio, quando comparado a abril. Maio foi o auge das enchentes no Estado, mas os problemas ainda persistem. A capital Porto Alegre foi a que mais sofreu, registrando uma redução de 40% na receita dos hotéis.

“O Estado é um dos quatro principais mercados nacionais. Ainda não temos uma ideia de sua recuperação. Seja como for, nossos associados estão buscando alternativas para amparar a população afetada, seus colaboradores, bem como oferecendo alternativas para o cliente”, avalia Machado.

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