Beatrice Teizen   |   30/07/2024 19:59

HRS aposta em tecnologia e demanda por salas de eventos

Aitor Marin, diretor comercial para América Latina, fala ainda do setor hoteleiro no brasil e mundo

PANROTAS / Beatrice Teizen
Aitor Marin, da HRS
Aitor Marin, da HRS

Com os números de 2019 na América Latina superados em cerca de 20%, a HRS utilizou os anos pós-pandemia para repensar sua estratégia e ir além das reservas de hotel. Com muito investimento em tecnologia, aquisições e criações de novos produtos, a empresa vem se reinventando e se adaptando à nova realidade do viajante corporativo, do setor de viagens a negócios e da hotelaria.

“Ajudamos as empresas a definirem seus programas, a negociarem com hotéis, no processo de procurement, tudo isso baseado em uma abordagem que chamamos de cinco S’s: custo, satisfação do cliente, segurança, sustentabilidade e higiene. Temos conexão direta com mais de 60 mil hotéis e, por meio de outros parceiros, chegamos a mais de 1,3 milhão de hotéis mundo afora. Depois da pandemia, enxergamos algumas mudanças em como o mercado atua”, diz o diretor comercial para América Latina da HRS, Aitor Marin, durante a GBTA Convention 2024, em Atlanta.

E, segundo Marin, essas mudanças no padrão de viagens, juntamente com as tendências que foram surgindo e a especificidade do mercado hoteleiro brasileiro, fizeram a companhia mudar também a forma como presta serviço.

“No Brasil, a maioria é hotel independente, algo que é muito mais difícil de agregar. Essa característica afeta como se constrói os programas hoteleiros. Claro, normalmente as grandes cadeias estão todas disponíveis para reservar pelo GDS. Contudo, o preço médio dessas propriedades é mais caro. E quando você vai negociar com os hotéis e você só considera uma parte da oferta, você não tem poder de negociação porque não tem flexibilidade nas suas escolhas. Então, no Brasil, 75% dos hotéis são independentes, mas eles correspondem a pouco menos de 40% das pernoites corporativas”, pontua Marin.

Tendências do setor

A HRS enxerga o trabalho híbrido e a necessidade de os colaboradores de uma empresa de se encontrarem em espaços fora do escritório como uma tendência importante e vem criando soluções em cima dessa demanda.

“As pessoas trabalham de casa, não convivem mais tanto, as empresas reduziram o tamanho de seus escritórios, não há sala para se reunir e, por isso, precisam organizar mais eventos pequenos para se encontrar e fazer trabalhos de equipe. Pensando nisso, lançamos um produto para ajudar o hotel a fazer a oferta de sua infraestrutura de eventos, fornecendo salas. Conectamos, por exemplo, com o WeWork e outros fornecedores, e as companhias podem reservas espaços para 20, 30, 40 pessoas”, conta.


O Portal PANROTAS viajou a convite da GBTA, voando Delta Air Lines e com proteção GTA

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