Beatrice Teizen   |   29/07/2024 16:07
Atualizada em 29/07/2024 16:56

CEO da GBTA se diz animada com demanda e interesse dos brasileiros

Suzanne Neufang reforçou ainda importância do País, que é líder absoluto na América Latina


PANROTAS / Beatrice Teizen
Suzanne Neufang, CEO da GBTA
Suzanne Neufang, CEO da GBTA

Na semana passada, a indústria de viagens corporativas se reuniu em Atlanta, nos Estados Unidos, para a GBTA Convention 2024, principal evento do setor. No encontro, diversos fornecedores mostraram suas últimas novidades, lançamentos e expectativas para o futuro, e gestores de viagens e TMCs tiveram dias de networking.

Também foi revelada uma previsão recorde para os gastos globais com viagens a negócios: eles devem atingir US$ 1,48 trilhão até o final de 2024, além de ultrapassar os US$ 2 trilhões até o ano de 2028.

Para a CEO da GBTA, Suzanne Neufang, as expectativas, apesar de dependerem da estabilidade econômica e de outros fatores externos, são muito boas.

“No ambiente atual, pensando em uma taxa de inflação nacional [EUA] de 2% a 4%, chegaremos, sim, aos US$ 2 trilhões. Há o desejo de as empresas e alguns setores de crescer. Até lá, teremos mais entregas de aviões e outros fatores que ajudarão neste crescimento”

Suzanne Neufang, CEO da GBTA

Brasil no top 15 – em 10º lugar

Neste ano, o Brasil figurou novamente, entre os 15, como o 10º principal mercado de gastos globais com viagens a negócios, assim como em 2023. No entanto, o País já apareceu na 8ª posição, em 2022. Apesar disso, os gastos estão maiores de um ano para o outro: a GBTA projeta que sejam de US$ 30,3 bilhões neste ano.

“O Brasil é líder absoluto na América Latina, está crescendo em um ótimo ritmo, resolvendo as questões de visto, problemas de fronteira… Mas outros mercados estão crescendo um pouco mais rápido enquanto se recuperam”

Suzanne Neufang, CEO da GBTA

A CEO da associação comemora também o número de profissionais brasileiros presentes no evento deste ano: foram mais de 60 na delegação, em comparação aos cerca de 30 ano passado.

Ao ser questionada se a GBTA tem planos de voltar ao Brasil – a entidade deixou de atuar no País por volta de 2019, quando teve sua última conferência –, Suzanne diz que o movimento precisa ser estudado, mas que fica feliz com o interesse do mercado.

“É fundamental termos um grande número de brasileiros na convenção, dada à grande importância do Brasil na América do Sul e também à maneira brasileira de fazer viagens corporativas. Os gestores brasileiros, fornecedores e TMCs vêm para ver o que há de novo e levar ao Brasil. Adoro que o número da delegação brasileira esteja crescendo e o quanto estes profissionais são engajados”.

Por enquanto, a associação realiza fóruns menores de viagens corporativas e, com pouca equipe na América Latina, ainda não há planos para fazer um no Brasil. Mas “ver que isso está acontecendo, ver essa demanda, que somos queridos e precisados, é um ótimo primeiro passo”, conclui Suzanne.

O Portal PANROTAS viajou a convite da GBTA, voando Delta Air Lines e com proteção GTA.

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