R1 Talks: dicas para potencializar a comunicação e obter melhores resultados
Painel contou com a participação de José Guilherme Alcorta, CEO da PANROTAS
O Grupo R1 realizou a segunda edição do R1 Talks, nesta terça-feira (22), evento que leva insights para o setor. O painel do dia debateu como potencializar a comunicação para obter melhores resultados, com a participação de José Guilherme Alcorta, CEO da PANROTAS, Luana Nogueira, diretora executiva da Alagev, Mariana Garbin, gerente de Comunicação Corporativa, Crossmedia e Eventos da CNN Brasil, e Diogo Morais, gerente geral do Grand Mercure Ibirapuera - palco do evento. Carlos Parente, palestrante, mediou o debate.
Os participantes deram dicas de boas práticas em comunicação. Luana Nogueira citou a clareza do que se quer e do objetivo que se quer atingir. “Na cadeia de fornecimento existe um telefone sem fio, com várias partes tentando se comunicar. É importante que no final essa comunicação seja coeza e objetiva. Existe um abismo entre o que digo e o que o outro entende, por isso é necessário trabalhar com uma comunicação simples, para que esse telefone sem fio não tenha tanto impacto lá no final”, disse Luana.
Zé Alcorta, da PANROTAS, apontou a tecnologia como uma grande aliada de boas práticas em comunicação.
“Temos que absorver as tecnologias e a parte mais dificil é a definição de processos. Hoje a gente tem uma multicanalidade de comunicação, a gente sofre um pouco com isso. A boa prática é saber definir o processo, e a vida mudou na PANROTAS após adotarmos algumas plataformas e tecnologias”
José Guilherme Alcorta, CEO da PANROTAS
Mariana, da CNN, destacou a importância de estabelecer uma parceria, e não uma hierarquia, na equipe. “Se não houver uma parceria não vai acontecer. Co-criação nunca é sobre imposição de nenhum dos lados, o fornecedor e a empresa precisam ouvir se ouvir, é uma soma de conhecimentos”, comentou.
Diogo, do Grand Mercure, citou a empatia e o propósito como peças chave na comunicação, principalmente em seu ramo que lida 100% com pessoas. “Não adianta só falar bem, precisam entender o que a gente comunica. Ser empático a ponto de conseguir ajudar a minha comunicação para o interlocutor. Além disso, precisamos de propósito. A pessoa tem que entender qual o propósito de estar naquele ecossistema. Trabalhar isso é muito importante e é um mantra infinito para nós".
As dores do dia a dia
Algumas dores do dia a dia, acerca da comunicação, também foram debatidas. Mariana comentou sobre a necessidade de uma rede de apoio, Luana apontou a liquidez das informações e a falta de atenção, enquanto Diogo destacou como a falta de processos pode acometer o resultado.
Zé Alcorta citou a "dor" de um erro ser cometido por falta ou falha de comunicação. "Precisamos amarrar as pontas que faltaram ser amarradas. Dói demais não se precaver do que pode acontecer", disse.
Papel da tecnologia
Por fim, o papel da tecnologia foi debatido, com comentários favoráveis a adoção para facilitar a comunicação, mas como também as plataformas podem atrapalhar a comunicação clara.
"A gente tem que se ajustar com cada situação ou cada interlocutor. A gente tem que ser camaleão, encontrando formas diferentes de comunicação, sem partir do princípio que está tudo resolvido por conta de uma mensagem"
Diogo Morais, do Grand Mercure Ibirapuera
Mariana destacou a importância de adotar processos que sejam orgânicos, e isso também vale para as plataformas usadas no dia a dia. "Processos são fundamentais. Precisamos ter sensibilidade para escolher o processo que seja um facilitador e ele precisa ser orgânico. Olhar para o que funciona", destacou.
Uma dica para melhorar a comunicação e ter mais resultado
- Zé Alcorta: "Liga. Liga que tudo se resolve"
- Luana Nogueira: "Simplicidade e objetividade"
- Mariana Garbin: "Tenham tempo para relacionamento. Vender um evento é relacionamento"
- Diogo Morais: "Humildade. Temos que nos perguntar, queremos ser felizes ou ter razão? As vezes, é melhor ser feliz. Preciamos manter as coisas leves"
- Carlos Parente: "Pensa no aqui e agora. O resto vem junto"