Indicadores em viagens corporativas: Para que serve e como acompanhar?
O gestor de viagens precisa de uma enorme capacidade de análise de dados
O papel do gestor de viagens mudou de forma relevante nos últimos anos, sobretudo com advento da digitalização, de novas práticas de gestão, e de tecnologias como plataformas de self-booking e analytics. Se há 20 anos atrás o cargo de gestor de viagens era puramente operacional, hoje é exigido deste profissional uma enorme capacidade de análise de dados, e execução de ações que beneficiam a empresa, seja em redução de custo, ou na melhoria da satisfação dos colaboradores que viajam e prestam reembolso.
Isto posto, e na tentativa de contribuir para que os gestores de viagens possam exercer melhor seu trabalho no dia-a-dia, elencamos 6 (seis) KPIs (Key Performance Indicators), ou indicadores chave de performance, que gestores de viagens podem acompanhar para trazer ganhos de performance para suas empresas e melhorar de forma contínua a política de viagens da companhia.
Note que em plataformas modernas, como a Onfly, todos estes indicadores já ficam disponíveis em tempo real.
1 - ADVP - Tempo de antecedência de compra;
Talvez um dos indicadores mais importantes a serem acompanhados é o ADVP (advance purchase) que, em resumo, mede o tempo de antecedência de compra dos bilhetes aéreos, pois existe uma correlação forte entre tempo de antecedência de compra e o valor pago no bilhete. Em resumo, quanto mais perto da data de embarque, mais caro vai ser o bilhete.
Isto acontece pois existem classes tarifárias disponíveis dentro de uma aeronave, e as primeiras a serem vendidas são as promocionais, e no final, só vai “sobrando” as classes tarifárias mais caras. Para encontrar melhores preços de passagens aéreas, é fundamental comprar o bilhete com antecedência razoável de compra.
2 - Adesão à política de viagem
Adesão da política de viagens mostra quão engajado estão os colaboradores com a política de viagem da empresa. Dificilmente uma empresa terá 100% neste indicador, mas, por outro lado, ter uma política de viagens onde 100% dos colaboradores não cumprem, é um retrato de ineficiência. Por isso, é importante analisar a política de viagem por centro de custos, por grupo de colaboradores e até em nível de usuário.
3 - Cumprimento do budget
Outro indicador interessante para se acompanhar é o cumprimento do budget (orçamento), seja no ERP, na plataforma digital de viagens, ou em uma planilha própria.
Se a empresa trabalha com orçamento, é mandatório que ele seja respeitado e acompanhado.
Existem diversas formas de trabalhar com orçamento, é possível usar como orçamento mensal, trimestral, semestral ou anual. Lembre-se que é preciso ter disciplina e questionar com frequência o andamento do cumprimento do orçamento, para evitar surpresas futuras.
4 - Satisfação do viajante
O maior ativo das empresas líderes de mercado é sem dúvida, as pessoas. Uma política de viagem adequada pode ser fundamental para reter bons talentos. O NPS (Net Promoter Score) é uma das pesquisas mais utilizadas atualmente pela simplicidade e enorme capacidade de trazer aprendizado sobre o viajante.
Por meio dele é possível avaliar como o colaborador está se sentindo em relação à política de viagem da empresa. O time do RH pode te dar aquela força para a elaboração deste KPI. Para não “fadigar”, é importante que a pesquisa seja realizada no máximo trimestralmente e no mínimo de forma anual.
5 - Diferença entre a reserva feita e a mais barata disponível
Despesas de viagens é um paraíso para fraudes e desvios. As famigeradas notinhas superfaturadas de táxi para reembolsar corridas de colaboradores foi, durante muito tempo, um oceano de desvios de dinheiro dos acionistas para os bolsos dos colaboradores.
É muito comum, em empresas grandes, em que colaboradores possuem autonomia, escolher a passagem aérea da companhia que melhor “pontua”, isto é bom para o colaborador, pois pode usar aquelas milhas para a viagem de final de ano com a família, mas péssimo para empresa, pois deixou de economizar na passagem.
Outro grande ponto a se acompanhar é o “senso de dono” dos colaboradores, ou seja, a não ser que haja uma forte razão, não faz sentido o colaborador comprar a passagem mais cara. Se muitos colaboradores estão comprando a passagem mais cara, dentro do mesmo horário de embarque, sem nenhuma justificativa razoável, é sinal que existe problema sério de cultura na sua organização.
6 - Custo Total de Gestão de Viagens
Por fim, quanto está custando todo o processo de gestão de viagens da sua empresa? Este indicador é muito relevante, para não perder o foco de otimização de custos, que deve haver em qualquer organização.
Veja que o custo da gestão de viagens não pode ser maior que 30% dos gastos total, se sua empresa gasta em média R$ 100mil por mês com viagens e mobilidade, o custo total de “gestão de viagens” não pode ultrapassar R$ 30mil, caso contrário, é sinal que o “molho está saindo mais caro que o peixe” e há claramente uma ineficiência de gestão, o custo para gerir os valores está alto perto do benefício gerado.
Conclusão
A tecnologia está ajudando a eliminar postos de trabalho repetitivos, mas ainda está bem longe de ter capacidade e síntese para analisar dados, interpretá-los e tomar decisões inteligentes..
Logo, apenas “registrar” os KPI’s não é suficiente, para cada KPI é possível criar um plano de ação com metas claras, para melhorá-lo. Os dados servem para ajudar na tomada de decisões, sem decisões, os dados são apenas números em algum lugar.
Para ajudar neste processo, a Onfly lançou um e-book onde elencamos 13 KPI’s que todo gestor de viagens deve acompanhar para trazer ganhos de performance para suas empresas e melhorar de forma contínua a política de viagens da companhia. Confira aqui.
Isto posto, e na tentativa de contribuir para que os gestores de viagens possam exercer melhor seu trabalho no dia-a-dia, elencamos 6 (seis) KPIs (Key Performance Indicators), ou indicadores chave de performance, que gestores de viagens podem acompanhar para trazer ganhos de performance para suas empresas e melhorar de forma contínua a política de viagens da companhia.
Note que em plataformas modernas, como a Onfly, todos estes indicadores já ficam disponíveis em tempo real.
1 - ADVP - Tempo de antecedência de compra;
Talvez um dos indicadores mais importantes a serem acompanhados é o ADVP (advance purchase) que, em resumo, mede o tempo de antecedência de compra dos bilhetes aéreos, pois existe uma correlação forte entre tempo de antecedência de compra e o valor pago no bilhete. Em resumo, quanto mais perto da data de embarque, mais caro vai ser o bilhete.Isto acontece pois existem classes tarifárias disponíveis dentro de uma aeronave, e as primeiras a serem vendidas são as promocionais, e no final, só vai “sobrando” as classes tarifárias mais caras. Para encontrar melhores preços de passagens aéreas, é fundamental comprar o bilhete com antecedência razoável de compra.
2 - Adesão à política de viagem
Adesão da política de viagens mostra quão engajado estão os colaboradores com a política de viagem da empresa. Dificilmente uma empresa terá 100% neste indicador, mas, por outro lado, ter uma política de viagens onde 100% dos colaboradores não cumprem, é um retrato de ineficiência. Por isso, é importante analisar a política de viagem por centro de custos, por grupo de colaboradores e até em nível de usuário.3 - Cumprimento do budget
Outro indicador interessante para se acompanhar é o cumprimento do budget (orçamento), seja no ERP, na plataforma digital de viagens, ou em uma planilha própria.Se a empresa trabalha com orçamento, é mandatório que ele seja respeitado e acompanhado.
Existem diversas formas de trabalhar com orçamento, é possível usar como orçamento mensal, trimestral, semestral ou anual. Lembre-se que é preciso ter disciplina e questionar com frequência o andamento do cumprimento do orçamento, para evitar surpresas futuras.
4 - Satisfação do viajante
O maior ativo das empresas líderes de mercado é sem dúvida, as pessoas. Uma política de viagem adequada pode ser fundamental para reter bons talentos. O NPS (Net Promoter Score) é uma das pesquisas mais utilizadas atualmente pela simplicidade e enorme capacidade de trazer aprendizado sobre o viajante.Por meio dele é possível avaliar como o colaborador está se sentindo em relação à política de viagem da empresa. O time do RH pode te dar aquela força para a elaboração deste KPI. Para não “fadigar”, é importante que a pesquisa seja realizada no máximo trimestralmente e no mínimo de forma anual.
5 - Diferença entre a reserva feita e a mais barata disponível
Despesas de viagens é um paraíso para fraudes e desvios. As famigeradas notinhas superfaturadas de táxi para reembolsar corridas de colaboradores foi, durante muito tempo, um oceano de desvios de dinheiro dos acionistas para os bolsos dos colaboradores.É muito comum, em empresas grandes, em que colaboradores possuem autonomia, escolher a passagem aérea da companhia que melhor “pontua”, isto é bom para o colaborador, pois pode usar aquelas milhas para a viagem de final de ano com a família, mas péssimo para empresa, pois deixou de economizar na passagem.
Outro grande ponto a se acompanhar é o “senso de dono” dos colaboradores, ou seja, a não ser que haja uma forte razão, não faz sentido o colaborador comprar a passagem mais cara. Se muitos colaboradores estão comprando a passagem mais cara, dentro do mesmo horário de embarque, sem nenhuma justificativa razoável, é sinal que existe problema sério de cultura na sua organização.
6 - Custo Total de Gestão de Viagens
Por fim, quanto está custando todo o processo de gestão de viagens da sua empresa? Este indicador é muito relevante, para não perder o foco de otimização de custos, que deve haver em qualquer organização.Veja que o custo da gestão de viagens não pode ser maior que 30% dos gastos total, se sua empresa gasta em média R$ 100mil por mês com viagens e mobilidade, o custo total de “gestão de viagens” não pode ultrapassar R$ 30mil, caso contrário, é sinal que o “molho está saindo mais caro que o peixe” e há claramente uma ineficiência de gestão, o custo para gerir os valores está alto perto do benefício gerado.
Conclusão
A tecnologia está ajudando a eliminar postos de trabalho repetitivos, mas ainda está bem longe de ter capacidade e síntese para analisar dados, interpretá-los e tomar decisões inteligentes..
Logo, apenas “registrar” os KPI’s não é suficiente, para cada KPI é possível criar um plano de ação com metas claras, para melhorá-lo. Os dados servem para ajudar na tomada de decisões, sem decisões, os dados são apenas números em algum lugar.
Para ajudar neste processo, a Onfly lançou um e-book onde elencamos 13 KPI’s que todo gestor de viagens deve acompanhar para trazer ganhos de performance para suas empresas e melhorar de forma contínua a política de viagens da companhia. Confira aqui.