Para eliminar os reembolsos, Onfly usa humor e recorre a influenciadora
A ideia surgiu como uma forma de romper certos paradigmas dentro das empresas
para gestão de viagens e despesas corporativas, lançou uma campanha on-line, cheio de bom humor e referências, sobre o processo de reembolso nas organizações.
O reembolso de despesas, seja de viagens ou para outras atividades empresariais, pode ser um processo cansativo e desgastante dentro de uma organização. Sobretudo se for manual, com alto acúmulo de notas fiscais, sem prazo definido do pagamento e sem uma política de viagens e reembolso clara. E por que não usar do humor e da ironia para falar deste tabu nas organizações?
A sequência de vídeos foi feita em parceria com Viviane Miranda, atriz e influenciadora digital que ficou famosa em redes sociais como Tiktok e Instagram abordando assuntos corporativos em suas esquetes.
O primeiro vídeo mostra a relação desgastante da personagem Vi em cobrar pelo reembolso de uma viagem a trabalho para a sua coordenadora e receber a comprovação de cada um de seus passos. Já a segunda esquete, lançada na última semana, acompanha o perrengue de uma viajante a trabalho em ter que fazer uma "coleção de notas fiscais” para solicitar o reembolso para sua empresa.
Marcelo Linhares, CEO da Onfly, conta que a ideia surgiu como uma forma de romper certos paradigmas dentro das empresas com uma dose de bom humor e que as pessoas se sintam parte daquela narrativa, com suas histórias profissionais. Segundo ele, se por um lado o RH investe em práticas de employer branding e em encantar os colaboradores. Por outro lado,certas dinâmicas afastam os talentos com práticas ultrapassadas.“Outro dia fiz umas contas e tranquilamente já perdi uns R$ 7mil reais de reembolsos não realizados por exigências equivocadas das empresas que eu trabalhava”, relembra o fundador.
A influenciadora digital também contou em suas redes sociais, por meio da legenda da publicação, que já perdeu dinheiro em antigos trabalhos por conta do reembolso. “Na época em que trabalhava como recepcionista de eventos, precisava pagar o meu transporte para ir e voltar dos eventos, o meu almoço, e às vezes meu Uber - quando os eventos terminavam de madrugada, muitas vezes sem conseguir ser reembolsada. E no final das contas, da diária de trabalho sobrava uma miséria que dava pra comprar um pão na chapa, talvez?”, indagou no Linkedin.
A primeira esquete conta com mais de 460 mil visualizações em redes sociais, como Tiktok, LinkedIn e Instagram.