Com estatuto mantido, Magda Nassar é reeleita na Braztoa
Em assembleia geral nesta segunda-feira, foi definida a manutenção da atual chapa no comando do Conselho Administrativo da entidade pelo biênio 2017/19
O esperado novo estatuto visando à reformulação do modo de gestão da Braztoa não saiu do papel. Após assembleia geral nesta segunda-feira, que definiu a manutenção da atual chapa no comando do Conselho Administrativo da entidade pelo biênio 2017/19, Magda Nassar explicou a decisão. Segundo a dirigente, a mudança requer um “processo de maturação melhor”.
“Não temos pressa [para alterar o estatuto]”, disse, ao revelar que “pensamos até em fazer isso hoje, o texto está até pronto”. O que não ocorreu, muito devido a questionamentos de associados na última assembleia da Braztoa. Magda Nassar acredita que “o trabalho está sendo bem feito” e que o intuito da sua gestão é “profissionalizar a entidade cada vez mais”. Mudança adiada, mas não descartada: “o conselho acredita firmemente que este é o próximo passo.”
Com chapa única e vitória por aclamação, Magda Nassar confirmou seu segundo mandato - algo que inicialmente a presidente do Conselho pessoalmente não queria. “Decidi continuar quando vários associados começaram a ligar e a pedir. Fiquei realmente muito lisonjeada. Por ser uma mulher, perante dúvidas e comentários - mais até do que se fosse um homem”, afirmou.
“Minha decisão foi tomada a três, quando a gente entendeu que conseguiria manter o mesmo nível de trabalho”, indicou Magda Nassar, citando a atuação conjunta de Frederico Levy e Roberto Nedelciu. Ao seu lado, a equipe se manteve praticamente a mesma, com a novidade da abolição de diretorias. Frederico Levy se tornou vice-presidente, acompanhado dos conselheiros Roberto Haro, José Zuquim e Roberto Silva - resta ainda a nomeação dos conselhos Fiscal e de Administração e Ética.
Sobre a atuação de seu braço direito, a CEO Monica Samia, Magda conta que ao longo dos últimos dois anos preparou a chefe executiva para exercer a função plenamente. “É um processo de maturação até que os associados se acostumem e estamos chegando nesse processo.”
Para a presidente do Conselho, “é importante que como empresários que são, [os associados], não tenham funções executivas”. Mas ela reforça que a profissionalização da Braztoa não passa pelo afastamento do associado. “A sensibilidade do operador é fundamental, ele sempre estará presente. Mas é importante que não tenhamos papéis de execução.”