Accor Hotels revela seu protótipo para o quarto do futuro
É intensa a corrida para desenvolver a próxima era da hotelaria, que envolve majoritariamente o uso de tecnologias capazes de facilitar processos e aprimorar experiências. Assim como a maioria das grandes redes, a Accor Hotels também faz seus estudos e o responsáve
É intensa a corrida para desenvolver a próxima era da hotelaria, que envolve majoritariamente o uso de tecnologias capazes de facilitar processos e aprimorar experiências. Assim como a maioria das grandes redes, a Accor Hotels também faz seus estudos e o responsável por isso no grupo, o vice-presidente sênior de soluções em design, Damien Perrot, indicou para onde caminham os testes da companhia.
Em recente entrevista ao portal Skift, Perrot baseou no uso de comandos de voz e da internet das coisas o investimento na estrutura de quartos da hoteleira francesa para as próximas gerações. “A voz é o futuro”, aposta o executivo. “Ser capaz de usá-la para acessar a TV, entrar diretamente no Netflix ou selecionar sua música favorita. Queremos unir todos esses elementos para aperfeiçoar a experiência do hóspede em seu quarto.”
Na sede do grupo, em Paris, um apartamento-protótipo incorpora tecnologias que poderão estar disponíveis no mercado em breve. Dentre as novidades, se destacam o assistente de voz Google Home; um tablet que controla iluminação, música, cabeceira da cama, cortinas e TV; um sistema de iluminação LED especial (capaz de notar movimentações noturnas e acender); indutores de sono, seja por uma espécie de metrônomo luminoso (Dodow), seja por uma tiara com sensores composta por um sistema de relaxamento (Dreem headband); e aromaterapia (Sensorwake, com aromas para o despertar, como café, chá ou brisa do mar, e Skinjay, cápsulas de banho com óleos essenciais).
“Todos estes elementos e inovações em tecnologia ajudam a aprimorar o uso de um quarto”, garante Damien Perrot, sem adiantar com quais empresas de tecnologia a Accor tem buscado parcerias (com exceção da já citada Google). “Estamos trabalhando com todos eles, tanto startups quanto grandes empresas, para tornar isso realidade em hotéis. Estamos desenvolvendo em parceria com as marcas e com os hóspedes, e aprendendo com eles, aplicando isso à tecnologia. Não temos a ambição de desenvolver essa tecnologia por conta própria”, garantiu.
Diferentemente de empresas rivais, que apostam no uso dos smartphones dos próprios hóspedes para comandar tais tecnologias, a Accor trabalha com a ideia de usar reconhecimento de voz e disponibilizar um tablet no apartamento. “Muitos hóspedes não querem ter que baixar mais um aplicativo que eles só usam quando estão no hotel”, defende, Perrot. “Para este quarto, a decisão foi colocar tudo em um tablet, com toda as funcionalidades já instaladas, e assim eles poderão usar o dispositivo para se conectar a tudo.”
ACESSIBILIDADE
Parte das iniciativas da Accor visa também a criação de quartos acessíveis a todos os viajantes. “O objetivo é que o design se torne tão simples que vá melhorar a experiência geral do hóspede”, disse. Na prática, o quarto-modelo do grupo possui armários com prateleiras deslizantes, corrimões, TVs que giram 180 graus, cama e pia com altura ajustável, assim como chuveiros.
“Esperamos que este apartamento possa ser um exemplo de que é possível desenhar um quarto para todos e capaz de facilitar a vida de todos os viajantes – famílias, pessoas com mobilidade reduzida, crianças, terceira idade. É uma outra forma de pensar o design de um quarto de hotel”, comenta Perrot, que garante que os custos “não são muito maiores do que o de um quarto para necessidades especiais tradicional”.
Em recente entrevista ao portal Skift, Perrot baseou no uso de comandos de voz e da internet das coisas o investimento na estrutura de quartos da hoteleira francesa para as próximas gerações. “A voz é o futuro”, aposta o executivo. “Ser capaz de usá-la para acessar a TV, entrar diretamente no Netflix ou selecionar sua música favorita. Queremos unir todos esses elementos para aperfeiçoar a experiência do hóspede em seu quarto.”
Na sede do grupo, em Paris, um apartamento-protótipo incorpora tecnologias que poderão estar disponíveis no mercado em breve. Dentre as novidades, se destacam o assistente de voz Google Home; um tablet que controla iluminação, música, cabeceira da cama, cortinas e TV; um sistema de iluminação LED especial (capaz de notar movimentações noturnas e acender); indutores de sono, seja por uma espécie de metrônomo luminoso (Dodow), seja por uma tiara com sensores composta por um sistema de relaxamento (Dreem headband); e aromaterapia (Sensorwake, com aromas para o despertar, como café, chá ou brisa do mar, e Skinjay, cápsulas de banho com óleos essenciais).
“Todos estes elementos e inovações em tecnologia ajudam a aprimorar o uso de um quarto”, garante Damien Perrot, sem adiantar com quais empresas de tecnologia a Accor tem buscado parcerias (com exceção da já citada Google). “Estamos trabalhando com todos eles, tanto startups quanto grandes empresas, para tornar isso realidade em hotéis. Estamos desenvolvendo em parceria com as marcas e com os hóspedes, e aprendendo com eles, aplicando isso à tecnologia. Não temos a ambição de desenvolver essa tecnologia por conta própria”, garantiu.
Diferentemente de empresas rivais, que apostam no uso dos smartphones dos próprios hóspedes para comandar tais tecnologias, a Accor trabalha com a ideia de usar reconhecimento de voz e disponibilizar um tablet no apartamento. “Muitos hóspedes não querem ter que baixar mais um aplicativo que eles só usam quando estão no hotel”, defende, Perrot. “Para este quarto, a decisão foi colocar tudo em um tablet, com toda as funcionalidades já instaladas, e assim eles poderão usar o dispositivo para se conectar a tudo.”
ACESSIBILIDADE
Parte das iniciativas da Accor visa também a criação de quartos acessíveis a todos os viajantes. “O objetivo é que o design se torne tão simples que vá melhorar a experiência geral do hóspede”, disse. Na prática, o quarto-modelo do grupo possui armários com prateleiras deslizantes, corrimões, TVs que giram 180 graus, cama e pia com altura ajustável, assim como chuveiros.
“Esperamos que este apartamento possa ser um exemplo de que é possível desenhar um quarto para todos e capaz de facilitar a vida de todos os viajantes – famílias, pessoas com mobilidade reduzida, crianças, terceira idade. É uma outra forma de pensar o design de um quarto de hotel”, comenta Perrot, que garante que os custos “não são muito maiores do que o de um quarto para necessidades especiais tradicional”.
*Fonte: Skift