Ocupação hoteleira cresce em agosto, aponta Fohb
Considerando o evento desportivo, a taxa de ocupação obteve um crescimento de 0,7% — o resultado é ainda mais positivo quando sem os Jogos Olímpicos, com um saldo 6,5% superior.
O último mês de agosto apresentou resultados positivos para a hotelaria brasileira no comparativo com o mesmo período de 2016. De acordo com o informativo divulgado pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), o resultado consolidado, porém, varia quando levado em conta ou não o impacto da Olimpíada. Considerando o evento esportivo, a taxa de ocupação obteve um crescimento de 0,7% — o resultado é ainda mais positivo quando sem os Jogos Olímpicos, com um saldo 6,5% superior.
Em relação a diária média, considerando a realização da Olimpíada, houve um recuo de 32,4%; sem levar em conta o evento, houve um pequeno recuo de 0,9%. A receita por quarto disponível (Revpar) também demonstrou variação. Uma vez considerando o evento, houve um decréscimo de 32%; sem usar os mesmos dados de comparação, o resultado é um crescimento de 5,5%.
Para a avaliação do desempenho, a entidade contou com a amostras de 405 hotéis de redes associadas, responsáveis pela oferta de 60.495 unidades habitacionais para a avaliação sem o impacto dos Jogos Olímpicos. No entanto, considerando o evento desportivo, o número da mostra saltou para 443 hotéis de redes, responsáveis pela oferta de 67.620 unidades habitacionais.
A seguir, confira as variações por regiões do País.
Sem impacto da Olimpíada | Taxa de ocupação | Diária média | Receita por quarto disponível | ||||||
Região | 2016 | 2017 | Variação | 2016 | 2017 | Variação | 2016 | 2017 | Variação |
Centro-Oeste | 56,28 | 61,15 | +8,6% | 231,13 | 212,96 | -7,9% | 130,08 | 130,22 | 0,1% |
Nordeste | 56,61 | 62,06 | +9,6% | 185,89 | 176,58 | -5% | 105,24 | 109,59 | 4,1% |
Norte | 51,47 | 57,46 | +11,6% | 178,71 | 167,66 | -6,2% | 91,98 | 96,33 | 4,7% |
Sudeste | 55,90 | 59,28 | +6% | 235,60 | 234,90 | -0,3% | 131,70 | 139,25 | 5,7% |
Sul | 57,92 | 59,76 | +3,2% | 213,87 | 223,18 | 4,4% | 123,88 | 133,37 | 7,7% |
Brasil | 56,21 | 59,84 | +6,5% | 221,39 | 219,33 | -0,9% | 124,44 | 131,25 | 5,5% |
Com impacto da Olimpíada | Taxa de ocupação | Diária média | Receita por quarto disponível | ||||||
Região | 2016 | 2017 | Variação | 2016 | 2017 | Variação | 2016 | 2017 | Variação |
Centro-Oeste | 56,28 | 61,15 | 8,6% | 231,13 | 212,96 | -7,9% | 130,08 | 130,22 | 0,1% |
Nordeste | 56,61 | 62,06 | 9,6% | 185,89 | 176,58 | -5% | 105,24 | 109,59 | 4,1% |
Norte | 51,47 | 57,46 | 11,6% | 178,71 | 167,66 | -6,2% | 91,98 | 96,33 | 4,7% |
Sudeste | 59,53 | 57,25 | -3,8% | 419,67 | 239,12 | -43% | 249,83 | 136,89 | -45,2% |
Sul | 57,92 | 59,76 | 3,2% | 213,87 | 223,18 | 4,4% | 123,88 | 133,37 | 7,7% |
Brasil | 58,23 | 58,62 | 0,7% | 330,15 | 223,04 | -32,4% | 192,26 | 130,74 | -32% |
ACUMULADO DO ANO
Segundo a entidade, analisando os oito primeiros meses do ano, considerando a Olimpíada, a taxa de ocupação obteve um decréscimo de 0,3%. A diária média e a receita por quarto disponível também recuaram, em 9,1% e 9,4%, respectivamente. Desconsiderando o evento, houve crescimento na ocupação, ainda que pequeno, com 1,7&. A diária média (-2,3%) e o RevPAR (-0,6%) registraram quedas.
Considerando os Jogos Olímpicos, o Norte (-0,3%) e o Sudeste (-2,6%) apresentaram declínios, enquanto que o Sudeste (1,3%), o Centro-Oeste (3,5%) e o Nordeste (4,7%) registraram acréscimos. Sem levar o evento em consideração, somente o Norte apresentou resultado negativo no índice de taxa de ocupação, com variação de -0,3%. Já o Sudeste (1%), o Sul (1,3%), o Centro-Oeste (3,5%) e o Nordeste (4,7%) apresentaram aumentos.