É possível construir hotéis só com fornecedores brasileiros?
Nos dias atuais, seria possível um hotel brasileiro ser construído apenas com fornecedores nacionais? A resposta é positiva, ao menos para a gerente de Produto da Reed Exhibitions, Camila Moretti, organizadora da Equipotel, que encerra hoje no São Paulo Expo, na zona sul
Nos dias atuais, seria possível um hotel brasileiro ser construído apenas com fornecedores nacionais? A resposta é positiva, ao menos para a gerente de Produto da Reed Exhibitions, Camila Moretti, organizadora da Equipotel, que encerra hoje no São Paulo Expo, na zona sul da capital.
Em conversa com a reportagem, a executiva diz que o luxuoso Palácio Tangará, uma das mais recentes aberturas do setor, é o hotel-modelo para o Brasil. Ela destaca que o empreendimento se vende como 100% brasileiro em sua composição e desconhece outro hotel que tenha esse diferencial.
Para Camila, a hotelaria brasileira não tem essa preocupação de usar a matéria-prima exclusiva daqui, mas enaltece a qualidade dos produtos tupiniquins. “Somos ricos como um tudo, na pedraria, no acabamento e revestimentos, além de arquitetos fantásticos. O brasileiro é criativo e usa dessa criatividade para harmonizar os ambientes. Isso sem falar na nossa gastronomia. A nossa cozinha dá de mil em Nova York”, opinou.
O setor da hotelaria passou a investir mais na experiência do seu hóspede após a implementação da economia compartilhada. Se antes era moldado no tradicional, ainda que eficiente, nos últimos dez anos houve uma preocupação maior com a vivência de quem come, dorme e, eventualmente, se diverte em uma propriedade.
A gerente da Reed atesta que a fidelização do cliente acontece nos menores detalhes. “O hotel precisa investir em um bom enxoval, uma boa cama, um banheiro com chuveiro agradável, ganha o hóspede. É aí que ele conquista o seu cliente.”
O investimento de grandes cadeias hoteleiras em marcas menores também merece atenção. Um exemplo claro disso é a Accor Hotels, que investiu milhões na compra de 35% das ações do Mama Shelter e até abriu uma unidade no Rio de Janeiro, em 2016. Com um conceito de convivência com a comunidade, sem serviço de quarto e poucos apartamentos é o tipo de hotel que todos buscam reservar hoje, mas há dez anos ninguém pensaria, conclui Camila.
Em conversa com a reportagem, a executiva diz que o luxuoso Palácio Tangará, uma das mais recentes aberturas do setor, é o hotel-modelo para o Brasil. Ela destaca que o empreendimento se vende como 100% brasileiro em sua composição e desconhece outro hotel que tenha esse diferencial.
Para Camila, a hotelaria brasileira não tem essa preocupação de usar a matéria-prima exclusiva daqui, mas enaltece a qualidade dos produtos tupiniquins. “Somos ricos como um tudo, na pedraria, no acabamento e revestimentos, além de arquitetos fantásticos. O brasileiro é criativo e usa dessa criatividade para harmonizar os ambientes. Isso sem falar na nossa gastronomia. A nossa cozinha dá de mil em Nova York”, opinou.
O setor da hotelaria passou a investir mais na experiência do seu hóspede após a implementação da economia compartilhada. Se antes era moldado no tradicional, ainda que eficiente, nos últimos dez anos houve uma preocupação maior com a vivência de quem come, dorme e, eventualmente, se diverte em uma propriedade.
A gerente da Reed atesta que a fidelização do cliente acontece nos menores detalhes. “O hotel precisa investir em um bom enxoval, uma boa cama, um banheiro com chuveiro agradável, ganha o hóspede. É aí que ele conquista o seu cliente.”
O investimento de grandes cadeias hoteleiras em marcas menores também merece atenção. Um exemplo claro disso é a Accor Hotels, que investiu milhões na compra de 35% das ações do Mama Shelter e até abriu uma unidade no Rio de Janeiro, em 2016. Com um conceito de convivência com a comunidade, sem serviço de quarto e poucos apartamentos é o tipo de hotel que todos buscam reservar hoje, mas há dez anos ninguém pensaria, conclui Camila.