Renato Machado   |   26/10/2017 10:55

Lufthansa: receita recorde, mas desaceleração do lucro

De janeiro a setembro, os resultados financeiros do Grupo Lufthansa quebraram um recorde histórico para o período. Nos nove meses deste ano, foram seguidas melhoras em receita, culminando nos 26,7 bilhões de euros registrados na somatória até setembro. Por outro l

Emerson Souza
De janeiro a setembro, os resultados financeiros do Grupo Lufthansa quebraram um recorde histórico para o período. Nos nove meses deste ano, foram seguidas melhoras em receita, culminando nos 26,7 bilhões de euros registrados na somatória até setembro. Por outro lado, no mesmo recorte, o lucro líquido do grupo teve apenas ligeira melhora no comparativo com 2016 – e chega a desacelerar se tomado apenas o terceiro trimestre.

O presidente do conselho executivo do Grupo Lufthansa, Carsten Spohr, celebrou os números dos nove primeiros meses. “É um resultado que nos dá a capacidade de investimento e crescimento que precisamos para exercer um papel ativo na consolidação do mercado aéreo europeu, e para seguir investindo no futuro de nossa companhia”, disse.

As receitas totais de janeiro a setembro, fechadas em 26,7 bilhões de euros, superaram em 12,1% as cifras do mesmo período de 2016. Em comunicado, a aérea atribui os bons resultados às “continuas tendências positivas de negócios das companhias do grupo”. Notadamente, melhorias em fator de carga por assento e rentabilidade em todas as maiores regiões de atuação.

“É particularmente encorajador que quase todas as companhias aéreas do grupo foram capazes de aumentar suas margens”, afirmou o diretor financeiro do Grupo Lufthansa, Ulrik Svensson. “O ambiente econômico favorável fez sua parte. Mas os resultados também que, acima de tudo, refletem nosso trabalho duro nos últimos anos, frutos que agora estamos colhendo. Nós precisamos agora seguir trabalhando de forma a baixar consistentemente nossos custos e, em seguida, criar uma força financeira necessária para o futuro”.

LUCRO LÍQUIDO

O lado não tão bom do relatório ficou a cargo do lucro líquido recente do grupo, apesar de se manter positivo no período e acompanhar o crescimento de 2016. Nos nove primeiros meses a balança foi positiva em 1,851 bilhões de euros, 0,1% superior ao mesmo período do ano anterior.

Quando o recorte é recente, analisando apenas o último trimestre (julho a setembro), é notada uma desaceleração no crescimento. Em 2016, o tri fechou com lucro líquido de 1,422 bilhões de euros, 16,9% superior às cifras deste ano: 1,181 bilhões de euros.

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