Grupo Latam: receita volta a crescer após quase 3 anos
Embora tenha ajustado sua oferta para se adequar à demanda e à realidade econômica, o Grupo Latam fechou o terceiro trimestre (julho, agosto e setembro) com lucro operacional de US$152,3 milhões, um aumento de 26,3% em relação aos US$120,6 milhões reg
Embora tenha ajustado sua oferta para se adequar à demanda e à realidade econômica, o Grupo Latam fechou o terceiro trimestre (julho, agosto e setembro) com lucro operacional de US$ 152,3 milhões, um aumento de 26,3% em relação aos US$ 120,6 milhões registrados no mesmo período de 2015. A margem operacional atingiu 6%, um aumento de 1,3% em relação ao mesmo período de 2015.
A receita total do Grupo atingiu US$ 2,5 bilhões, e o crescimento tímido de 0,2% foi o primeiro após onze trimestres consecutivos de queda do indicador. A alta reflete o fortalecimento das moedas na América do Sul, principalmente a valorização do real. O lucro líquido atingiu US$ 4,7 milhões, comparado a um prejuízo líquido de US$ 113,3 milhões no terceiro trimestre de 2015.
No Brasil, a Latam ajustou sua oferta tanto em operações domésticas quanto internacionais. A oferta doméstica foi reduzida em 13,2%, levando a um aumento da receita por ASK de 8,6% no terceiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo trimestre de 2015. Já no internacional, a Latam também diminuiu sua oferta entre o Brasil e os EUA, alcançando uma redução de aproximadamente 31,5% no terceiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015. Mas, no geral, o Grupo Latam cresceu 4,9% sua oferta de voos internacionais no trimestre.
No período, a Latam encerrou o trimestre com índice de pontualidade de 87,2% nos seus voos, uma melhora de 1,8% em relação ao terceiro trimestre de 2015. A melhora reflete aumentos em todas as unidades de negócios de passageiros, com destaque para o aumento de 4,5% nas operações domésticas de países de língua espanhola.
A companhia espera iniciar uma retomada e fortalecer seus resultados em 2017, quando será lançado seu novo modelo de comercialização de passagens em voos domésticos, em que os passageiros pagarão por cada serviço adicional que quiserem.. O Brasil será um dos primeiros países a passar pela mudança.