Latam: Brasil será um dos primeiros a ter novas tarifas
Após anunciar, na noite de ontem (9), um novo modelo de segmentação de suas tarifas domésticas em toda a América Latina, a Latam Airlines revelou, por meio da CEO da unidade brasileira, Claudia Sender, que o Brasil será um dos primeiros países a pass
Após anunciar, na noite de ontem (9), um novo modelo de segmentação de suas tarifas domésticas em toda a América Latina, a Latam Airlines revelou, por meio da CEO da unidade brasileira, Claudia Sender, que o Brasil será um dos primeiros países a passar pela mudança.
“Sem dúvida no Brasil já implementaremos [o novo modelo] em 2017, mas ainda dependemos de questões tecnológicas”, disse Sender, em entrevista nesta manhã, sem revelar o cronograma exato das mudanças. Também passarão pelo processo Chile, Argentina, Peru, Colômbia e Equador.
No novo modelo de atuação, a Latam se assemelha às companhias low cost, oferecendo uma tarifa básica aos passageiros e deixando à escolha deles acrescentar serviços e benefícios que aumentem o preço. Desde a escolha do assento até a pontuação no programa de fidelidade e a alimentação – que terá cerca de 50 opções dependendo da rota –, tudo será personalizável, segundo a CEO da Latam Airlines Brasil, com poucas exceções. “O despacho de bagagem, por exemplo, é regulado pela Anac, então nisso não podemos mexer”, lembrou Claudia Sender.
Com as mudanças, a empresa estima que sua tarifa-piso caia até 20% nos voos domésticos na América Latina. “No Brasil, a redução deve ser próxima a esse patamar”, apontou a CEO.
“UNIVERSALIZAÇÃO”
O novo modelo de atuação da Latam, mesmo em um momento de retração da aviação doméstica, visa, segundo Claudia Sender, abrir espaço para um novo momento de crescimento do setor. “Buscamos a universalização do transporte aéreo, como um meio de deslocamento, e não serviço de luxo. Acreditamos que há uma grande demanda reprimida na aviação do Brasil, que tem uma média de meia viagem por passageiro ao ano”, destacou a CEO, lembrando que no Chile essa taxa dobra, e em países como a Inglaterra chega a três viagens por pessoa.
A empresa estima um aumento de 50% no volume de passageiros transportados até 2020. "Mas, para isso acontecer, o precisamos ter uma maior acessibilidade aos voos. E esse modelo de viagem, em que o passageiro pague pelo que quer utilizar [enquanto tem a opção de uma tarifa mais barata sem os benefícios] caminha nesse sentido."
TECNOLOGIA
Para facilitar esse processo, a Latam deverá disponibilizar o modelo personalizado de tarifas em todos os meios de distribuição: desde seu site, que passará por mudanças em breve, até os dispositivos móveis e os sistemas GDS. A ideia é que passageiro possa escolher no momento da compra o que irá acrescentar em seu voo, e ainda possa pagar no avião por algo que decida na hora – como uma alimentação diferente da escolhida anteriormente “Estamos trabalhando no layout, mas queremos que seja o mais transparente possível”, garantiu Sender.
A novidade também deverá contribuir para o processo de digitalização de todos os processos envolvendo o voo, como quer a Latam. “Queremos que tudo seja digitalizado. Cada vez mais o passageiro vai ter controle da sua jornada, por dispositivos que ele carrega. Não só a compra, mas também reembolso e outras funções”, citou.
Apesar disso, o que ainda não está definido, por enquanto, é a data de implementação de internet wi-fi em voos da Latam, como já ocorre nas concorrentes Gol e Avianca. “Temos o Latam Entertainment, que cumpre a função de dar conectividade ao entretenimento nos dispositivos dos passageiros, então será uma migração fácil”, disse Claudia, lembrando do aplicativo que, segundo a companhia, já teve cerca de dois milhões de downloads.
“Sem dúvida no Brasil já implementaremos [o novo modelo] em 2017, mas ainda dependemos de questões tecnológicas”, disse Sender, em entrevista nesta manhã, sem revelar o cronograma exato das mudanças. Também passarão pelo processo Chile, Argentina, Peru, Colômbia e Equador.
No novo modelo de atuação, a Latam se assemelha às companhias low cost, oferecendo uma tarifa básica aos passageiros e deixando à escolha deles acrescentar serviços e benefícios que aumentem o preço. Desde a escolha do assento até a pontuação no programa de fidelidade e a alimentação – que terá cerca de 50 opções dependendo da rota –, tudo será personalizável, segundo a CEO da Latam Airlines Brasil, com poucas exceções. “O despacho de bagagem, por exemplo, é regulado pela Anac, então nisso não podemos mexer”, lembrou Claudia Sender.
Com as mudanças, a empresa estima que sua tarifa-piso caia até 20% nos voos domésticos na América Latina. “No Brasil, a redução deve ser próxima a esse patamar”, apontou a CEO.
“UNIVERSALIZAÇÃO”
O novo modelo de atuação da Latam, mesmo em um momento de retração da aviação doméstica, visa, segundo Claudia Sender, abrir espaço para um novo momento de crescimento do setor. “Buscamos a universalização do transporte aéreo, como um meio de deslocamento, e não serviço de luxo. Acreditamos que há uma grande demanda reprimida na aviação do Brasil, que tem uma média de meia viagem por passageiro ao ano”, destacou a CEO, lembrando que no Chile essa taxa dobra, e em países como a Inglaterra chega a três viagens por pessoa.
A empresa estima um aumento de 50% no volume de passageiros transportados até 2020. "Mas, para isso acontecer, o precisamos ter uma maior acessibilidade aos voos. E esse modelo de viagem, em que o passageiro pague pelo que quer utilizar [enquanto tem a opção de uma tarifa mais barata sem os benefícios] caminha nesse sentido."
TECNOLOGIA
Para facilitar esse processo, a Latam deverá disponibilizar o modelo personalizado de tarifas em todos os meios de distribuição: desde seu site, que passará por mudanças em breve, até os dispositivos móveis e os sistemas GDS. A ideia é que passageiro possa escolher no momento da compra o que irá acrescentar em seu voo, e ainda possa pagar no avião por algo que decida na hora – como uma alimentação diferente da escolhida anteriormente “Estamos trabalhando no layout, mas queremos que seja o mais transparente possível”, garantiu Sender.
A novidade também deverá contribuir para o processo de digitalização de todos os processos envolvendo o voo, como quer a Latam. “Queremos que tudo seja digitalizado. Cada vez mais o passageiro vai ter controle da sua jornada, por dispositivos que ele carrega. Não só a compra, mas também reembolso e outras funções”, citou.
Apesar disso, o que ainda não está definido, por enquanto, é a data de implementação de internet wi-fi em voos da Latam, como já ocorre nas concorrentes Gol e Avianca. “Temos o Latam Entertainment, que cumpre a função de dar conectividade ao entretenimento nos dispositivos dos passageiros, então será uma migração fácil”, disse Claudia, lembrando do aplicativo que, segundo a companhia, já teve cerca de dois milhões de downloads.