Renato Machado   |   20/12/2016 13:02

CEO da Trivago: OTAs têm “grande problema a resolver”

A venda de viagens on-line atualmente não é perfeita. “Há um grande problema a ser resolvido, que é levar ao cliente o hotel ideal”. Foi assim resumida a questão pelo CEO da Trivago, Rolf Schrömgens, em entrevista ao programa CNBC Interview na &am

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Rolf Schrömgens, CEO da Trivago
Rolf Schrömgens, CEO da Trivago
A venda de viagens on-line atualmente não é perfeita. “Há um grande problema a ser resolvido, que é levar ao cliente o hotel ideal”. Foi assim resumida a questão pelo CEO da Trivago, Rolf Schrömgens, em entrevista ao programa CNBC Interview na última sexta-feira, quando o buscador abriu capital na bolsa de valores de Nova York (Nasdaq). Segundo o executivo, entender a fundo os desejos específicos de seus clientes e que tipo de hotel é ofertado a eles é o passo a ser dado no mercado.

Resolver o problema é uma questão de software, que envolve inteligência em algoritmos de análise de perfil de consumo dos clientes. “Não acredito que isto está acontecendo no momento, ninguém está entregando esse tipo de serviço e é um grande potencial a ser explorado”, afirmou.

Questionado se a saída seria apresentar mais imagens ou vídeos, o CEO da Trivago negou. “Não é sobre mostrar conteúdo, é mais sobre entender um hotel, o que é bom ou ruim nele. É também sobre o entendimento sobre ‘você’, saber o que o cliente espera, e então combinar essas informações. Ninguém está fazendo isso e é um problema que queremos solucionar.”

Apesar da abrangência das OTAs no mercado, Schrömgens acredita que há espaço para mais crescimento. “A venda de viagens on-line é muito pouco penetrada, apenas 33% das pessoas fazem reservas on-line”, disse. “Nós esperamos definitivamente que isso suba no ano que vem, com um crescimento superior a 10% no ano”, complementou, registrando que o mercado em geral cresce a taxas não maiores do que os 9%.

Por fim, o executivo se mostrou confiante com os resultados obtidos por acesso via smartphones. “A experiência móvel tem ido muito bem, nós fizemos a nossa transição para essa plataforma nos últimos três anos e atualmente o mobile já representa mais de 50% da nossa receita.”


*Fonte: CNBC Interview

conteúdo original: http://video.cnbc.com/gallery/?video=3000576977

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