Mercado de intercâmbios cresce 18% no pós-pandemia
Pesquisa Selo Belta 2023 revela grande interesse dos estudantes em uma formação e carreira internacional
O mercado brasileiro de educação internacional registrou um crescimento de 18% em 2022 em comparação com o ano pré-pandemia de 2019, consolidando o envio de 455.480 estudantes. Esses números foram revelados pela Pesquisa Selo Belta 2023, divulgada hoje pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio, a Belta.
O investimento necessário para um curso no Exterior também aumentou, chegando a uma média de US$ 8.307 em comparação com US$ 5.928 em 2019. No total, o mercado movimentou cerca de R$ 3,7 bilhões em programas educacionais. “O mercado de intercâmbio se estabilizou após o controle da covid-19, o que foi um dos principais fatores para o crescimento. Os estudantes estão em busca de novas oportunidades e observam no intercâmbio a possibilidade de combinar crescimento profissional, educação de qualidade e novas experiências”, explica o presidente da Belta,
Alexandre Argenta.
O público feminino continua a predominar a participação em intercâmbios. Em um contexto geral, a faixa etária de 25 a 29 anos agora ocupa a primeira posição, ultrapassando os jovens de 18 a 24 anos, corroborando com o crescimento da procura por programas de ensino superior (high education), que engloba cursos profissionalizantes, graduações e pós-graduações (MBA, Especialização, Mestrado ou Doutorado).
Outros programas de intercâmbios mantiveram suas posições, como os cursos de idiomas, que mantiveram o 1º lugar. Os estudantes que optaram por essa modalidade tem por objetivo aprofundar seus conhecimentos em inglês, seguido do espanhol e francês. O alemão, italiano e japonês foram idiomas que apareceram como interesse de estudo.
O principal objetivo para a realização dessa experiência é a oportunidade de conhecer países e culturas diferentes, representando 45% das motivações. Em seguida, há o interesse em investir em idiomas (29,2%) e vivenciar uma experiência internacional que combina estudo, trabalho e Turismo (10,6%). As maiores influências para essa decisão são as redes sociais, amigos que já fizeram intercâmbio e os pais.
“Motivados principalmente pelo distanciamento social, os intercambistas anseiam por experiências únicas e unir isso ao aperfeiçoamento de um idioma ou áreas de atuação é um grande diferencial. Estamos diante de uma nova perspectiva no mercado educacional", afirma o presidente da Belta.
Entre os destinos mais procurados, o Canadá ficou na 1ª posição do ranking, posição que lidera há 22 anos, seguido pelos Estados Unidos (2ª colocação), Reino Unido (3ª colocação), Irlanda (4ª colocação) e Austrália (5ª colocação). No total, 26 destinos aparecem como opções dos brasileiros.
A qualidade de vida do país continua sendo o principal motivo para a escolha do destino. Para as posições seguintes observa-se uma inversão no segundo e terceiro colocado comparado a 2019, no qual a qualidade do ensino se torna mais relevante do que a localização do país. Entretanto, questões como a desvalorização do real frente a outras moedas e a redução do poder aquisitivo interferem na realização do intercâmbio.
O investimento necessário para um curso no Exterior também aumentou, chegando a uma média de US$ 8.307 em comparação com US$ 5.928 em 2019. No total, o mercado movimentou cerca de R$ 3,7 bilhões em programas educacionais. “O mercado de intercâmbio se estabilizou após o controle da covid-19, o que foi um dos principais fatores para o crescimento. Os estudantes estão em busca de novas oportunidades e observam no intercâmbio a possibilidade de combinar crescimento profissional, educação de qualidade e novas experiências”, explica o presidente da Belta,
Alexandre Argenta.
O público feminino continua a predominar a participação em intercâmbios. Em um contexto geral, a faixa etária de 25 a 29 anos agora ocupa a primeira posição, ultrapassando os jovens de 18 a 24 anos, corroborando com o crescimento da procura por programas de ensino superior (high education), que engloba cursos profissionalizantes, graduações e pós-graduações (MBA, Especialização, Mestrado ou Doutorado).
Outros programas de intercâmbios mantiveram suas posições, como os cursos de idiomas, que mantiveram o 1º lugar. Os estudantes que optaram por essa modalidade tem por objetivo aprofundar seus conhecimentos em inglês, seguido do espanhol e francês. O alemão, italiano e japonês foram idiomas que apareceram como interesse de estudo.
O principal objetivo para a realização dessa experiência é a oportunidade de conhecer países e culturas diferentes, representando 45% das motivações. Em seguida, há o interesse em investir em idiomas (29,2%) e vivenciar uma experiência internacional que combina estudo, trabalho e Turismo (10,6%). As maiores influências para essa decisão são as redes sociais, amigos que já fizeram intercâmbio e os pais.
“Motivados principalmente pelo distanciamento social, os intercambistas anseiam por experiências únicas e unir isso ao aperfeiçoamento de um idioma ou áreas de atuação é um grande diferencial. Estamos diante de uma nova perspectiva no mercado educacional", afirma o presidente da Belta.
Entre os destinos mais procurados, o Canadá ficou na 1ª posição do ranking, posição que lidera há 22 anos, seguido pelos Estados Unidos (2ª colocação), Reino Unido (3ª colocação), Irlanda (4ª colocação) e Austrália (5ª colocação). No total, 26 destinos aparecem como opções dos brasileiros.
A qualidade de vida do país continua sendo o principal motivo para a escolha do destino. Para as posições seguintes observa-se uma inversão no segundo e terceiro colocado comparado a 2019, no qual a qualidade do ensino se torna mais relevante do que a localização do país. Entretanto, questões como a desvalorização do real frente a outras moedas e a redução do poder aquisitivo interferem na realização do intercâmbio.