Artur Luiz Andrade   |   15/04/2025 19:13
Atualizada em 15/04/2025 19:44

Adeus, Chapter 11: CFO da Tabhi (ex-Mondee) vem ao Brasil e fala sobre Orinter e Interep

Jesus Portillo, líder do grupo que agora se chama Tabhi, participa da WTM e passa recado aos agentes

PANROTAS / Filip Calixto
Ana Maria Berto, da Orinter, e Jesus Portillo, da Tabhi, na WTM Latin America 2025
Ana Maria Berto, da Orinter, e Jesus Portillo, da Tabhi, na WTM Latin America 2025

Mondee, a holding responsável por Orinter e Interep, agora chamada de Tabhi, enviou seu CFO Jesus Portillo à WTM Latin America 2025 para reafirmar seu compromisso com o mercado brasileiro. No começo do mês, o grupo recebeu um aporte superior a US$ 200 milhões por 25% da empresa, e com o investimento da TCW e Morgan Stanley, deixou o Chapter 11, prometendo estreitar os laços com os agentes de viagens e manter a linha de crescimento das subsidiárias na América Latina.

"Estamos enormemente agradecidos pela confiança dos agentes de viagens na Orinter, especialmente em um momento de incerteza após os movimentos nos Estados Unidos. Estamos, ainda, extremamente confiantes com o futuro que nos aguarda. Encerraremos 2025 como nosso terceiro ano consecutivo de crescimento. Desde que adquirimos a Orinter, a operadora segue crescendo em um ritmo acelerado. Ao revisar os planos estratégicos da empresa, só conseguimos encontrar ainda mais oportunidades de crescimento", afirma Portillo, acrescentando que a tônica é a mesma com a Interep.

Jesus Portillo também diz que a equipe local da Orinter, por meio de sua maior liderança Ana Maria Berto e sua maneira de estar sempre ao lado dos agentes de viagens, foi essencial para manter a credibilidade e garantir a continuidade dos planos de expansão.

O CFO também destacou o fortalecimento da nova marca Tabhi, que passa a consolidar algumas frentes do grupo, e ressaltou que o apoio de novos investidores — como a TCW e o Morgan Stanley — dará mais robustez financeira às operações. "Agora temos uma posição financeira muito mais sólida, com parceiros de altíssimo nível. Isso vai permitir transformar em realidade muitas oportunidades que antes ficavam no papel", pondera Portillo.

Residente em Austin, Texas, o CFO diz que o grupo vê potencial de expansão em outros países latinos, como México, Chile e Colômbia. A estratégia inclui buscar sinergias entre as empresas controladas na região, algo que até então funcionava de forma mais isolada. "Vamos trabalhar de maneira mais próxima com os times locais. Eu, pessoalmente, estarei mais presente na América Latina."

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