Karina Cedeño   |   16/02/2025 18:00
Atualizada em 17/02/2025 14:46

Convenção de Vendas: Godinho destaca diferenciais da CVC para agentes de viagens

Pela primeira vez na história, a CVC recebeu agentes de viagens multimarcas em sua Convenção de Vendas


PANROTAS / Emerson Souza
Fabio Godinho, CEO da CVC Corp
Fabio Godinho, CEO da CVC Corp

Pela primeira vez na história, a Convenção de Vendas da CVC 2025 recebeu agências de viagens multimarcas. Cerca de 100 agentes de viagens participaram, neste domingo (16), último dia de evento, de uma programação exclusiva, em paralelo à programação da plenária dedicada aos franqueados CVC.

“A gente sabe que vai ter que mudar se quiser sobreviver no longo prazo. Os grandes estão se juntando, como Gol e Azul, e o mercado vai concentrar cada vez mais. Teremos que nos unir se quisermos ficar de pé no futuro. Só os grandes vão ficar de pé”

Fabio Godinho, CEO da CVC Corp

O intuito de convocar os agentes de viagens para a Convenção de Vendas CVC é justamente para que eles conheçam as vantagens e assim ponderem vender exclusivamente com a operadora. De acordo com Godinho, os agentes de viagens precisam ficar perto de quem tem volume e escala.

“E não estou falando de se juntar apenas no Brasil, porque isso é pouco. Basta ver a nossa parceria com a Ávoris, a maior operadora de Turismo da Europa. Eles têm companhia aérea, são donos da Rede Barceló, com mais de 200 hotéis no mundo, têm navios, enfim, são grandes parceiros estratégicos. Estamos criando essa grande aliança global de empresas de Turismo. Também acabamos de assinar um contrato de 15 anos com a Amadeus, que é uma das maiores empresas de tecnologia ligadas ao Turismo no mundo. Então, estamos no caminho certo”

Fabio Godinho, CEO da CVC Corp

Reestruturação da CVC Corp

PANROTAS / Emerson Souza
Gustavo Paulus e Fabio Godinho, da CVC Corp
Gustavo Paulus e Fabio Godinho, da CVC Corp

Fabio Godinho também destacou o processo de reestruturação da CVC Corp. “Eu e a família Paulus não estávamos mais na CVC em 2018, antes da pandemia. Mas (quando a empresa entrou em crise), enxergamos uma oportunidade muito grande de voltar para resgatá-la. Vimos nela a próxima fase de transformação do Turismo e não permitiríamos que essa instituição deixasse de existir”, comenta Godinho.

“A família Paulus colocou R$ 300 milhões na CVC, logo de largada, de dinheiro deles, e isso mostra o quanto acreditamos na transformação da empresa. Colocamos um plano grande na mesa, junto com outros investidores, mais a família Paulus, e foram injetados R$ 800 milhões de reais de capital da CVC, em 2023, para ela poder girar. Organizamos toda a parte de geração de caixa, dos custos e tudo mais. Em 2023 zeramos a meta da CVC financeiramente pra que, então, pudéssemos nos concentrar no negócio”, conta Godinho.

"A CVC é a Itaú do Turismo"

PANROTAS / Emerson Souza
Fabio Godinho, CEO da CVC Corp
Fabio Godinho, CEO da CVC Corp

Fabio Godinho destacou mais diferenciais da empresa no mercado. Segundo ele, a CVC pode ser considerada o banco Itaú do Turismo no Brasil, pela confiança da marca, pela presença em todo o Brasil com pontos físicos e pelo seu rápido avanço tecnológico.

“O Itaú aprendeu a ser digital, hoje o que você faz em uma agência, faz em um aplicativo. O Itaú aprendeu a combinar os grupos, igual ao Walmart. O Walmart bate recorde de valorização de ação todo ano. Mas o Walmart não ia acabar por causa da Amazon? Vai ver o site do Walmart, o modelo de venda que eles têm, de buscar na loja, que chama Pickup In Store. É muito sofisticado. Então, estamos falando de empresas que aprenderam a sobreviver e a combinar o digital com o físico, que é o que a CVC já faz, com o figital”

Fabio Godinho, CEO da CVC Corp

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados