Laura Enchioglo   |   07/10/2024 23:50
Atualizada em 08/10/2024 00:25

Convenção Braztoa tem passeio com pinguins e tarde de chá galês; fotos

Após uma viagem de 12 horas saindo de Esquel, grupo de operadoras chegou a Puerto Madryn, no litoral

PANROTAS / Marluce Balbino
Grupo na reserva natural onde moram os pinguins
Grupo na reserva natural onde moram os pinguins

PUERTO MADRYN, CHUBUT, ARGENTINA - A Convenção Braztoa atravessou a província de Chubut no último domingo (6), partindo de Esquel para Puerto Madryn, na região litorânea - uma viagem que demorou exatas 12 horas, com a parada para o almoço. Já devidamente instalado, desta vez no Hayentray Grand Hotel, o grupo de operadoras que participam do pós-tour iniciou os passeios nesta segunda.

A cidade é conhecida pela possibilidade de avistamento de muitos animais ao longo do ano. Cada mês é a temporada de alguma espécie, o que permite que a região seja atrativa pela fauna por 365 dias. Na programação da Convenção, está a possibilidade de observar pinguins - como foi feito nesta segunda -, baleias, lobos marinhos e mais.

Passeios com muitos pinguins

A primeira parada de hoje (8) foi a Área Natural Protegida de Punta Tombo, que fica a aproximadamente duas horas e meia de Puerto Madryn. Apesar do tempo considerável na estrada, o destino final vale a pena: uma colônia de pinguins. Eles passeiam livremente pela reserva natural, então o contato com os animais pode ser relativamente próximo, respeitando, é claro, uma distância de segurança.

Na região vivem cerca de 200 mil casais de pinguins Magalhães, além de outros animais, como uma espécie de pato endêmica da Patagônia Argentina. Guanacos, pássaros e cuis - parecidos com um pequeno hamster - também podem ser vistos na região. Os pinguins estão acostumandos com a presença humana no espaço, mas podem ser agressivos ao chegar perto.

Uma tarde galesa

Depois de passear entre os pinguins, o grupo parou para o almoço na vinícola Las Bardas, onde também conheceu um pouco do processo de produção dos vinhos. A vinícola começou sua produção em 2018, com um Pinot Noir que os convidados puderam degustar.

A próxima parada foi um museu que ainda não está aberto ao público, na cidade de Trelew, próximo a Puerto Madryn. A cidade, que tem origem galesa, é conhecida pelo fóssil do maior dinossauro do mundo. O museu, portanto, é palentológico, e abrigará uma réplica do dinossauro que possui 40 metros de largura e 20 de altura. Foi encontrado cerca de 80% dos fósseis, portanto há uma noção bem próxima do que este animal chegou a ser. Por lá, não era permitido tirar nenhuma foto, por estar em obras, mas a réplica do dinossauro já estava montada.

De lá, o grupo foi à cidade de Gaiman, que também possui origens galesas. As raízes são mais fortes e a cidade conta até com escola bilíngue, que ensina espanhol e galês. Os convidados da Convenção encontraram com Marcela Plust, secretária de Turismo da cidade, e sua filha, que está aprendendo galês na escola. Marcela, inclusive, já morou no Brasil e fala português. Ela explicou alguns detalhes da cidade e acompanhou o grupo desde a primeira casa de Gaiman até a casa de chá Ty Gwyn.

A casa de chá foi fundada há 50 anos por Maria Elena Sanchez, que também recebeu o grupo no estabelecimento. Além do chá, os participantes puderam experimentar algumas delícias da cultura galesa, inclusive a chamada Torta Negra - a receita foi feita para que durasse por bastante tempo, então não leva leite ou ovos. Quando perguntada sobre quanto tempo dura o bolo pronto, Maria Elena brincou: "Dura mais que um casamento".

A PANROTAS viaja a convite da Braztoa com proteção Universal Assistance

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