Laura Enchioglo   |   08/10/2024 23:41
Atualizada em 09/10/2024 13:12

Operadores convidados da Convenção Braztoa avistam baleias em alto mar; fotos

Em Puerto Piramides, um pequeno vilarejo na Península Valdés, é possível fazer o passeio

PANROTAS / Marluce Balbino
Grupo embarcado para avistar baleias em alto mar
Grupo embarcado para avistar baleias em alto mar

PUERTO MADRYN, CHUBUT, ARGENTINA - A Convenção Braztoa 2024 foi à Península Valdés, mais especificamente no pequeno vilarejo de Puerto Piramides, para um passeio que dispensa palavras. Os operadores e seus acompanhantes puderam avistar - muitas - baleias em alto mar.

Estima-se que nesta região, em um raio de um quilômetro, podem ser encontradas cerca de 80 baleias. Por isso, ao adentrar em alto mar, elas estão presentes em qualquer lado que olhar. A espécie observada foi Franco Austral e o local é um berçário, onde ficam as mães e os filhotes.

Elas são geralmente pretas ou cinzas, com detalhes brancos, e podem apresentar calosidades devido às grandes colônias de cienídeos, que são piolhos de baleia. Alguns filhotes observados eram brancos, e há indícios de que eles podem permanecer nesta cor até a fase adulta, apesar de não ser comum.

O passeio foi realizado pela Peke Sosa Avistajes, em um barco que acomodava cerca de vinte e cinco pessoas. Ao chegar em alto mar, o capitão posiciona a embarcação na melhor localidade. O barco pode até seguir as baleias, mas não de forma rápida, já que é importante respeitar uma distância - a não ser que ela se aproxime do barco por livre e espontânea vontade, o que aconteceu! Algumas vezes, elas passaram debaixo da embarcação também.

Antes de Puerto Piramides, o grupo passou rapidamente por El Doradillo, uma praia onde se pode avistar baleias da areia. A praia é de precpício e fica funda muito rapidamente, o que permite que os animais se aproximem da faixa de areia.

Pinguins e elefantes marinhos

Depois do passeio, o grupo parou para o almoço em San Lorenzo, onde também tem uma colônia de pinguins, que foi uma das programações da tarde. Os convidados já haviam conhecido uma colônia de pinguins, em Punta Tombo. A diferença entre as duas é que a de San Lorenzo não possui cercas; o espaço para pedestres é delimitado por pedras, numa forma de respeitar a flora local. Os pinguins também andam livremente por lá, e há a possibilidade de se aproximar mais da praia, o que não é possível em Punta Tombo. Os pinguins vistos em San Lorenzo também são da espécie Magalhães. Todos eles possuem um detalhe branco em volta dos olhos, que se estende até o pescoço.


A última parada antes do jantar foi em Puenta Norte para observar elefantes marinhos. Neste caso, não é possível se aproximar muito da praia, então a observação é relativamente de longe. Mesmo assim, é possível ouvir os animais, que ficam deitados na praia. No local haviam machos, fêmeas e filhotes. Nesta espécie, o macho é muito maior do que a fêmea e possui uma pequena trompa, o que dá o nome do animal. Este dimorfismo sexual é o mais evidente entre mamíferos, deixando claro o gênero de cada um.

O jantar foi na Cantina El Náutico, com direito a frutos do mar e o aniversário de uma das participantes da Convenção. O espaço fica no centro de Puerto Madryn, que é bem movimentado. A cidade tem cerca de 165 mil habitantes.


Amanhã (9), o grupo volta para o Brasil, após uma viagem de dez dias por Chubut, na Patagônia Argentina.

A PANROTAS viaja a convite da Braztoa, com seguro viagem Universal Assistance

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