Pedro Menezes   |   15/08/2024 17:41
Atualizada em 15/08/2024 18:26

Decolar chega a US$ 1,3 bilhão em reservas no 2T24; lucro cresce 400%

Empresa informou que parcela dos lucros será reinvestida no Brasil para buscar uma maior fatia de mercado


Divulgação
As receitas cresceram 12% para US$ 185 milhões (R$ 1,01 bi), impulsionadas, segundo a empresa, por uma forte Take Rate de 13,8%
As receitas cresceram 12% para US$ 185 milhões (R$ 1,01 bi), impulsionadas, segundo a empresa, por uma forte Take Rate de 13,8%

Divulgados os resultados operacionais e financeiros da Decolar.com referentes ao segundo trimestre de 2024, encerrado no dia 30 de junho de 2024. Destaque para um crescimento de 397% no lucro líquido ajustado, além de US$ 1,3 bilhão (R$ 7,13 bilhões) proveniente das reservas brutas (+4%).

  • As reservas brutas aumentaram 4% para US$ 1,3 bilhão (R$ 7,13 bilhões), em parte impactadas por "ventos contrários significativos" relacionados ao câmbio em toda a região. As tendências de negócios subjacentes, no entanto, permanecem robustas, pois em base neutra em câmbio as reservas brutas aumentaram 37%.

  • As receitas cresceram 12% para US$ 185 milhões (R$ 1,01 bi), impulsionadas, segundo a empresa, por uma forte Take Rate de 13,8%. Em uma base neutra em termos de câmbio, as receitas cresceram 46%.

  • O EBITDA ajustado, por sua vez, subiu 22% para US$ 36,7 milhões (R$ 201,3 mi), em relação ao 2T23, atribuído à melhoria da eficiência operacional e ao crescimento das vendas de pacotes de viagem de margem mais alta.

  • O lucro líquido ajustado aumentou, por sua vez, realmente surpreendeu ao crescer 397%, atingindo US$ 30,2 milhões (R$ 165,6 mi) no 2T24, em comparação com os US$ 6,1 milhões (R$ 33,4 milhões) no 2T23.

  • A Decolar informou ainda que as reservas brutas B2B e White Label mantiveram fortes níveis de desempenho, crescendo 43% e 7%, respectivamente. Combinados, eles representaram 18% do total de reservas brutas.

  • O fluxo de caixa operacional também foi positivo (US$ 12,7 milhões - R$ 69,6 mi), enquanto o caixa total chegou a US$ 204 milhões (R$ 1,11 bilhão), uma queda de US$ 39,5 milhões (R$ 216,7 mi) devido a mudanças temporárias no capital de giro e aos pagamentos de dividendos aos acionistas preferenciais.

  • Por fim, os membros do programa de fidelidade cresceram 65% neste 2T24, para 27,9 milhões, enquanto o número de transações via aplicativo atingiram um recorde de 49,1% do total de transações no trimestre.

  • A forte execução comercial aliada às tendências saudáveis da demanda ainda impulsionaram o crescimento nas vendas de hotéis e voos domésticos, apesar das enchentes no Rio Grande do Sul.

  • O Brasil, uma vez mais, ganhou destaque nos números. Tanto é que, no segundo trimestre, o País respondeu por 43% das reservas brutas e 51,2% das transações gerais da Decolar. As reservas brutas no mercado brasileiro chegaram a US$ 586 milhões (R$ 3,21 bilhões), um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o número de transações ultrapassou os 1,24 milhão, alta de 26% em relação ao 2T23.


"O forte desempenho da Decolar no segundo trimestre foi impulsionado por nossos esforços comerciais contínuos para melhorar nosso mix de receitas por meio de maiores vendas de pacotes, além da demanda robusta em nossos principais mercados, Brasil e México. Outro pilar fundamental da nossa estratégia de crescimento são as operações B2B e White Label da Decolar, que continuam a crescer"

Damian Scokin, CEO da Decolar

Reinvestir para ganhar mercado no Brasil

“Nosso foco no crescimento de receitas não aéreas continuou gerando resultados positivos, com nossa Take Rate aumentando 96 pontos-base ano a ano para 13,8% e as receitas aumentando 12% ano a ano para US$ 185 milhões. Além disso, nossas receitas cresceram 46% ano a ano. Continuamos a reinvestir uma parcela significativa de nossos lucros de volta no negócio para capturar participação de mercado adicional, particularmente no Brasil e no México. Ao mesmo tempo, continuamos fortemente focados em eficiências de custo, especialmente com relação às despesas gerais e administrativas e de tecnologia e produtos"

Amit Singh, CFO da Decolar

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