Artur Luiz Andrade   |   19/01/2023 17:22
Atualizada em 19/01/2023 17:30

A amarelinha voltou? Master franqueados analisam nova fase da CVC

Empresários com décadas de CVC acreditam nas entregas da nova diretoria da CVC Corp

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Mario Guaspari (RS), Serguey Jr. (ES), José Carlos Quilici (PR), Wagner Moreira (SP), Eugênio Monteiro (AL e SE) e Claudio Vila Nova (DF)
Mario Guaspari (RS), Serguey Jr. (ES), José Carlos Quilici (PR), Wagner Moreira (SP), Eugênio Monteiro (AL e SE) e Claudio Vila Nova (DF)
Uma empresa do tamanho e com a história de décadas da CVC Corp gera uma quantidade enorme de notícias diariamente, servindo, inclusive, como balizadora do mercado, apontando tendências no comportamento do viajante e do trade em geral. Nos últimos três anos, com a chegada de uma nova administração em abril de 2020, as notícias envolvendo a CVC, incluindo o período da pandemia, fizeram muito barulho nos veículos de comunicação do trade e também nos de público final: de demissões a novas contratações, reestruturação da empresa à nova estrutura física em Santo André, de aquisições aos balanços trimestrais, a CVC gerou muita mídia espontânea e também muita especulação e rumores no mercado.

Na semana passada, mais duas etapas da reestruturação geraram notícias , inclusive aqui no Portal PANROTAS: a CVC anunciou a demissão de 100 colaboradores, muitos deles terceirizados, segundo comunicado da própria CVC, e houve o fim do contrato com a master franquia de Sergipe. NOTA DA REDAÇÃO: A ex-master franqueada da CVC Sergipe, Carol Asencio, procurou a reportagem da PANROTAS para esclarecer que foi ela quem pediu o fim do contrato. A CVC havia informado, erroneamente, à PANROTAS, que a decisão havia sido da empresa. Com o questionamento da empresária de Sergipe, procuramos a CVC novamente, e houve a confirmação de que a franqueada pediu para terminar o contrato, o que foi feito amigavelmente há poucos dias. Por isso retificamos a informação publicada originalmente.

A maioria dos master franqueados está renovando contratos entre o fim de 2022 e o começo deste ano, e, segundo apurado pelo Portal PANROTAS, a CVC Corp decidiu não renovar alguns e voltar com outros, como no caso do Rio de Janeiro, que estava sem um master e agora já tem um novo definido, a ser anunciado ainda hoje.

A figura dos master franqueados, aliás, foi alvo de um desses rumores típicos das grandes corporações: estaria a CVC Corp querendo acabar com essa figura e levar a gestão das franquias diretamente para a matriz? Foi um questionamento negado pela empresa ainda na gestão de Daniela Bertoldo à frente do B2C da CVC Corp (ela deixou a empresa em 2022), e que também é refutado pelos fatos: a maioria dos master já renovou com a CVC por mais dez anos e a praça do Rio de Janeiro tem de volta um master franqueado, depois de um hiato.

As notícias da semana passada ganharam as páginas de jornais do Brasil todo, mas incomodaram alguns master franqueados, que disseram que as análises publicadas por alguns veículos eram "distorcidas e longe da realidade".

Claudio Vila Nova, master da CVC Distrito Federal, Eugênio Monteiro, CVC Alagoas e Sergipe, José Carlos Quilici, CVC Paraná, Mario Guaspari, CVC Rio Grande do Sul, Serguey Junior, CVC Espírito Santo, e Wagner Moreira, CVC Bauru, Rio Preto (SP) e região falaram, via zoom, com a reportagem do Portal PANROTAS.

Segundo eles, a iniciativa foi do grupo, sem intermediação da área de comunicação ou da diretoria da CVC Corp. O objetivo: esclarecer o momento da empresa para os franqueados e master franqueados, contar como foi o processo de repactuação dos contratos e como está a relação com a nova diretoria B2C, nas figuras de Túlio Oliveira e Vivi Pio.

No geral, foram depoimentos elogiosos à nova diretoria, de quem esperava há anos por mudanças como uma plataforma que desse competitividade para as lojas, contratos mais justos e relação mais transparente e próxima com os gestores. Além de produtos e preços competitivos. O Portal PANROTAS já ouviu, em diversas vezes, franqueados e master que saíram da empresa, com visões diferentes. Veja aqui também. E aqui.

PANROTAS / Emerson Souza
Parte da diretoria da CVC Corp: Tulio Oliveira, Melina Vidaller, Rodrigo Sienra, Piscila Bures, Paula Domingues, Fábio Mader, Jeanine Pires, Leonel Andrade, Claudia Pinheiro e Marcelo Clara
Parte da diretoria da CVC Corp: Tulio Oliveira, Melina Vidaller, Rodrigo Sienra, Piscila Bures, Paula Domingues, Fábio Mader, Jeanine Pires, Leonel Andrade, Claudia Pinheiro e Marcelo Clara
Segundo o grupo, todas as reivindicações de contratos foram feitas; a escolha de Vivi Pio como diretora de Vendas foi a melhor dos últimos anos para as franquias; a plataforma Atlas está trazendo mais conhecimento sobre os clientes e mais consumidores para as lojas; e as vendas, graças à nova Fábrica de Produtos, implantada pelo diretor executivo de Produtos e Operações, Fábio Mader, já estão maiores que em 2019.

A amarelinha voltou? Segundo os master franqueados ouvidos pelo Portal PANROTAS, sim. E quem saiu, de acordo com alguns deles, é porque não estava crescendo ou vendendo como esperado. “Tinham que sair mesmo”, disse um dos entrevistados. Em entrevista à parte, o master do Mato Grosso, Oiran Gutierrez, também presidente da Abav-MT, concorda com os pontos dos colegas de master franquias.

Confira a seguir um resumo do que disse cada master franqueado ouvido pela PANROTAS. São empresários com décadas de CVC, ou seja, pegaram diversas gestões, dos fundadores (Guilherme Paulus e Valter Patriani), passando pelo Carlyle e as lideranças de Luiz Eduardo Falco, Luiz Fogaça e agora Leonel Andrade. Se estão satisfeitos e otimistas, depois de tudo o que vivenciaram na empresa, especialmente a difícil fase Carlyle, já é um bom sinal, pois nesse período, não foram poucos os master e franqueados que também nos procuraram para reclamar de gestões passadas. Olhando para o presente e para frente, vamos aos relatos.

JOSÉ CARLOS QUILICI, PARANÁ

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José Carlos Quilici
José Carlos Quilici
Com 34 anos de CVC e 66 lojas no Paraná, Quilici está revoltado com o que chama de fake news contra a CVC por conta das últimas demissões. Um jornal de Minas Gerais chegou a relacionar as demissões com uma crise do governo Lula, para ficarmos apenas em uma das teorias espalhadas pelo País.

“A CVC vive seu melhor momento, com liderança indiscutível de mercado tanto no B2C quanto no B2B. Todos querem abrir loja agora, mas eu duvido que alguém chegue a 200 lojas. A CVC tem 1,1 mil e só diminuiu (de 1,4 mil) por causa da pandemia. Os investimentos dos últimos três anos, em plena pandemia, estão rendendo frutos agora. Nosso CEO (Leonel Andrade) acertou a casa”, afirma Quilici.

Ele destaca quatro pontos que já fazem a diferença nesse momento para as franquias:
- a nova plataforma Atlas;
- o marketplace de crédito;
- o programa de fidelidade (que ainda está em implantação nas lojas);
- hub de pagamentos.

“Tenho mais de 30 anos de CVC e vejo que o DNA da companhia está de volta”, diz, em uma frase repetida por quase todos os master. E ele cita a volta de profissionais “que não deveriam ter saído”, como o próprio Fabio Mader, e Orlando Palhares, especialista em cruzeiros.

Segundo Quilici, os master franqueados investem na companhia, buscam novos franqueados e são os maiores interessados em que tudo funcione bem para os dois lados. “Se não estivesse bem, nós próprios não iríamos investir na empresa”, continua, tecendo ainda muitos elogios à gestão de Leonel (Andrade), Túlio (Oliveira) e Vivi (Pio). “O resto é fake news.”

NOVOS CONTRATOS

Uma das grandes discussões na reestruturação da companhia foi em relação aos contratos para renovação com as franquias e os master franqueados. Segundo Quilici, “tudo o que pedimos foi aprovado pela diretoria. Inclusive a retirada de regras absurdas do contrato anterior. O contrato hoje é bom”. O diretor da CVC no Distrito Federal, Vila Nova, concorda com Quilici: “varamos várias madrugadas estudando os contratos e o Leonel aprovou todas as sugestões. Hoje é um contrato justo e bom para todas as partes”.

Eugênio Monteiro, de Alagoas e Sergipe, comenta que as cláusulas do novo contrato repactuado “estão justas”.

EUGÊNIO MONTEIRO, ALAGOAS E SERGIPE

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Eugênio Monteiro, de Alagoas e Sergipe
Eugênio Monteiro, de Alagoas e Sergipe
Eugênio Monteiro tem 20 anos de CVC e começou o ano com um grande desafio: assumir a base de Sergipe, onde a CVC efetuou a troca de master franqueado. Com isso, o Estado ficou com apenas duas lojas, que agora se somam às nove de Alagoas.

O desafio é grande, mas ele está otimista e já trabalhando na reabertura de lojas em Aracaju e região.

“O momento da CVC é muito bom, como disse o Quilici. O relacionamento com a diretoria é bom, o sistema Atlas está voando e o suporte que a matriz nos dá para prospectar novas lojas está funcionando. Estamos vibrando”, afirma.
As metas de vendas em Alagoas, segundo ele, estão sendo batidas com folga e em breve ele acredita que os dois Estados já tenham cerca de 20 lojas CVC.

SERGUEY JUNIOR, ESPÍRITO SANTO

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Serguey Jr.
Serguey Jr.
Master franqueado da CVC no Espírito Santo, no comando de 19 lojas, Serguey Junior, também está com as metas adiantadas este mês. As vendas, segundo ele, voltaram, graças às promoções e à tecnologia que foi colocada nas lojas.

“Acho muito importante que agora sabemos mais sobre a jornada do cliente. Onde e o que busca, o que consulta... Com o Atlas, se o cliente abandona o carrinho em uma compra on-line, os dados são passados à loja mais próxima e um vendedor pode ser pró-ativo com esse potencial viajante”, conta. “A sinergia das plataformas com o operacional, o backoffice e as lojas é grande.”
De acordo com ele, houve sim muito ruído e reclamações durante a pandemia, mas a companhia trouxe para 2023 velocidade e rapidez. “Tudo o que pedimos lá em 2015 e que em 2020 ainda não tínhamos agora temos. Por isso digo, se você quer abrir uma agência de viagens agora, veja a CVC como opção. Com essa tecnologia, conseguimos vender o que o cliente quer e com o melhor custo-benefício”, explica Serguey, que tem 11 anos de CVC. Para ele, a virada de chave para o novo momento da CVC foi a entrega da plataforma Atlas, em meados de 2022, durante convenção da empresa.

“Brigávamos muito para termos no mínimo o que o mercado tem em termos de tecnologia. Hoje temos isso e com segurança”, analisa, lembrando que atualmente a maioria das vendas começa no WhatsApp e depois segue nos demais ambientes, então é preciso ter estrutura e segurança e esse caminhar juntos do on-line e da loja. Isso não vai acabar nunca.”

WAGNER MOREIRA, BAURU E RIO PRETO (SP)

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Wagner Moreira
Wagner Moreira
Wagner Moreira tem 32 anos de CVC e comanda 46 lojas em Bauru e São José do Rio Preto, no Interior de São Paulo. Só em Rio Preto são oito lojas, contra seis que existiam em Sergipe, um Estado, segundo ele, com PIB três vezes maior que sua cidade. Para ele, a CVC está acertando nas decisões e arrumando a casa para uma gestão melhor. “Nenhum master, que eu saiba, saiu porque quis. A CVC não quis renovar”, afirma.

A parte tecnológica é um dos destaques na nova fase. Ele lembra que os sistemas operacionais e de vendas não integravam o físico e o on-line e hoje isso é possível, com um ajudando o outro.

“Só não estamos melhores (em vendas) porque os fornecedores não acompanharam a retomada. Há rotas ainda voltando, destinos com menos frequências... Quando as companhias voltarem com todas essas ofertas, vamos crescer mais”, analisa ele, que está com vendas 12% acima de 2019.

“Não há lugar melhor no Turismo que a CVC. Tem a melhor estrutura, está voltando com seu DNA forte de varejo, e está com produtos competitivos. Antes tínhamos problemas com os preços das OTAs. Hoje não perdemos para nenhuma OTA, temos competitividade.”

Moreira, que comanda lojas em 35 cidades dessa região paulista, destaca ainda a tecnologia que faz a loja acompanhar toda a jornada do cliente e itens como o orçamento dinâmico, o acompanhamento de promoções, entre outros.

CLAUDIO VILA NOVA, DISTRITO FEDERAL

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Claudio Vila Nova
Claudio Vila Nova
Com 26 anos de CVC e 28 lojas no Distrito Federal, Claudio Vila Nova é um dos mais indignados com as notícias negativas em relação à CVC, derivadas das demissões na semana passada. Segundo ele, as vendas estão indo muito bem, a nova diretoria acertou a empresa e os master franqueados, que renovaram com a empresa por mais dez anos, ele inclusive, teriam tirado o time de campo se vissem que a proposta da companhia não fosse boa.

“A nova diretoria nos ouve, nos ajuda com as demandas regionais, quer que a companhia cresça e sabe que isso fazemos unidos”, destaca. Segundo ele, as mudanças feitas com a chegada de Túlio Oliveira e Vivi Pio, e a Fábrica de Produtos implementada por Fábio Mader, trouxeram a receita de sucesso pela qual todos estavam esperando. “Isso trouxe de volta nossa competitividade. Estamos bombando de vender”, garante ele, que também vai bater a meta do mês antes do dia 25.

Vila Nova também elogia a volta das ações da CVC na mídia, incluindo ações regionais, e o impulsionamento nas redes sociais das lojas.

Pedidos antigos, como a venda no boleto à distância, a inteligência de dados, a digitalização e os novos contratos, foram atendidos e são entregas reais da nova diretoria. “Há uma relação de confiança, em via dupla”, garante.

MARIO GUASPARI, RIO GRANDE DO SUL

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Mario Guaspari
Mario Guaspari
São 56 lojas no Rio Grande do Sul comandadas pelo master Mário Guaspari, que tem 24 anos de CVC. Uma mudança que todos os master ouvidos pela PANROTAS e que Guaspari destaca, é o novo perfil da antiga diretoria de Sourcing, hoje Produtos e Operações. Para eles Sourcing nunca funcionou e o gerente de Produtos precisa também ser um vendedor, uma pegada que Fabio Mader está dando ao departamento.

“Fico triste de ver muitos dando ênfase às fake news. Nosso negócio é muito bom. Tivemos diretores bons e ruins nos últimos anos, e estamos muito felizes com a atual diretoria, que fez tudo o que podia fazer em plena pandemia. E passamos por essa crise, as vendas estão acontecendo, vamos trabalhar para sanar as sequelas deixadas”, analisa Guaspari.

Para ele, o foco da empresa agora está certo, que é em vendas, em crescer, depois de três anos perdidos. “O que mais gosto neste momento? A transparência. Falar mal agora chega a ser injustiça”, lamenta.

Ele também destaca a falta de voos para que o crescimento seja mais rápido, mas está confiante na “volta da amarelinha”. E elogia a escolha de Vivi Pio, que está na empresa há cerca de 30 anos.

“A Vivi está na CVC há quase 30 anos e foi um tiro de mestre da nova diretoria. Outras diretorias passaram, ela estava lá e ninguém enxergou”, aponta, destacando ainda o remanejamento de Túlio Oliveira de TI para o B2C. “Isso mostra que a nova CVC valoriza quem trabalha bem. O master que trabalha não tem problema. Por isso, procuramos a PANROTAS; faltava falar o lado da franquia, da loja”, finaliza ele.

MATO GROSSO

PANROTAS / Emerson Souza
Oiran Gutierrez
Oiran Gutierrez
Paralelamente à reunião com esses seis master franqueados, a PANROTAS também foi procurada e ouviu Oiran Gutierrez, presidente da Abav-MT e master para o Mato Grosso.

Segundo ele, as vendas na região nunca estiveram tão bem, até 12% acima de 2019, graças à promoção Liquida Verão, lançada em janeiro. Porto Seguro, Rio de Janeiro, Alagoas e Porto de Galinhas (PE) são os destaques em vendas. E ainda os circuitos europeus e o marítimo.

“Em 2020 estávamos desesperados, mas o Guilherme Paulus, em um encontro, falou para confiar no Leonel Andrade e hoje vemos que foi acertado. A CVC mudou e engrenou”, afirma. Para ele, Vivi Pio “é o cara que a gente precisava nessa diretoria” e as promoções criadas por Fabio Mader estão “imbatíveis”. Gutierrez foi um dos master que renovaram com a CVC por mais dez anos. A região comandada por ele conta com 29 lojas e mais três estão a caminho para este ano. Gutierrez tem 22 anos de CVC.

DIREITO DE RESPOSTA
Ex-franqueada e master franqueada da CVC, Marcela Ferraz Candioto enviou a seguinte carta ao Portal PANROTAS, comentando a reportagem e fala de alguns entrevistados:

"Prezados, vimos através desta prestar alguns esclarecimentos relacionados a máteria publicada por esse portal em 18 de janeiro de 2021, intitulada “A Amarelinha Voltou? Master franqueados analisam nova fase da CVC.

Foi atribuída à Wagner Moreira e a Mário Guaspari respectivamente as seguintes frases: “Nenhum master, que eu saiba, saiu porque quis. A CVC não quis renovar” e “O master que trabalha não tem problema”.

Entretanto, essas afirmações são extremamente falaciosas e chegam a ser uma ofensa aos franqueados e master franqueados que escolheram encerrar a relação com a franqueadora e mantiveram o silêncio sobre o assunto em respeito a ética comercial.

Por isso, considerando que afetam diretamente a forma como sou visualizada pelo mercado de atuação, sirvo da presente para utilizar meu direito de resposta.

Informo que a relação existente entre eu e CVC se encerrou principalmente em decorrência da falta de competitividade de seus produtos com o mercado e ausência de um suporte efetivo (fatos esses que a considerável tempo vinham ocorrendo). Por via de consequência, foi comunicado por mim o encerramento dos contratos então vigentes.

Ou seja (i) não foi a CVC que decidiu por encerrar o contrato; e (ii) não foi por falta de trabalho por parte do master/franqueado, que ocorreram problemas.

Após o desligamento da CVC e prosseguimento da atividade como uma “multimarcas” o faturamento das unidades aumentou consideravelmente, sendo possível realizar um atendimento que considero de maior qualidade e de forma mais bem individualizada/personalizada.

Sendo isso o que se tinha para o momento, fico a disposição através dos contatos divulgados para esclarecimentos que se fizerem necessários.

MARCELA FERRAZ CANDIOTO".

Atualizada às 17h22 do dia 19/1.

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