Terceiro trimestre respondeu por metade das vendas da CVC Corp no ano
Companhia vendeu 50% do volume do ano nesse período
A CVC Corp divulgou no final desta sexta-feira, 12 de novembro, seu balanço do terceiro trimestre de 2021 (julho a setembro), quando registrou vendas de R$ 2,9 billhões (R$ 2,6 bilhões apenas no Brasil), com acumulado de R$ 5,9 bilhões no ano. Ou seja, o terceiro trimestre foi responsável por 50% das vendas da companhia em 2021, incluindo Brasil e Argentina. As reservas totais (embarcadas no período) foram de R$ 2,6 bilhões.
A receita líquida foi de R$ 230 milhões, com margem de 8,9% e prejuízo de R$ 81,9 milhões. As perdas acumuladas no ano chegam a R$ 342 milhões em nove meses. O EBITDA ajustado está negativo em R$ 227 milhões no ano.
Olhando apenas as operações no Brasil, as reservas confirmadas são 64% do mesmo trimestre em 2019, no pré-pandemia. Considerando apenas setembro, as vendas chegaram a 72% do pré-pandemia, com 92% no doméstico e 44% no internacional, que ainda tinha muitas fronteiras fechadas, como a dos Estados Unidos.
A companhia também destacou a recuperação do take rate frente ao 2T21, o qual avançou 0,6 p.p. para 8,9%, com maior participação no embarque de vendas realizadas este ano, as quais possuem margem mais elevadas daquelas realizadas pré-pandemia, ainda que o mix de aéreo tenha sido maior no 3T21, especialmente no B2B.
Vale lembrar que as vendas de outubro (já no balanço do último trimestre do ano) deverão ser afetadas pela queda dos sistemas de vendas da empresa por cerca de duas semanas, depois de ter sofrido ataque de um hacker em 2 de outubro. A empresa diz que não foi constatado vazamento de dados.
“Adentramos o quarto trimestre otimistas com o desempenho do Turismo doméstico, cujas vendas já são similares às observadas no mesmo período de 2019, e antevendo um crescimento mais acelerado das vendas para destinos no Exterior, à semelhança do verificado no nacional meses atrás. A conclusão do aumento de capital propiciou reforço de caixa para sustentar as operações nos próximos meses e permanecemos atentos ao ritmo da retomada e eventuais necessidades adicionais de financiamento”, analisou a companhia no documento de divulgação do balanço ao mercado.
CAIXA
O caixa da CVC Corp em 30 de setembro somava R$ 663,5 milhões, 9,5% superior ao caixa observado na mesma data de 2020, com impacto de aproximadamente R$ 15 milhões de antecipação de recebíveis no período. Na mesma data, a dívida bruta somava R$ 1,1 bilhão (ante R$ 1,3 bilhão ao final do 2T21), esta beneficiada pelo aumento de capital no valor de R$ 454,2 milhões ocorrido
no trimestre.
B2B x B2C
De julho a setembro as vendas B2B (feitas via agências de viagens multimarcas) ultrapassaram as vendas B2C (realizadas pelas lojas CVC e pelos canais on-line). No B2B as reservas confirmadas foram de R$ 1,3 bilhão, com acumulado de R$ 2,5 bilhões no ano (+35% sobre o mesmo trimestre no ano passado). Já o B2C no 3T21 chegou a R$ 1,25 bilhões, com acumulado de R$ 2,7 bilhões, ligeiramente maior que o B2B.
No trimestre, o crescimento do B2B foi de 95% e do B2C de 58%. A soma dos dois canais chega a R$ 3,7 bilhões nos nove primeiros meses do ano, 40% a mais que em 2020.
“Em ambos os negócios, B2B e B2C, observa-se forte aumento, frente a meses anteriores, pela procura por viagens, favorecidas principalmente pelo aumento da confiança, decorrente também do avanço do programa de vacinação no país, maior proximidade da alta temporada e para viagens internacionais, com retomada progressiva ao longo do trimestre, face ao relaxamento de restrições à entrada em países de grande procura de turistas”, continua a companhia, em sua análise ao mercado.
LÍDERES DA CVC CORP ESTARÃO NO FÓRUM PANROTAS
TÍQUETE MÉDIO SUBIU
A CVC Corp embarcou 2,5 milhões de passageiros de julho a setembro, com acumulado de janeiro a setembro ficando em 5,6 milhões.
“O tíquete médio apresentou melhora significativa no período, atingindo R$ 912 no 3T21, contra R$ 795 no 2T21 e R$ 675 no 3T20.
Alguns fatores impactaram o tíquete médio no período, como aumento do preço médio de bilhetes aéreos, dentre eles o aumento gradativo de viagens internacionais que possuem, de maneira geral, tíquete médio maior, além de outras condições de mercado”, analisa a empresa.
REEMBOLSOS E CRÉDITOS
O volume de reembolsos processados no 3T21 gerou um impacto de R$ 30,8 milhões no período, montante similar ao observado no 2T21, sendo ambos majoritariamente compostos por viagens a destinos no Exterior.
O saldo em créditos de viagens gerados por conta dos efeitos da covid-19 era de R$ 829,9 milhões no final do 3T21, R$ 76,2 milhões inferior ao saldo do final de junho. “A Administração acredita poder acelerar o agendamento e embarques destes nos próximos meses, valendo-se do maior acesso a destinos no Exterior, regras mais claras quanto à admissão e do aumento da malha aérea.”
INADIMPLÊNCIA E MEIOS DE PAGAMENTO
No 3T21, a carteira própria atingiu R$ 159 milhões, dos quais, apenas 36% (R$ 57,5 milhões) são vendas pré-covid (até março/2020).
Em linha com a política de crédito mais conservadora adotada pela CVC Corp, o provisionamento dessa carteira pré-covid chega a 93,5%, em função da redução significativa do montante ao longo do ano de 2021, restando créditos com maior risco de inadimplência. “No trimestre, tivemos ainda um crescimento de 96,5% em nossa carteira pós-covid, com créditos de melhor qualidade.”
A inadimplência da carteira de financiamento próprio (a clientes do B2C), registrou melhora ao longo de 2021: 85% dos pagamentos têm ocorrido dentro do próprio mês, patamar superior, inclusive, a níveis usuais para companhia pré-pandemia (entre 70% e 75%). Ao longo do ano de 2021, a CVC Corp diz ter registrado melhora gradual nos recebimentos dos vencimentos, período no qual a inadimplência média foi de 15%.
“O comportamento das vendas à vista e em cartão de crédito no decorrer dos trimestres reforça o incentivo por uso de outros meios de pagamento que, por sinal, fez a política de crédito resultar em melhoria na inadimplência e no risco de carteira”, continua o documento.
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VISITE O SITE DE RI DA CVC CORP
A receita líquida foi de R$ 230 milhões, com margem de 8,9% e prejuízo de R$ 81,9 milhões. As perdas acumuladas no ano chegam a R$ 342 milhões em nove meses. O EBITDA ajustado está negativo em R$ 227 milhões no ano.
Olhando apenas as operações no Brasil, as reservas confirmadas são 64% do mesmo trimestre em 2019, no pré-pandemia. Considerando apenas setembro, as vendas chegaram a 72% do pré-pandemia, com 92% no doméstico e 44% no internacional, que ainda tinha muitas fronteiras fechadas, como a dos Estados Unidos.
A companhia também destacou a recuperação do take rate frente ao 2T21, o qual avançou 0,6 p.p. para 8,9%, com maior participação no embarque de vendas realizadas este ano, as quais possuem margem mais elevadas daquelas realizadas pré-pandemia, ainda que o mix de aéreo tenha sido maior no 3T21, especialmente no B2B.
Vale lembrar que as vendas de outubro (já no balanço do último trimestre do ano) deverão ser afetadas pela queda dos sistemas de vendas da empresa por cerca de duas semanas, depois de ter sofrido ataque de um hacker em 2 de outubro. A empresa diz que não foi constatado vazamento de dados.
“Adentramos o quarto trimestre otimistas com o desempenho do Turismo doméstico, cujas vendas já são similares às observadas no mesmo período de 2019, e antevendo um crescimento mais acelerado das vendas para destinos no Exterior, à semelhança do verificado no nacional meses atrás. A conclusão do aumento de capital propiciou reforço de caixa para sustentar as operações nos próximos meses e permanecemos atentos ao ritmo da retomada e eventuais necessidades adicionais de financiamento”, analisou a companhia no documento de divulgação do balanço ao mercado.
CAIXA
O caixa da CVC Corp em 30 de setembro somava R$ 663,5 milhões, 9,5% superior ao caixa observado na mesma data de 2020, com impacto de aproximadamente R$ 15 milhões de antecipação de recebíveis no período. Na mesma data, a dívida bruta somava R$ 1,1 bilhão (ante R$ 1,3 bilhão ao final do 2T21), esta beneficiada pelo aumento de capital no valor de R$ 454,2 milhões ocorrido
no trimestre.
B2B x B2C
De julho a setembro as vendas B2B (feitas via agências de viagens multimarcas) ultrapassaram as vendas B2C (realizadas pelas lojas CVC e pelos canais on-line). No B2B as reservas confirmadas foram de R$ 1,3 bilhão, com acumulado de R$ 2,5 bilhões no ano (+35% sobre o mesmo trimestre no ano passado). Já o B2C no 3T21 chegou a R$ 1,25 bilhões, com acumulado de R$ 2,7 bilhões, ligeiramente maior que o B2B.
No trimestre, o crescimento do B2B foi de 95% e do B2C de 58%. A soma dos dois canais chega a R$ 3,7 bilhões nos nove primeiros meses do ano, 40% a mais que em 2020.
“Em ambos os negócios, B2B e B2C, observa-se forte aumento, frente a meses anteriores, pela procura por viagens, favorecidas principalmente pelo aumento da confiança, decorrente também do avanço do programa de vacinação no país, maior proximidade da alta temporada e para viagens internacionais, com retomada progressiva ao longo do trimestre, face ao relaxamento de restrições à entrada em países de grande procura de turistas”, continua a companhia, em sua análise ao mercado.
LÍDERES DA CVC CORP ESTARÃO NO FÓRUM PANROTAS
TÍQUETE MÉDIO SUBIU
A CVC Corp embarcou 2,5 milhões de passageiros de julho a setembro, com acumulado de janeiro a setembro ficando em 5,6 milhões.
“O tíquete médio apresentou melhora significativa no período, atingindo R$ 912 no 3T21, contra R$ 795 no 2T21 e R$ 675 no 3T20.
Alguns fatores impactaram o tíquete médio no período, como aumento do preço médio de bilhetes aéreos, dentre eles o aumento gradativo de viagens internacionais que possuem, de maneira geral, tíquete médio maior, além de outras condições de mercado”, analisa a empresa.
REEMBOLSOS E CRÉDITOS
O volume de reembolsos processados no 3T21 gerou um impacto de R$ 30,8 milhões no período, montante similar ao observado no 2T21, sendo ambos majoritariamente compostos por viagens a destinos no Exterior.
O saldo em créditos de viagens gerados por conta dos efeitos da covid-19 era de R$ 829,9 milhões no final do 3T21, R$ 76,2 milhões inferior ao saldo do final de junho. “A Administração acredita poder acelerar o agendamento e embarques destes nos próximos meses, valendo-se do maior acesso a destinos no Exterior, regras mais claras quanto à admissão e do aumento da malha aérea.”
INADIMPLÊNCIA E MEIOS DE PAGAMENTO
No 3T21, a carteira própria atingiu R$ 159 milhões, dos quais, apenas 36% (R$ 57,5 milhões) são vendas pré-covid (até março/2020).
Em linha com a política de crédito mais conservadora adotada pela CVC Corp, o provisionamento dessa carteira pré-covid chega a 93,5%, em função da redução significativa do montante ao longo do ano de 2021, restando créditos com maior risco de inadimplência. “No trimestre, tivemos ainda um crescimento de 96,5% em nossa carteira pós-covid, com créditos de melhor qualidade.”
A inadimplência da carteira de financiamento próprio (a clientes do B2C), registrou melhora ao longo de 2021: 85% dos pagamentos têm ocorrido dentro do próprio mês, patamar superior, inclusive, a níveis usuais para companhia pré-pandemia (entre 70% e 75%). Ao longo do ano de 2021, a CVC Corp diz ter registrado melhora gradual nos recebimentos dos vencimentos, período no qual a inadimplência média foi de 15%.
“O comportamento das vendas à vista e em cartão de crédito no decorrer dos trimestres reforça o incentivo por uso de outros meios de pagamento que, por sinal, fez a política de crédito resultar em melhoria na inadimplência e no risco de carteira”, continua o documento.
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