Conferência Phocuswright abordará nova era na indústria de viagens

PANROTAS / Artur Luiz Andrade

A Conferência Phocuswright deste ano, que será realizada de 19 a 21 de novembro em Phoenix, no Arizona (EUA), promete trazer uma abordagem diferente nesta edição. Com o tema "THE NEW AGE(NTS)", um trocadilho que une uma nova era com "agentes", o evento dará enfoque à nova era de viagens que se aproxima.

Neste novo cenário, a distribuição de viagens está sendo totalmente perturbada, à medida que novos paradigmas exercem a sua influência, enquanto a luta pelo controle do conteúdo, do cliente e da sua fidelidade atinge mais intensidade. A isso, somam-se as novas tecnologias, que geram constantes transformações.

Veja abaixo alguns dos principais insights a serem abordados durante o evento:

Novas plataformas sociais e tecnologias mais avançadas

• Antes o Google dominava o topo do funil, mas agora plataformas sociais como TikTok e Instagram entraram no jogo. A pesquisa conversacional disruptiva baseada em IA tambémoferece inspirações e recomendações de viagens mais inteligentes e personalizadas;
  
  
• Enquanto isso, as companhias aéreas estão adotando o NDC para diferenciar o conteúdo entre canais, com o objetivo de personalizar as ofertas, à medida que os sistemas legados e os GDS, outrora dominantes, são cada vez mais pressionados nesta nova dinâmica de distribuição;
  
  
• Os hotéis, por sua vez, muitas vezes seguem o exemplo das companhias aéreas. Estarão eles muito atrasados na sua busca para recuperar o controle sobre a distribuição?;
  
  
• Marcas fora do ecossistema de viagens tradicional – incluindo grandes varejistas, instituições financeiras e clubes de fidelização – estão no jogo, redefinindo o que significa ser uma agência de viagens on-line. Com uma gama de influenciadores, fontes de conteúdo e novos caminhos que levam à compra, as empresas de viagens devem saber onde estão e fazer escolhas ousadas para acompanhar tudo isso.
  
  

Clientes no controle

• Apesar dos esforços de grandes e médios fornecedores para “ter” o cliente, os seus perfis e dados, nesta nova era apenas o cliente é dono de si mesmo. Identidade soberana, cofres de dados pessoais, carteiras digitais seguras e outras tecnologias permitem que os consumidores fiquem no controle da situação;
  
  
• Com estas ferramentas à sua disposição, os viajantes decidirão como, quando e com quem partilhar os seus dados e informações pessoais, protegendo a sua privacidade e eliminando uma camada de atrito nas compras de viagens;
  
  
• Com a situação invertida, como os pioneiros da indústria podem continuar conquistando clientes e, mais importante, ganhar a sua confiança e lealdade a ponto de abrirem os seus perfis?
  
  

Agentes de viagens emergentes

• Apesar do grande entusiasmo e preocupação, ainda faltam alguns anos para que agentes de viagens totalmente autônomos executem planos sofisticados e concluam tarefas complexas para viajantes e empresas com pouca ou nenhuma direção;
  
  
• A reviravolta completa nas compras de viagens ainda não ocorreu, mas agentes emergentes e ferramentas transformadoras já estão em ação e aumentam cada vez mais as tarefas principais nas quais os viajantes se envolvem, à medida que procuram inspiração, planeiam, compram e organizam as suas viagens;
  
  
• Do planejamento inteligente de viagens à curadoria e análise personalizadas, essas ferramentas abrem novos domínios de eficiência, qualidade e economia de custos para viajantes e partes interessadas do setor. Aqueles que relegam esta nova realidade a algum futuro distante, fazem isso por sua própria conta e risco.

Agentes duradouros?

• Os rumores do fim dos agentes de viagens tradicional vieram e desapareceram... Será que os agentes pessoais e autônomos darão um golpe final até mesmo nos consultores de viagens mais tenazes?
  
  
• Com viajantes capacitados tomando as rédeas mais do que nunca e novas ferramentas eliminando o trabalho pesado de reunir opções e itinerários, o que acontece com o agente de viagens tradicional? Consultores experientes podem encontrar uma combinação vencedora ao implementar essas mesmas ferramentas de alta tecnologia para operar de forma mais eficaz, ao mesmo tempo que se aprofundam para oferecer aos clientes a experiência e o valor que a IA não pode (e nunca irá) fornecer?
  
  

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