Marcos Martins   |   20/06/2019 11:34
Atualizada em 01/07/2019 16:36

Argentina explica como se tornou referência em destino LGBT

Representantes da Câmara de Comércio Gay Lésbica Argentina (CCGLAR) e Argentina Tourist Board falam sobre estratégia do destino com foco na diversidade


Marcos Martins
Pablo de Luca e Gustavo Noguera, da CCGLAR e Argentina Tourist Board
Pablo de Luca e Gustavo Noguera, da CCGLAR e Argentina Tourist Board
NOVA YORK - A Argentina tornou-se uma referência positiva enquanto destino LGBT, resultado de um longo processo de aprendizado sobre inclusão e respeito. Não trata-se apenas de uma questão de direitos humanos, mas também de negócios, já que esse consumidor viaja duas a três vezes mais que a média. E dos quase sete milhões de turistas que visitam a Argentina por ano, 490 mil são da comunidade LGBT.

“Mostramos o compromisso que existe no governo ao apostar na igualdade e, ao mesmo tempo, realizamos a promoção tradicional, como qualquer outro produto turístico”, explica o presidente da Câmara de Comércio Gay Lésbica Argentina (CCGLAR), Pablo de Luca.

"Nos últimos 15 anos há um ativismo de homens, mulheres e pessoas trans, que trabalharam muito forte para igualar os nossos direitos após muita violência. Essas ações serviram de base, pois uma vez que há igualdade de leis, como a identidade de gênero e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, tudo fica mais simples."

DESTINOS
Buenos Aires é considerado um destino fácil de se trabalhar, pelo fato de ter bom posicionamento no Turismo, e a promoção da Argentina dedica foco também a outras cidades como Mendoza e Corrientes. Há um grupo de mais de 20 coordenadores em todo o país, que representam províncias e regiões menores, que trabalham juntos para desenvolver ações.

“Uma de nossas estratégias é promover os eventos importantes de cada destino, além de captar outros eventos internacionais”, ressalta o vice-presidente da CCGLAR, Gustavo Noguera.

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