Artur Luiz Andrade   |   01/04/2025 11:01
Atualizada em 01/04/2025 11:14

De que categorias são as companhias Norwegian Cruise Line, Regent e Oceania? Saiba aqui

Duas de luxo e uma contemprânea-premium: conheça os planos para Regent e Oceania

PANROTAS / Artur Luiz Andrade
O vice-presidente de Brand Finance and Strategy da Oceania e da Regent, Jason Worth
O vice-presidente de Brand Finance and Strategy da Oceania e da Regent, Jason Worth

Um dos maiores grupos de cruzeiros marítimos do mundo, a NCL Holdings, com sede em Miami, conta com três marcas distintas, que costumávamos classificar como contemporânea (Norwegian Cruise Line), premium (Oceania) e luxo (Regent Seven Seas).

Com os investimentos recentes nas três empresas, isso mudou:

  • Hoje a companhia já classifica a Norwegian Cruise Line como uma contemporânea-premium, especialmente após os investimentos nas classe Prima e Prima Plus (inaugurada com o Norwegian Aqua).
  • A Oceania Cruise passa a ser oficialmente considerada luxo (o que muitos clientes já o faziam), mas não all inclusive e sim com opções para o hóspede personalizar sua experiência a bordo.
  • E a Regent Seven Seas é o full ultra-luxury, com tudo incluso.

O vice-presidente de Brand Finance and Strategy da Oceania e da Regent, Jason Worth, recém-promovido ao posto, estava a bordo do lançamento do Norwegian Aqua, e conversou com a PANROTAS sobre essa diferenciação de marcas.

Os investimentos na classe Prima Plus foram detalhados pelo VP de Vendas Internacionais e Marketing, Jason Krimmel (leia aqui a entrevista exclusiva), e Worth focou nas duas marcas de luxo.

Sim, duas de luxo.

O Chief Luxury Officer da NCL Holdings, Jason Montague, em entrevista recente nos Estados Unidos, já havia explicado por que a empresa decidiu classificar as duas marcas como de luxo.

“As duas são de luxo e o que as diferenciam é que a Regent é ultra-luxo, all inclusive. E a Oceania é luxo com escolhas, com opções”, diz Jason Worth, durante nosso bate-papo a bordo do Aqua. “Com as opções que damos na Oceania você pode escolher se quer uma experiência all inclusive ou à la carte. Damos essa flexibilidade na Oceania Cruises.” A percepção do cliente já era de que a Oceania era uma empresa de luxo, que estava acima do premium, então a empresa apenas oficializou o que os investimentos e a resposta dos clientes já mostravam.

Também há uma diferenciação no tamanho dos navios, com a Regent com embarcações menores, para cerca de 800 passageiros e a Oceania com alguns passando dos 1,2 mil.

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Estela Farina, diretora Brasil, e Jason Worth
Estela Farina, diretora Brasil, e Jason Worth

Oceania Cruises

Com sete navios (Regatta, Insignia, Nautica, Marina, Riviera, Sirena e Vista, inaugurado em 2023), a Oceania Cruises aguarda a chegada da oitava embarcação, o Allura. Este será um irmão do Vista, com capacidade para 1,2 mil hóspedes.

“É um belo navio, onde lançamos várias novidades, incluindo restaurantes, como o Aquamar Kitchen, que traremos para o Allura”, conta Worth. “É nosso restaurante mais saudável, que levamos também para o Marina, depois de sua reforma, e que fica perto da área da piscina. É um sucesso.”

Allura é uma nova classe na Oceania e o primeiro navio foi o Vista. O Allura deverá ser entregue à empresa em julho deste ano.

Worth conta que a empresa está dando mais atenção ao Alasca, com o navio Riviera, com 1.250 passageiros. “É algo novo pra gente, estar lá com um navio maior, com mais restaurantes, alguns de especialidade, onde você pode também ter aulas de culinária ou de arte”, comenta. “A Oceania é o que chamamos de empresa “foodie”, e por isso as experiências gastronômicas se superam tanto a bordo, como nos destinos de parada.”

E vem aí uma nova classe de navios na Oceania, com embarcações maiores e mais amenidades a bordo. O projeto Quattro ainda não tem muitos detalhes mas mostra os investimentos da NCL Holdings no luxo.

Houve toda uma reestruturação no time c-level, com Jason Montague assumindo como chief officer da parte de luxo, e o próprio Worth promovido ao novo posto nas duas marcas. Os investimentos em novos navios ou reformas de navios de luxo chegam a US$ 5 bilhões.

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Jason Worth estará baseado em Miami (hoje está na Austrália)
Jason Worth estará baseado em Miami (hoje está na Austrália)

Regent 7 Seas

A Regent Seven Seas, empresa de ultra-luxo da NCL Holdings, e com tudo incluso, tem seis navios em sua frota, mas segundo a imprensa internacional, um deles, o Navigator, será vendido para uma empresa de residenciais (Crescent Seas). A companhia fica com o Voyager e Mariner, os dois primeiros da frota, e Explorer, Splendor and Grandeur. E um novo navio, Prestige, chega em 2026.

Até 2029, a Regent também terá uma nova classe, com dois novos navios, maiores, mas sem comprometer o ultra-luxo. Ainda não há detalhes e sim muita expectativa sobre como isso será feito.

No Brasil, segundo Estela Farina, as vendas das duas marcas estão muito bem, e há um time dedicado no escritório brasileiro para as empresas de luxo da NCL Holdings. O volume maior, claro, é na Oceania, com uma tendência de viagens em grupo. Na Regent, mais famílias, inclusive multigerações.

A PANROTAS viajou a convite da Norwegian Cruise Line, com proteção GTA



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