Laura Enchioglo   |   28/08/2024 16:52
Atualizada em 28/08/2024 17:03

2 navios devem ajudar na hospedagem para a COP30, em Belém

Dragagem é a principal obra a ser executada para possibilitar abrigar grandes navios

PANROTAS / Laura Enchioglo
Marco Ferraz (Clia Brasil), Amiraldo Andrade Júnior (Porto de Belém), Valter Correia da Silva (secretário extraordinário do Governo Federal para a COP30), Jardel Silva e Rosandela Barbosa (Companhia de Docas do Pará)
Marco Ferraz (Clia Brasil), Amiraldo Andrade Júnior (Porto de Belém), Valter Correia da Silva (secretário extraordinário do Governo Federal para a COP30), Jardel Silva e Rosandela Barbosa (Companhia de Docas do Pará)

BRASÍLIA (DF) - O último painel do dia do 6º Fórum Clia Brasil, que acontece nesta quarta-feira (28) em Brasília, debateu os preparativos para a hospedagem em dois navios durante a COP30, que acontece em Belém, no Pará, em novembro de 2025.

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil, Valter Correia da Silva, secretário extraordinário do Governo Federal para a COP30, Jardel Silva, presidente da Companhia Docas do Pará, Rosangela Barbosa, gerente de Engenharia e coordenadora da COP30 no âmbito da Cia. Docas do Pará, e Amiraldo Andrade Júnior, administrador de operações do Porto de Belém, debateram a contribuição dos cruzeiros para a hospitalidade e sustentabilidade em um evento global.

A principal obra para que os navios de grande porte possam adentrar o porto de Belém é a dragagem, que consiste no aprofundamento do fundo de rios, lagos, mares, baías e canais.

"Belém possui a área de acesso com uma limitação, que é no canal de entrada. Com a dragagem isso vai melhorar e assim os cruzeiros podem adentrar. Esse é um grande desafio para nós que estamos a frente do porto, fazer a atracação desse navio e deixar esse legado", explicou Amiraldo Andrade Júnior.

E por falar em legado, é claro que toda a logística será aproveitada pós-COP30. "Como legado temos entre 15 e 20 navios indo para Manaus todo ano. Esse evento vai trazer a oportunidade de todos entrarem em Belém e fazer a operação", disse Marco Ferraz. Ele também ressaltou a possibilidade de sediar outros eventos dentro dos navios durante a COP30.

A infraestrutura para receber a COP30 vai além dos preparativos para abrigar os navios. Essa preparação vai do retrofit de hotéis e da construção de novos empreendimentos hoteleiros à capacitação da população local. Há um déficit hoteleiro em Belém para um evento desse porte e os navios complementarão a oferta existente.

"Toda a região metropolitana está sendo preparada para receber as delegações de pelo menos 190 países, destes, 120 chefes de estado. Tanto o governo do Estado como federal e prefeitura está trabalhando fortemente para auxiliar inclusive a população local para receber essas autoridades. O mundo vai poder conhecer mais a Amazônia", comentou Valter Correia da Silva, secretário extraordinário do Governo Federal para a COP30.


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