Costa Fascinosa desembarca 774 passageiros no Píer Mauá
Decisão foi tomada para a elaboração de potenciais novos ajustes dos protocolos
Hoje (7) desembarcaram no Pier Mauá 774 passageiros do navio Costa Fascinosa, no qual foram reportados dois casos de covid-19 entre os tripulantes e cinco entre os passageiros. Os números foram divulgados pela Anvisa, que acrescentou ainda que todos eles deverão cumprir quarentena de dez dias na cidade.
Em virtude de casos como da embarcação que ancorou hoje, a Clia Brasil já havia anunciado a suspensão voluntária imediata das operações nos portos do Brasil até 21 de janeiro. A decisão foi tomada para a elaboração de potenciais novos ajustes na interpretação e aplicação dos protocolos operacionais previamente aprovados no final de outubro, já que os mesmos foram desenhados antes da nova variante ômicron.
A decisão foi apoiada por uma série de associações ligadas ao setor e também pelo poder público, mas já dá alguns sinais de prejuízos, conforme informou hoje a direção do Píer Mauá, no Rio de Janeiro, que deixará de receber aproximadamente 25 mil turistas. Ainda assim, o diretor de Operações do porto carioca, Américo Relvas, acredita que a decisão foi bem tomada pelas armadoras e também pelas autoridades competentes. Ele, contudo, sugere que o tratamento ao setor de cruzeiros tenha isonomia com outras áreas correlatas, tais como aviação, hotéis, resorts, restaurantes etc.
“Afinal, o que é um cruzeiro marítimo, além de um meio de transporte, com atividades abertas e fechadas, com um leque de atrações, os quais estão inseridos no dia a dia dos brasileiros em seus municípios?”, indaga Relvas. “A disseminação da nova variante, infelizmente, já é realidade em todo País. Entretanto, acredito que na atividade de cruzeiros, até mesmo pela capacidade de testagem e demais controles, antes e durante a viagem, os riscos são controlados e mitigados”, complementa.
RELATO DE PASSAGEIROS
Alguns passageiros que estavam no navio da Costa relatam, corroborando com o que informa o o diretor do Píer Mauá, que se sentiram muito seguros dentro do navio. É o caso de Gilmar dos Santos Araújo, de Natal-RN.
“A empresa do cruzeiro cumpre os protocolos rigorosamente, testam todos os dias. Eu me senti muito seguro. Agora o problema de ter casos de covid-19 no navio é porque eles testam. Em lugar de aglomeração nenhum se testa, por isso não aparece. Eu me senti muito seguro mesmo nesse cruzeiro”, conta.
O viajante faz parte de uma fração de cruzeiristas que aprova os protocolos já existentes. Essas regras estão listadas abaixo:
- Vacinação completa obrigatória para hóspedes e tripulantes (elegíveis dentro do Plano Nacional de Imunização);
- Testagem pré-embarque (PCR até três dias antes ou antígeno até um dia antes da viagem);
- Testagem frequente de, no mínimo, 10% das pessoas embarcadas e tripulantes;
- Capacidade reduzida a bordo para facilitar o distanciamento social de 1,5 metro entre os grupos e permitir a distribuição de cabines reservadas para isolar casos potenciais;
- Uso obrigatório de máscaras;
- Preenchimento de formulário de saúde pessoal (DSV – Declaração de Saúde do Viajante);
- Ar fresco sem recirculação, desinfecção e higienização constantes;
- Plano de contingência com corpo médico especialmente treinado e estrutura com recursos para atendimento dos hóspedes e tripulantes;
- Medidas de rastreabilidade e comunicação diária com a Anvisa, Municípios e Estados.
Em virtude de casos como da embarcação que ancorou hoje, a Clia Brasil já havia anunciado a suspensão voluntária imediata das operações nos portos do Brasil até 21 de janeiro. A decisão foi tomada para a elaboração de potenciais novos ajustes na interpretação e aplicação dos protocolos operacionais previamente aprovados no final de outubro, já que os mesmos foram desenhados antes da nova variante ômicron.
A decisão foi apoiada por uma série de associações ligadas ao setor e também pelo poder público, mas já dá alguns sinais de prejuízos, conforme informou hoje a direção do Píer Mauá, no Rio de Janeiro, que deixará de receber aproximadamente 25 mil turistas. Ainda assim, o diretor de Operações do porto carioca, Américo Relvas, acredita que a decisão foi bem tomada pelas armadoras e também pelas autoridades competentes. Ele, contudo, sugere que o tratamento ao setor de cruzeiros tenha isonomia com outras áreas correlatas, tais como aviação, hotéis, resorts, restaurantes etc.
“Afinal, o que é um cruzeiro marítimo, além de um meio de transporte, com atividades abertas e fechadas, com um leque de atrações, os quais estão inseridos no dia a dia dos brasileiros em seus municípios?”, indaga Relvas. “A disseminação da nova variante, infelizmente, já é realidade em todo País. Entretanto, acredito que na atividade de cruzeiros, até mesmo pela capacidade de testagem e demais controles, antes e durante a viagem, os riscos são controlados e mitigados”, complementa.
RELATO DE PASSAGEIROS
Alguns passageiros que estavam no navio da Costa relatam, corroborando com o que informa o o diretor do Píer Mauá, que se sentiram muito seguros dentro do navio. É o caso de Gilmar dos Santos Araújo, de Natal-RN.
“A empresa do cruzeiro cumpre os protocolos rigorosamente, testam todos os dias. Eu me senti muito seguro. Agora o problema de ter casos de covid-19 no navio é porque eles testam. Em lugar de aglomeração nenhum se testa, por isso não aparece. Eu me senti muito seguro mesmo nesse cruzeiro”, conta.
O viajante faz parte de uma fração de cruzeiristas que aprova os protocolos já existentes. Essas regras estão listadas abaixo:
- Vacinação completa obrigatória para hóspedes e tripulantes (elegíveis dentro do Plano Nacional de Imunização);
- Testagem pré-embarque (PCR até três dias antes ou antígeno até um dia antes da viagem);
- Testagem frequente de, no mínimo, 10% das pessoas embarcadas e tripulantes;
- Capacidade reduzida a bordo para facilitar o distanciamento social de 1,5 metro entre os grupos e permitir a distribuição de cabines reservadas para isolar casos potenciais;
- Uso obrigatório de máscaras;
- Preenchimento de formulário de saúde pessoal (DSV – Declaração de Saúde do Viajante);
- Ar fresco sem recirculação, desinfecção e higienização constantes;
- Plano de contingência com corpo médico especialmente treinado e estrutura com recursos para atendimento dos hóspedes e tripulantes;
- Medidas de rastreabilidade e comunicação diária com a Anvisa, Municípios e Estados.