Da Redação   |   07/01/2022 16:22
Atualizada em 07/01/2022 16:24

Com suspensão de cruzeiros, Píer Mauá deixará de receber 25 mil turistas

A administração do Píer Mauá estima que até dia 21, 25 mil turistas deixarão de passar pelo destino

DA AGÊNCIA BRASIL
Divulgação/Pier Mauá
O Píer Mauá calcula que deixará de receber cerca de 25 mil turistas até dia 21
O Píer Mauá calcula que deixará de receber cerca de 25 mil turistas até dia 21
O Píer Mauá, na zona portuária da capital fluminense, estima que, até o próximo dia 21, a cidade deixará de receber aproximadamente 25 mil turistas e uma injeção de US$ 7,5 milhões na economia devido à suspensão temporária de navios de cruzeiros nos portos brasileiros por causa do número de infectados por covid-19 entre passageiros e tripulantes registrado em cinco embarcações.

Na segunda-feira (3), a Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) anunciou a suspensão voluntária das operações nos portos do Brasil até 21 de janeiro. A medida foi tomada após recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) contraindicando embarques em cruzeiros neste momento, depois do surgimento de surtos da covid-19 a bordo das embarcações que operam na costa brasileira.

Em nota, a administração do Píer Mauá disse que todos os usuários precisam apresentar o comprovante de vacinação para entrar no terminal, assim como uso de máscara e a utilização de álcool gel. “Para o caso de passageiros e tripulantes, os protocolos são ainda mais exigentes: todos precisam apresentar testes negativos no prazo de 72 horas. Já os funcionários do Píer Mauá, começaram a ser testados 100% em dias de operações”, diz o comunicado.

Segundo o terminal, os protocolos da Anvisa para os cruzeiros são muito mais rigorosos que para a maioria dos outros equipamentos turísticos. “A disseminação da nova variante [Ômicron], infelizmente, já é realidade em todo País. Entretanto, acredito que na atividade de cruzeiros, até mesmo pela capacidade de testagem e demais controles, antes e durante a viagem, os riscos são controlados e mitigados”, disse o diretor de Operações do Píer Mauá, Américo Relvas.

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