Abav-DF calcula prejuízo de agências com falência da Avianca Brasil
Segundo entidade, apenas 13 agências perderam mais de R$ 6,5 milhões
A notícia da falência da Avianca Brasil esta semana foi mais um triste capítulo na história da aviação brasileira, com prejuízos para toda a cadeia produtiva do Turismo, e para ex-colaboradores e os passageiros. O presidente da Abav-DF e do Grupo Voetur, Carlos Alberto de Sá, fez um levantamento com 13 agências de viagens que atendem contas governamentais na capital do País, para quantificar o prejuízo financeiro direto dessas agências com o fim da Avianca Brasil.
Segundo esse levantamento, essas 13 agências de viagens do Distrito Federal tiveram prejuízo de R$ 6,7 milhões com o fechamento da Avianca Brasil, sendo R$ 1,15 milhão com reembolsos não honrados pela empresa e R$ 5,55 milhões com valores retidos pela Lei Kandir e não restituídos pela companhia aérea. Pela Lei Kandir, de 1996, há retenção de impostos na compra de passagens aéreas por órgãos públicos, que devem ser devolvidos às agências pelas aéreas. Como a empresa faliu, esses valores não foram restituídos às agências.
A Abav-DF quer mostrar ao governo, via Secretaria de Aviação Civil (SAC), os altos prejuízos das agências de viagens nesses casos de quebras de empresas aéreas.
Segundo Carlos Alberto de Sá, o impacto dessas perdas nas agências de viagens é muito grande e quase insustentável, e vem acontecendo "há anos sem ninguém fazer nada". Ele promete continuar o levantamento em outras entidades, como AirTkt e Abracorp, das quais a Voetur é associada, e também com outras Abavs, para sensibilizar o governo em relação ao tema.
A Abav-DF só ouviu as principais agências que vendem para o governo, portanto esse número de R$ 6,7 milhões se torna bem maior. Por exemplo, no último balanço da CVC Corp, do terceiro trimestre de 2019, as perdas do grupo com a quebra da Avianca Brasil foram de mais de R$ 130 milhões.
Segundo esse levantamento, essas 13 agências de viagens do Distrito Federal tiveram prejuízo de R$ 6,7 milhões com o fechamento da Avianca Brasil, sendo R$ 1,15 milhão com reembolsos não honrados pela empresa e R$ 5,55 milhões com valores retidos pela Lei Kandir e não restituídos pela companhia aérea. Pela Lei Kandir, de 1996, há retenção de impostos na compra de passagens aéreas por órgãos públicos, que devem ser devolvidos às agências pelas aéreas. Como a empresa faliu, esses valores não foram restituídos às agências.
A Abav-DF quer mostrar ao governo, via Secretaria de Aviação Civil (SAC), os altos prejuízos das agências de viagens nesses casos de quebras de empresas aéreas.
Segundo Carlos Alberto de Sá, o impacto dessas perdas nas agências de viagens é muito grande e quase insustentável, e vem acontecendo "há anos sem ninguém fazer nada". Ele promete continuar o levantamento em outras entidades, como AirTkt e Abracorp, das quais a Voetur é associada, e também com outras Abavs, para sensibilizar o governo em relação ao tema.
A Abav-DF só ouviu as principais agências que vendem para o governo, portanto esse número de R$ 6,7 milhões se torna bem maior. Por exemplo, no último balanço da CVC Corp, do terceiro trimestre de 2019, as perdas do grupo com a quebra da Avianca Brasil foram de mais de R$ 130 milhões.