Meliá abre marcas para franquia e investe R$ 100 mi em reformas no Brasil
Novidade faz parte do plano de expansão global da rede hoteleira, que intensifica investimentos no País
A Meliá anunciou hoje (16) que abrirá algumas de suas marcas para franquia, sendo elas: Affiliated by Meliá, Innside by Meliá, Sol by Meliá, Meliá Hotels & Resorts e The Meliá Collection. A novidade faz parte do plano de expansão global da rede hoteleira, que encontrou no Brasil um ambiente propício para desenvolver esse modelo de negócios.
“Criamos um departamento de expansão totalmente dedicado ao mercado brasileiro e entendemos que este é o momento para entramos no modelo de franquia, considerando que há muitos hotéis independentes, familiares e regionais no País que querem ter um serviço de marca, canal de distribuição, vendas e marketing, ao mesmo tempo em que continuam gerenciando o seu negócio", comenta o diretor geral da Meliá para a América Latina, Victor Donmez.
Sendo assim, os interessados podem se afiliar à Meliá Hotels International nesse formato, tendo sua expertise comercial, distribuição e suporte para o negócio. A rede hoteleira, que faz a gestão de quase 3,5 mil quartos no Brasil, mira sua expansão também em outras cidades no País, como Rio de Janeiro, Recife, João Pessoa, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus e Fortaleza, além dos destinos turísticos como Gramado, Foz do Iguaçu e Porto de Galinhas, ao mesmo tempo em que fortalece sua marca nos locais em que já opera.
Investimento de R$ 100 milhões em reformas de hotéis no Brasil
Nos últimos quatro anos, a Meliá aportou, juntamente com investidores, mais de R$ 100 milhões na atualização e melhorias de seus hotéis no Brasil (que são 12 atualmente, sendo oito em São Paulo, um em Campinas e três em Brasília). As reformas foram feitas nas áreas comuns, apartamentos e serviços dos empreendimentos.
Entre os hotéis que tiveram seus ambientes repaginados, está o Meliá Jardim Europa, em São Paulo. Os quartos e áreas comuns reformados foram mostrados a investidores e parceiros na noite de hoje (16), em evento realizado pela Meliá na capital paulista.
O hotel, assim como o Innside by Meliá São Paulo Iguatemi e Innside by Meliá São Paulo Itaim, renovaram todo o lobby, a recepção, restaurante, bar, salas de eventos, cobertura e apartamentos; o Meliá Paulista, por sua vez, investiu em um novo Welness Center, gastronomia e agora está renovando todos os apartamentos.
“O forte investimento no Brasil tem sido feito desde 2020, aproveitando o período de ocupação baixa dos hotéis durante a pandemia", conta o diretor geral da Meliá para a América Latina. "Hoje temos todos os hotéis em São Paulo em reforma e iremos fazê-la também nos hotéis de Campinas (SP) e Brasília. No que se refere à abertura de novos empreendimentos no País, continuamos tendo várias conversas sobre isso em diferentes regiões", conta Victor Donmez.
Atualmente, a rede espanhola tem nove marcas no seu portfólio agrupadas por nicho:
- As marcas Gran Meliá, The Meliá Collection, ME by Meliá e Paradisus by Meliá representam 13% de participação nos negócios da empresa e representam a categoria Luxury;
- As marcas Premium, com 53% de participação, são Meliá Hotels & Resorts, Innside by Meliá e ZEL, lançada em 2023 numa parceria com o tenista Rafael Nadal; e
- Os outros 34% pertencem à categoria Essential, com as marcas Sol by Meliá e Affiliated by Meliá.
No Brasil, a rede opera com três marcas – Meliá Hotels & Resorts, Innside by Meliá e Affiliated by Meliá -, que tem maior potencial de crescimento no País devido às suas características e atributos. Mas a rede também tem a expectativa de trazer novas marcas ao Brasil, como Gran Meliá e ME by Meliá em destinos urbanos e de praia, por exemplo.
Em 2023, as receitas consolidadas da Meliá chegaram a 1.932 milhões de euros, crescendo 14,2% em relação a 2022; o RevPAR consolidado global aumentou 17,3%, atribuído principalmente à melhora da tarifa média. Este desempenho empresarial permitiu ao grupo gerar um EBITDA de 486,5 milhões de euros (16,2 % superior ao de 2022) e um Lucro Líquido atribuível de 117,7 milhões de euros. Reforçando que 46% das vendas são oriundas de canais centralizados da rede.