Karina Cedeño   |   02/08/2022 17:50
Atualizada em 02/08/2022 18:11

Marriott supera resultados financeiros com estadas mais longas

A duração média da estada aumentou 25% em comparação com 2019


Marriott International
A duração média da estada aumentou 25% em comparação com 2019
A duração média da estada aumentou 25% em comparação com 2019
A Marriott International superou os resultados para receita e lucros trimestrais de Wall Street, fator influenciado pelos níveis mais altos de ocupação e pelo aumento nas tarifas, considerando que os turistas têm reservado mais viagens em grupo e estadas mais longas nos hotéis da rede.

A duração média da estada aumentou 25% em comparação com 2019, de acordo com a diretora financeira da Marriott, Kathleen Oberg. Os viajantes, agora livres de restrições relacionadas à Covid-19, estão gastando mais em hotéis, passagens aéreas e aluguel de carros. E essa tendência até então não mostrou sinais de desaceleração, mesmo com a alta inflação e a desaceleração econômica.

“O direcionamento dos gastos para experiências, os altos níveis de emprego, o afrouxamento das restrições de viagem e a abertura de fronteiras na maioria dos mercados estão alimentando as viagens”, afirma o presidente executivo da Marriott, Anthony Capuano. A empresa está com bons resultados nas reservas de viagens internacionais e de luxo.

Mas a alta do dólar ainda pode ser um entrave aos turistas que chegam de fora. "A contínua paridade dólar/euro, que pode atrair os americanos a ir para o exterior, ao mesmo tempo desencoraja os viajantes internacionais a virem para os EUA", comenta o diretor de Análise de Hospitalidade do grupo CoStar, Jan Freitag, acrescentando que isso pode resultar em uma fraca demanda de viagens a lazer para os EUA, mas pode ser uma questão favorável para cidades como Veneza ou Berlim.

As diárias de hóspedes internacionais mais que dobraram na Europa do primeiro trimestre para o segundo. E a Marriott afirma que os viajantes estão combinando viagens de lazer e negócios.


queda no corporativo
As reservas de quartos corporativos em junho ficaram 9% abaixo do mesmo mês de 2019, em comparação com uma queda de cerca de 20% no primeiro trimestre.

“As ocupações de escritórios no centro da cidade continuam a diminuir e isso acaba colocando um freio no crescimento dos hotéis urbanos, já que os viajantes podem simplesmente substituir uma reunião por uma chamada do Teams ou Zoom”, comenta o diretor nacional de Análise de Hospitalidade do grupo CoStar, Jan Freitag.

A receita por quarto disponível (RevPAR) aumentou 70,6% no mundo, 66,1% nos Estados Unidos e Canadá e 87,8% nos mercados internacionais em relação ao mesmo período do ano anterior. A Marriott, que opera as redes de hotéis Sheraton e Ritz-Carlton, reportou lucro ajustado de US$ 1,80 por ação, muito acima do consenso de Wall Street de US$ 1,56 por ação, segundo dados da Refinitiv.
A receita aumentou 70% ano a ano, para US$ 5,34 bilhões. Analistas esperavam US$ 4,92 bilhões, mostram dados da Refinitiv.

Com informações da Reuters.


*Fonte: Reuters

conteúdo original: https://www.reuters.com/business/marriott-beats-estimates-demand-recovery-2022-08-02/?taid=62e92a60d1c79200010e2cdb&utm_campaign=trueAnthem:+Trending+Content&utm_medium=trueAnthem&utm_source=twitter

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados