Antonio R. Rocha   |   25/07/2019 16:20
Atualizada em 26/07/2019 12:25

Hoteleiros de Pipa (RN) tentam limitar aluguel de casas na Booking

Hotéis e pousadas da Praia da Pipa (RN) tentam limitar aluguel de casas pela OTA, alegando que várias propriedades estão irregulares no destino


Panoramio/Mauro Soares
Destino é palco de competição
Destino é palco de competição
Os hotéis e pousadas da Praia da Pipa, pertencente ao município de Tibau do Sul (RN), a 90 quilômetros de Natal, se somam ao pleito de Fernando de Noronha (PE) para coibir o aluguel de casas e de apartamentos pela Booking. A intenção é que a OTA seja exclusiva para aluguel de quartos de hotéis.

A primeira medida tomada pela Associação de Hotéis e Pousadas da Praia da Pipa (Ashtep), que reúne 45 estabelecimentos, é a exclusão da categoria preferencial junto à Booking. Caso a medida não surta o efeito desejado, foi anunciada a intenção de bloquear as vendas por este canal, até que sejam excluídas as ofertas de acomodações em casas e apartamentos anunciadas pela OTA.

“É preciso combater a ilegalidade. Há estabelecimentos sem licenças, sem registro, sem Cadastur, muitas vezes até sem CNPJ, que alugam suas dependências através da Booking. É um descontrole e uma falta de ética”, reclama Wanderson Borges, presidente da Ashtep.

Pipa é um destino praticamente consolidado no Nordeste. Depois de Natal, é o principal polo de visitantes do Rio Grande do Norte. Entre seus hóspedes mais frequentes, destaque para paraibanos e pernambucanos, responsáveis por expressivas ocupações na hotelaria nos finais de semana. Do Exterior, os principais mercados emissores são Argentina e Portugal.

POSICIONAMENTO
Em nota enviada ao Portal PANROTAS, a Booking se defendeu das acusações. "A Booking.com tem como missão ajudar as pessoas a conhecerem o mundo. Para chegarmos a este objetivo, prezamos pela transparência no nosso relacionamento com parceiros e clientes e, por isso, todas as propriedades listadas na Booking.com assinam um termo de condições no qual atestam que cumprem com a legislação local e estão aptas para receberem os hóspedes."

"Na Booking.com, nós ajudamos nossos parceiros a aproveitar a oportunidade digital para promover sua propriedade e damos aos consumidores a liberdade de escolher o tipo de acomodação que mais se adequa ao seu respectivo perfil de viagem e orçamento, oferecendo em todo o mundo mais de 30 tipos diferentes de propriedades em nossa plataforma", finalizou.

Atualizada às 12h24 de 26 de julho com o posicionamento da Booking

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