ABIH-SP debate desafios do setor de A&B dos hotéis
Evento discutiu pontos fundamentais do segmento de Alimentos e Bebidas no contexto da hotelaria
A ABIH-SP realizou, no início do mês, o Encontro Departamental. O objetivo do evento foi debater questões relacionadas à área de A&B dos hotéis. Durante o encontro, o VP da entidade e diretor de Operações Regional Mid & Eco Brasil do Grupo Accor, Carlos Bernardo, pautou pontos fundamentais do setor de Alimentos e Bebidas no contexto da hotelaria.
“Reunimos representantes das três grandes operadoras da hotelaria no Brasil – Hilton, Intercontinental e Accor. Ficou nítida a questão do aumento dos preços, quando comparados com 2019. E também a constatação de que temos de estar preparados para poder suprir as necessidades”, disse o executivo.
Trata-se de um setor de importância vital para a hotelaria e parte integrante da atividade. Dinâmico por natureza, A&B busca inovar o tempo todo, de modo a satisfazer tendências e gostos dos clientes. A maneira de atender e servir soma-se à seleção e à forma de preparar os alimentos, ao uso de novas técnicas e à percepção sobre como satisfazer e superar as expectativas do hóspede. Ficou evidenciado que o segmento tem papel determinante para a chegada, permanência e volta ao estabelecimento hoteleiro.
Outra preocupação mencionada por todos os participantes é com a reposição e retenção de talentos. Durante a pandemia, muitos profissionais procuraram outros ramos de atividade, em função do impacto da crise na indústria hoteleira. Além de entender bem o mercado, para garantir disponibilidade e qualidade, aliado ao menor preço – o qual decorre da capacidade em angariar e unificar volume de compra – é fundamental agregar benefícios aos salários dos colaboradores diretos, acrescentam os participantes.
“Ter inteligência no processo de compras e estratégia de vendas (entender necessidades de cardápio, de serviços em operação e de pessoas) resume o desafio compartilhado”, de acordo com a visão de Tales Matzenbacher, gerente de A&B f Hilton São Paulo Morumbi. Ou seja: é preciso haver cooperação entre pessoas; referindo-se àquelas que atuam em compras, aos chefs de cozinha e de operação, sob gestão apoiada, cada vez mais, em tecnologias capazes de oferecer avalição contínua – para que, com agilidade, possam ser corrigidos rumos e buscar o aprimoramento constante.
“Reunimos representantes das três grandes operadoras da hotelaria no Brasil – Hilton, Intercontinental e Accor. Ficou nítida a questão do aumento dos preços, quando comparados com 2019. E também a constatação de que temos de estar preparados para poder suprir as necessidades”, disse o executivo.
Trata-se de um setor de importância vital para a hotelaria e parte integrante da atividade. Dinâmico por natureza, A&B busca inovar o tempo todo, de modo a satisfazer tendências e gostos dos clientes. A maneira de atender e servir soma-se à seleção e à forma de preparar os alimentos, ao uso de novas técnicas e à percepção sobre como satisfazer e superar as expectativas do hóspede. Ficou evidenciado que o segmento tem papel determinante para a chegada, permanência e volta ao estabelecimento hoteleiro.
EXPERIÊNCIAS
Carlos Bernardo, em sua abordagem, enfatizou a necessidade de se propor, aos clientes, uma experiência – e não somente um alimento e uma bebida. “Essa experiência pode se dar por meio de pratos diferenciados, serviços distintos, coquetéis que sejam marcantes para a experiência do hóspede. E para alcançar um padrão de excelência, atenção especial em relação aos fornecedores e o que eles podem oferecer de mais adequado."DESAFIOS
O condutor do encontro afirmou ainda que “o maior problema, hoje, tem sido os aumentos praticados pelos fornecedores. Na área de alimentos, as fontes de proteína sofreram majoração de até 30%, nos últimos três anos. Por outro lado, verifica-se um fluxo crescente de moradores da cidade nos hotéis nelas localizados, especialmente para o café da manhã.Outra preocupação mencionada por todos os participantes é com a reposição e retenção de talentos. Durante a pandemia, muitos profissionais procuraram outros ramos de atividade, em função do impacto da crise na indústria hoteleira. Além de entender bem o mercado, para garantir disponibilidade e qualidade, aliado ao menor preço – o qual decorre da capacidade em angariar e unificar volume de compra – é fundamental agregar benefícios aos salários dos colaboradores diretos, acrescentam os participantes.
Sinergia
Para Emilio Piccardo, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Accor, é preciso direcionar esforços e estratégias às pessoas; criar sinergia entre as diferentes áreas da gestão hoteleira e ter clareza de que o consumidor mudou. Para tanto, a área de A&B dos hotéis também tem que mudar. “Nós convivemos com consumidores mais exigentes, providos de tecnologia, em um cenário conjuntural inflacionário, que exige criatividade e visão estratégica de médio e longo prazo”, afirma.“Ter inteligência no processo de compras e estratégia de vendas (entender necessidades de cardápio, de serviços em operação e de pessoas) resume o desafio compartilhado”, de acordo com a visão de Tales Matzenbacher, gerente de A&B f Hilton São Paulo Morumbi. Ou seja: é preciso haver cooperação entre pessoas; referindo-se àquelas que atuam em compras, aos chefs de cozinha e de operação, sob gestão apoiada, cada vez mais, em tecnologias capazes de oferecer avalição contínua – para que, com agilidade, possam ser corrigidos rumos e buscar o aprimoramento constante.