Brasil está entre os 25 maiores mercados globais de bem-estar; veja ranking
Embora esteja no ranking, País ainda não recuperou os níveis de sua economia de bem-estar do pré-pandemia
Qual é o tamanho do mercado de bem-estar e seus impactos globais? Um estudo feito pelo Global Wellness Economy Monitor revela quais países dominaram esse mercado em 2023 e suas principais tendências.
O Brasil aparece no ranking das 25 maiores economias de wellness, ocupando a décima segunda posição, mas o levantamento revela que o País ainda não recuperou os níveis de sua economia de bem-estar do período pré-pandemia (quando medidos em dólares americanos).
De acordo com o levantamento, a desvalorização cambial afeta as medições do Brasil, onde o desempenho da economia de bem-estar é mais forte quando medido na moeda local.
Os maiores mercados de bem-estar em 2023
Os cinco maiores mercados de bem-estar em 2023 são:
- Estados Unidos (US$ 2,0 trilhões)
- China (US$ 870 bilhões)
- Alemanha (US$ 310 bilhões)
- Japão (US$ 255 bilhões) e
- Reino Unido (US$ 230 bilhões)
Os dez maiores mercados de bem-estar representam 70% da economia global de bem-estar, enquanto os 25 maiores representam 86%. Apenas os Estados Unidos responderam por 32% de toda a economia global de bem-estar em 2023.
Confira, abaixo, o ranking com os 25 maiores mercados de bem-estar em 2023:
Crescimento médio anual e recuperação pós-pandemia: os 25 principais mercados de bem-estar, 2019-2023
No gráfico abaixo podemos ver o crescimento médio anual e a recuperação pós-pandemia dos 25 maiores mercados globais de bem-estar.
- Quando comparamos o tamanho das economias de bem-estar em 2023 com 2019, todos, exceto três dos 25 principais mercados (Japão, Tailândia e Brasil), superaram seu tamanho pré-pandemia quando medidos em dólares americanos;
- A desvalorização cambial afetou as medições de algumas grandes economias de bem-estar, especialmente Japão, Tailândia, Brasil, Rússia, Índia e Coreia do Sul, além de muitos países europeus. Nessas nações, o desempenho da economia de bem-estar é mais forte quando medido em suas moedas locais
- Todos os 25 mercados principais se recuperaram totalmente quando medidos em suas moedas locais;
- Grandes mercados de bem-estar com crescimento e recuperação especialmente fortes desde o período pré-pandemia incluem México, Índia, Estados Unidos, Polônia, Austrália, Países Baixos, Canadá, Reino Unido e Indonésia. Em 2023, as economias de bem-estar desses nove países superaram seus tamanhos de 2019 em 130% ou mais.
Insights sobre o estudo
- Quatro setores de bem-estar são responsáveis por grande parte do crescimento da economia desse nicho nos maiores mercados: saúde pública, prevenção e medicina personalizada; imóveis voltados para bem-estar; alimentação saudável, nutrição e perda de peso; e cuidados pessoais e beleza;
- O gasto per capita em bem-estar é mais alto em países ricos e naqueles altamente dependentes do Turismo (ex.: Islândia, Suíça, Seychelles, Estados Unidos, Aruba e Áustria). Todos esses países tiveram um gasto per capita em bem-estar superior a US$ 5 mil em 2023, em comparação com uma média global de US$ 788;
- A América do Norte, a região Ásia-Pacífico e a Europa representam, juntas, 90% da economia global do bem-estar e todos (com exceção de Brasil, México e Argentina) dos 25 maiores mercados de bem-estar estão localizados nessas regiões. Os Estados Unidos são, de longe, o maior mercado, com US$ 2 bilhões de dólares em 2023 – mais do que o dobro.
Brasil é o maior mercado de bem-estar na América Latina
- No ranking dos dez maiores mercados de bem-estar da América Latina, o Brasil aparece em primeiro lugar, com uma economia do bem-estar de US$ 111,09 bilhões;
- Em seguida, vem o México, com US$ 93.32 bilhões, e a Argentina, com US$ 39.29 bilhões.
Entendendo a economia do bem-estar
O Global Wellness Institute (GWI) define a economia do bem-estar como as indústrias que permitem aos consumidores incorporar atividades e estilos de vida de bem-estar em suas vidas diárias.
Na definição do instituto, a economia do bem-estar abrange onze setores variados e diversos. O GWI mediu a economia do bem-estar pela primeira vez no Monitor Global da Economia do Bem-Estar de 2014, quando foi mensurado o wellness como uma indústria de US$ 3,4 trilhões em 2013.
Para acessar o estudo completo, clique aqui.