Da Redação   |   11/09/2024 17:55

Setur RJ e TurisRio apresentam Blue Note Rio para o trade; fotos

Filial de clube de jazz de Nova York, casa noturna foi reinaugurada há menos de um ano


PANROTAS / Marluce Balbino
Luiz Calainho, diretor do Blue Note Rio
Luiz Calainho, diretor do Blue Note Rio

A Secretaria Estadual de Turismo do Rio de Janeiro (Setur RJ) e a Companhia de Turismo do Estado do Rio (TurisRio) receberam representantes do trade turístico para apresentar o Blue Note Rio, na Praia de Copacabana.

A filial carioca do clube de jazz de Nova York reabriu em outubro de 2023 na Avenida Atlântica 1.910 (a versão anterior ficava na Lagoa, e fechou durante a pandemia), na altura do Posto 3, pertinho do Copacabana Palace.

Durante a noite de apresentação do clube de música, os convidados assistiram a um show da Blue Note Bossa Band, que costuma se apresentar às quartas-feiras; tiveram oportunidade de conhecer os três ambientes da casa e, também, de provar petiscos e drinques clássicos. No Brasil, a franquia da marca Blue Note pertence ao empresário Luiz Calainho e sócios.

“O Rio tem forte vocação para o turismo e, também, para arte, cultura e música. No Blue Note conseguimos reunir essas duas vertentes e ainda acrescentar a vista para a Praia de Copacabana, o que torna o Rio uma cidade multicultural única”

Luiz Calainho, diretor do Blue Note Rio

Criada na década de 1980, a casa nova-iorquina tem filiais em algumas cidades do mundo, incluindo São Paulo. No Blue Note Rio, são três ambientes: a varanda coberta no calçadão de Copacabana, para 70 pessoas; o piano-bar, também para 70 pessoas, e o ambiente para shows no segundo andar, com capacidade para 200 pessoas e vista para o mar.

“Nosso objetivo é oferecer excelência musical em um ambiente intimista”, diz Calainho. “A sensação é de assistir ao artista na sala da sua casa. Além da agenda de shows, priorizamos a área de alimentos e bebidas. Vale chegar mais cedo para apreciar o bar. Ou mesmo vir apenas para ficar na varanda ou no piano-bar, que estão abertos ao público em geral e não é preciso ter ingresso. Temos ainda um braço de eventos importantes e celebramos datas especiais na cidade. O réveillon, por exemplo, para 400 pessoas, está praticamente esgotado", complementou.

Perfil dos visitantes

PANROTAS / Marluce Balbino
Sergio Ricardo, da TurisRio, e Luiz Calainho, diretor do Blue Note Rio
Sergio Ricardo, da TurisRio, e Luiz Calainho, diretor do Blue Note Rio

No dia a dia, o Blue Note Rio é voltado principalmente para quem mora fora do Rio. Atualmente, segundo Calainho, 30% do público é de visitantes estrangeiros:

“Estamos no meio de Copacabana, no berço da bossa nova, perto dos principais hotéis do bairro. O acesso é muito fácil. E só os shows no segundo andar exigem tíquete. Esta casa é fruto de um sonho. Desde a década de 1990 que penso em trazer o Blue Note para o Rio", disse Calainho.

“Queremos incentivar o setor privado a fazer negócios, por isso reunimos aqui agentes de viagem e operadores, representantes da rede hoteleira, como concierges, o pessoal que trabalha com congressos e eventos. Blue Note é sempre sinônimo de música de qualidade. A diferença do Blue Note Rio é que oferecemos, além de música boa, a melhor vista"

Sérgio Ricardo, presidente da TurisRio

O presidente da TurisRio também chamou a atenção também para os próximos eventos da cidade: “Copacabana terá em breve outro equipamento turístico com boa música e boa gastronomia, o Roxy Dinner Show. A inauguração está marcada para 8 de outubro. O Rio teve alta taxa de ocupação hoteleira no primeiro semestre, inclusive no interior do estado. E o segundo semestre promete, com Rock in Rio começando nesta semana, G20 em novembro, réveillon. Para 2025, teremos carnaval com três dias de desfiles de escolas de samba, e outro grande show internacional, em maio, na Praia de Copacabana”, complementou.

Nilo Sérgio Félix, subsecretário de Turismo do Rio de Janeiro; José Domingo, presidente da ABIH-RJ; Pedro Guimarães, diretor-presidente da Apresenta Rio, e Fatima Facuri, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) estavam entre os convidados que foram prestigiar a apresentação do Blue Note Rio para o trade turístico.

Como funciona o Blue Note Rio?

PANROTAS / Marluce Balbino
O clube nova-iorquino é originalmente de jazz, mas a versão carioca é eclética na programação
O clube nova-iorquino é originalmente de jazz, mas a versão carioca é eclética na programação

Nas paredes pintadas de cinza chumbo, nos dois andares há fotos de músicos de diferentes estilos, entre eles João Donato e John Lennon; saxofones, e cartazes de shows e festivais de jazz, como o de Montreux 1979. Detalhes no tom de azul característico do Blue Note estão nas mesas em madeira e no balcão do bar, que fica no térreo, na área interna.

As apresentações acontecem geralmente em dois sets diários, às 20h e às 22h30. O clube nova-iorquino é originalmente de jazz, mas a versão carioca é eclética na programação. Em setembro, por exemplo, entre outras atrações, há uma banda cover de Dave Matthews, George Israel cantando Cazuza, tributos a Stevie Wonder e Phil Collins, uma orquestra de tango e muita bossa nova, com a Blue Note Bossa Band e outros artistas, geralmente às quartas-feiras.

Aos sábados à tarde, há bufê de feijoada com samba. E, a partir de 22 de setembro, a casa vai abrir também para brunch aos domingos, das 11h às 16h, ao som de bossa nova.

O serviço é atencioso e simpáticos. Os petiscos de boteco são gostosos. Os convidados puderam experimentar dadinho de tapioca com chutney de manga, bolinho de bacalhau, minicroquete de ossobuco, caldinho de feijão. Entre os drinques foram oferecidos os clássicos caipirinha e gim tônica. A casa tem ainda uma bonita adega envidraçada, no piano-bar.

O menu do bar e restaurante e a programação completa de shows do Blue Note Rio estão disponíveis no site https://bluenoterio.com.br/.

Por Carla Lencastre, especial para o Portal PANROTAS.

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