Pedro Menezes   |   16/08/2024 16:28
Atualizada em 16/08/2024 16:35

Estudo do MIT divide países em 3 grupos de risco para acidentes aéreos

Brasil faz parte do grupo intermerdiário (ou nível 2), ao lado de países como Chile, Índia e México


Divulgação/Inframérica
Estudo revela que Brasil está em grupo intermediário para riscos na aviação por conta dos acidentes de 2006 e 2007
Estudo revela que Brasil está em grupo intermediário para riscos na aviação por conta dos acidentes de 2006 e 2007

Um estudo realizado pelos professor Arnold Barnett e pelo estudante Jan Reig Torra, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que foi divulgado pela BBC News Brasil, revelou que o risco de morrer em um acidente de avião tem diminuído ao longo das últimas décadas, não só no Brasil, mas em todo o mundo.

Segundo o professor Arnold Barnett, que dividiu os países em três grupos de risco para acidentes aéreos com aeronaves comerciais, o risco de um acidente aéreo vem caindo pela metade desde o fim da década de 1960.

E nesta divisão, o Brasil faz parte do grupo intermerdiário (ou nível 2), ao lado de países como Chile, Índia e México. Neste estudo, o grupo 1 é composto pelos países considerados os mais seguros para aviação comercial, enquanto o grupo 3 reúne aqueles países com maiores riscos de acidente.

O Brasil, segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo, só está no grupo 2 por conta dos acidentes em 2006 e 2007, envolvendo aeronaves de Tam e Gol. O acidente da Voepass, no último dia 9 de agosto, também entrará para as estatísticas deste estudo, mantendo o Brasil no grupo intermediário.

Mais insights da pesquisa

  • Com base em acidentes, o risco de morte por embarque para viajantes aéreos em todo o mundo foi de 1 em 13,7 milhões entre 2018 e 2022.

  • O risco de morte por embarque caiu quase na mesma taxa, entre 2018 e 2022, em relação a meados do século anterior, ou seja, 50% por década.

  • No período da pandemia, não houve evidências de que convulsões em viagens aéreas causadas pela Covid-19 aumentaram acidentes ou incidentes na aviação comercial.

  • Ainda durante a pandemia, o estudo revela que há algumas evidências, no entanto, de que a transmissão da Covid-19 durante o voo pode ter causado milhares de mortes de passageiros.

  • As nações continuaram diferindo substancialmente no risco de mortalidade de passageiros, embora as nações do grupo "risco intermediário" tenham tido um desempenho ligeiramente melhor do que aquelas pertencentes ao grupo de "risco mais baixo", entre os anos de 2018 e 2022.

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