Karina Cedeño   |   11/08/2022 08:14
Atualizada em 12/08/2022 11:45

Estudo prevê alta contínua de aéreo, hospedagem e carro em 2023

A pesquisa mostra também aumento nas tarifas de hotéis e aluguel de carros

A pesquisa prevê aumento de 8,4% no bilhete aéreo, 8,2% nas tarifas de hotéis e 6,8% em taxas de aluguel de carros
A pesquisa prevê aumento de 8,4% no bilhete aéreo, 8,2% nas tarifas de hotéis e 6,8% em taxas de aluguel de carros
O preço da passagem aérea deverá subir 8,4% em 2023, de acordo com um a Previsão Global de Viagens de Negócios para 2023, feita pela CWT em parceria com a GBTA. O aumento dos preços dos combustíveis, a escassez de mão de obra e as pressões inflacionárias nos custos das matérias-primas são os principais impulsionadores da alta no preço do bilhete aéreo, de acordo com o relatório.

“Esses são fatores que entram em jogo quando os gestores criam seus programas de viagens. A pesquisa combina dados estatísticos de viagens com a análise de tendências e influências macroeconômicas para fornecer um ponto de referência para o planejamento futuro de viagens corporativas”, afirma a CEO da GBTA, Suzanne Neufang.

E não é apenas a tarifa aérea que deverá aumentar. O estudo também prevê um aumento de 8,2% nas tarifas de hotéis e 6,8% em taxas de aluguel de carros. Entre os fatores que mais exercem pressão sobre a economia e o setor de viagens corporativas estão a invasão da Ucrânia pela Rússia, juntamente com outras incertezas geopolíticas e o risco de novos surtos de covid, que podem restringir as viagens.


Custo maior para reuniões e eventos
Outra previsão feita pelo estudo é a de que o custo por participante de reuniões e eventos deve ser 25% superior neste ano, em relação a 2019, e espera-se que aumente mais 7% em 2023.

Além da demanda reprimida, os eventos corporativos agora estão competindo com muitos outros tipos de eventos que foram cancelados em 2020. Soma-se a isso o fato de que muitas empresas que abriram mão do escritório durante a pandemia agora estão retomando as reuniões presenciais, o que alimenta ainda mais a demanda.

Prazos mais curtos de reservas para eventos, que variam de um a três meses, aliam-se às preocupações corporativas de que a situação que enfrentam hoje pode mudar muito rapidamente.

Para acessar o estudo completo, clique aqui.

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