Coronavírus causa colapso de 77% na aviação global
Somente 10 milhões de assentos ainda estavam em operação, em comparação com 44,2 milhões em 2019
Análise recente da Forward Keys revela que a crise do novo coronavírus deixou a indústria da aviação em colapso. Nesta semana, de 30 de março a 5 de abril, a capacidade de assentos de companhias aéreas internacionais caiu para apenas 23% do que era na primeira semana de abril do ano passado. Somente dez milhões de lugares ainda estavam em operação para facilitar as viagens essenciais, em comparação com 44,2 milhões no mesmo período de 2019.
Considerando o primeiro trimestre do ano, a capacidade de assentos das aéreas caiu 9,4% em relação ao primeiro trimestre de 2019 – 482 milhões estavam em serviço, comparado com 532 milhões no ano passado. No início de janeiro, a capacidade era ligeiramente acima de 2019, no entanto, começou a cair durante a última semana, quando o governo chinês anunciou restrições às viagens de ida e volta. Desde então, até meados de março, a capacidade aérea caiu substancialmente.
As dez principais transportadoras que ainda operam na primeira semana de abril são: KLM, com 800 mil assentos ainda em serviço; Qatar Airways, com quase 500 mil; e Ryanair com 400 mil. Elas vêm seguidas pela Delta, Air France, American Airlines, British, Wizz Air, Cathay Pacific e Jeju Air.
“Governos fecharam países inteiros e, em resposta, o setor aéreo cortou os serviços significativamente. É provável que, quando chegarmos ao outro lado da pandemia, as coisas não retornem às condições de mercado que tínhamos no início do ano tão facilmente quanto algumas pessoas imaginam. Até então, é possível que várias companhias tenham falido, os consumidores perderão a confiança em voos e descontos não econômicos serão necessários para atrair a demanda de volta”, aponta o vice-presidente de Insights da Forward Keys, Olivier Ponti.
Considerando o primeiro trimestre do ano, a capacidade de assentos das aéreas caiu 9,4% em relação ao primeiro trimestre de 2019 – 482 milhões estavam em serviço, comparado com 532 milhões no ano passado. No início de janeiro, a capacidade era ligeiramente acima de 2019, no entanto, começou a cair durante a última semana, quando o governo chinês anunciou restrições às viagens de ida e volta. Desde então, até meados de março, a capacidade aérea caiu substancialmente.
As dez principais transportadoras que ainda operam na primeira semana de abril são: KLM, com 800 mil assentos ainda em serviço; Qatar Airways, com quase 500 mil; e Ryanair com 400 mil. Elas vêm seguidas pela Delta, Air France, American Airlines, British, Wizz Air, Cathay Pacific e Jeju Air.
“Governos fecharam países inteiros e, em resposta, o setor aéreo cortou os serviços significativamente. É provável que, quando chegarmos ao outro lado da pandemia, as coisas não retornem às condições de mercado que tínhamos no início do ano tão facilmente quanto algumas pessoas imaginam. Até então, é possível que várias companhias tenham falido, os consumidores perderão a confiança em voos e descontos não econômicos serão necessários para atrair a demanda de volta”, aponta o vice-presidente de Insights da Forward Keys, Olivier Ponti.