Pedro Menezes   |   16/01/2025 15:04
Atualizada em 16/01/2025 17:25

Ministro garante que passagens não ficarão mais caras com fusão de Azul e Gol

De qualquer maneira, união das companhias criaria uma holding com cerca de 60% de participação de mercado


PANROTAS / Emerson Souza
Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos
Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) acompanha, desde o primeiro momento, o diálogo entre as companhias Azul e Gol sobre a possível fusão das companhias aéreas. O negócio já está em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o governo quer garantir que a fusão não resulte no aumento de passagens aéreas para os consumidores. "Não vamos permitir o aumento tarifário e o aumento de passagens. Estamos trabalhando para que essas companhias se fortaleçam, o Cade não vai permitir qualquer movimento errado, mas precisamos ainda entender essa função tecnicamente”, disse ele aos jornalistas.

O MPor afirma ainda que seguirá acompanhando as tratativas e dialogando com todos os atores do setor para continuar com o trabalho de fortalecimento da aviação e também para garantir os interesses da população. De acordo com Silvio Costa Filho, as duas companhias já controlam o mercado.

De qualquer maneira, a união das duas companhias criaria uma holding com cerca de 60% de participação no mercado, embora permaneçam com suas operações e marcas separadas. Juntas poderiam operar quase 1.800 voos diários, para mais de 200 destinos, com uma frota que ultrapassaria a marca de 300 aeronaves, entre jatos de Airbus, ATR, Boeing, Embraer e Cessna.

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