Fusão de Azul e Gol vai criar novos hubs no Norte e Nordeste, diz John Rodgerson
União das duas companhias criaria uma holding com cerca de 60% de participação no mercado doméstico
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já começaram a analisar o memorando de entendimento (MoU) não vinculante para a fusão entre Azul e Gol, que foi anunciado na noite dessa quarta-feira (15).
De acordo com John Rodgerson, CEO da Azul, o anúncio foi feito meses antes da Gol deixar o Chapter 11 para que as companhias pudessem justamente ganhar tempo. Outro fator essencial para que as conversas avançassem foi a questão da volatilidade do câmbio e alta constande do dólar.
Como vimos aqui no Portal PANROTAS, a união das duas companhias criaria uma holding com cerca de 60% de participação no mercado, embora permaneçam com suas operações e marcas separadas. Juntas poderiam operar quase 1.800 voos diários, para mais de 200 destinos, com uma frota que ultrapassaria a marca de 300 aeronaves, entre jatos de Airbus, ATR, Boeing, Embraer e Cessna.
Em entrevista ao portal Neofeed, John Rodgerson afirmou que Azul e Gol são complementares. "Vamos criar hubs no Norte e Nordeste do País, voos internacionais de lá, vamos aumentar o número de cidades cobertas”, disse ele.