Lula gosta da ideia de criar empresa mais forte no Brasil, diz CEO da Azul
Em entrevista à Folha de S. Paulo, CEO da Azul disse que as companhias manterão as operações separadas
A Azul e a Abra, investidora majoritária de Gol e Avianca, assinaram um acordo combinar seus negócios no Brasil. Segundo as companhias, a fusão "posicionará o Brasil em um nível maior de força global em um setor altamente globalizado". Isto criaria uma holding que responderia por 60% do mercado doméstico brasileiro.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas, confirma que as companhias aéreas permanecerão com operações separadas, mas que estarão sob uma holding, ainda sem nome. Neste caso, a holding teria como presidente um executivo da Abra e John Rogderson como CEO.
Ao jornal, John Rodgerson ainda afirmou que precificação de bilhetes e o backoffice seriam um só, integrados, mesmo com as operações separadas, e que o cliente poderia ir de Gol e voltar de Azul ao comprar um bilhete, segundo ele por uma "questão de oferta de assentos" em determinado momento.
Por fim, John afirmou que Lula gostou da ideia de criar uma empresa mais forte no Brasil, o que envolveria também a oportunidade de aquisição de mais aeronaves da Embraer.