Seleção de assentos já é a segunda maior receita auxiliar das aéreas nos EUA
De 2018 a 2023, Delta, United, American, Spirit e Frontier faturaram US$ 12,4 bi com escolha de assentos
Entre 2018 e 2023, cinco companhias aéreas dos Estados Unidos (Delta, United, American, Spirit e Frontier) geraram, combinadas, US$ 12,4 bilhões em receitas de seleção de assentos. Esta é a segunda maior fonte de receita auxiliar das companhias, atrás apenas de taxas de bagagens despachadas.
De acordo dados do Relatório da Subcomissão Permanente de Investigações do Senado Federal, a receita de seleção de assentos destas companhias foi de US$ 3 bilhões em 2023 e acima dos US$ 2 bilhões em 2018.
A receita de seleção de assentos também aumentou como porcentagem da receita total, com a Spirit tendo a maior aumento percentual - 6,6% da receita total em 2023, acima dos 5% em 2018. Enquanto isso, a United arrecadou US$ 1,3 bilhão na seleção de assentos em 2023, excedendo a receita de taxas de bagagem (US$ 1,2 bi) pela primeira vez.
O subcomitê do Senado apontou ainda que as companhias aéreas contabilizam de forma diferente as taxas de assento. A American e a Delta, por exemplo, pagam o imposto federal de consumo de transporte aéreo de 7,5% por essas taxas, assim como fazem com as receitas de passagens aéreas.
Já Spirit, Frontier e United parecem ter reduzido as suas taxas de imposto efetivas, classificando-as como itens acessórios não sujeitos ao imposto especial de consumo. Com isso, United paga 4,8% em impostos pela receita de seleção de assentos, Frontier paga 3,1% e a Spirit paga 2,5%. Os números são baseados em uma análise das tarifas dos voos que conectam Chicago O'Hare e Orlando entre 22 e 30 de novembro.