Gol no segundo trimestre: vendas recordes, mas ainda com prejuízo
Companhia também atingiu EBITDA de R$ 947 milhões e margem aumenta 8,1 p.p. para 22,8% no 2T23
"Graças ao trabalho incomparável de nosso Time de Águias, estamos entregando um desempenho operacional sólido e provendo aos nossos clientes, continuamente, um ótimo produto com o melhor serviço da indústria. Durante este período de inverno, expandimos nossa oferta para cerca de 91% da capacidade pré-pandêmica e atingimos uma receita recorde no 2T."
Celso Ferrer, Diretor-Presidente da Gol Linhas Aéreas
"Além disso, mantivemos nossa abordagem disciplinada de custos para impulsionar ainda mais a produtividade e alcançamos uma receita unitária (PRASK) de 36,18 centavos (R$), um aumento de 8,9% em relação ao ano anterior, focando em nossas estratégias de gerenciamento de receita. Continuamos priorizando a confiabilidade, a rentabilidade e o fortalecimento do nosso balanço", completou Ferrer.
Confira abaixo um sumário dos resultados da Gol no segundo trimestre de 2023 (vs. 2T22).
- O número de Passageiro-Quilômetro Transportado Pago (RPK) aumentou 13,4%, enquanto o total de Assento-Quilômetro Ofertado (ASK) cresceu 14%;
- A Receita Líquida aumentou 27,9% para R$ 4,1 bilhões, atingindo recorde para um segundo trimestre. As Receitas Auxiliares, especialmente das unidades de negócios Smiles e Gollog, cresceram 72,7% para R$ 425,6 milhões;
- A taxa de ocupação média (load factor) ficou estável em 76,9%. A taxa de ocupação doméstica foi 77,3%, aumento de 0,7 p.p., enquanto a taxa de ocupação internacional foi de 73,1%;
- A utilização das aeronaves foi de 10,8 horas por dia, 6% superior às 10,2 horas do 2T22;
- O número de passageiros transportados pela companhia foi de 7 milhões, um aumento de 19,9%;
- A Receita Líquida por Assento-Quilômetro Ofertado (RASK) evoluiu 12,2% para 40,3 centavos (R$);
- O yield médio por passageiro cresceu 9,5%, um recorde de 47,1 centavos (R$) para um segundo trimestre;
- O Custo por Assento-Quilômetro ajustado diminuiu em 8,4% para 34,89 centavos (R$). O CASK Combustível reduziu 17,8% para 13,20 centavos (R$), devido à redução de 22,2% nos preços do querosene de aviação (QAV). O CASK ex-Combustível ajustado diminuiu em 1,5% para 21,69 centavos (R$) no período;
- O EBITDA foi R$ 947,3 milhões com margem de 22,8%, enquanto o EBIT foi de R$ 537,2 milhões com margem de 13%;
- O prejuízo líquido foi de R$ 415,7 milhões excluindo a receita de variação cambial de R$ 0.9 bilhão;
- A geração de caixa operacional foi de R$ 675,9 milhões devido a maiores volumes operacionais e iniciativas de capital de giro;
- A liquidez total (caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, depósitos e contas a receber) atingiu R$ 4,1 bilhões em 30/6/2023, redução de 8,4% em relação a 31/3/2023; e
- A relação dívida líquida (incluindo 7x os pagamentos de arrendamento anuais e excluindo o bônus perpétuo) sobre o EBITDA recorrente UDM foi de 6,7x em 30/6/2023 (5,0x em IFRS16 e 3,5x excluindo o SSN 2028), uma redução de 0,9x comparada a alavancagem em 31/3/2023.
Nesse trimestre a Gol obteve um aumento de 14% na sua oferta (ASK) em relação a 2022, equivalente a cerca de 91% da oferta do 2T19. Combinada com melhores índices de produtividade e um portfólio maior de receitas auxiliares, a companhia registrou margem EBITDA de 22,8%, particularmente relevante considerando que o 2T é sazonalmente o mais fraco do ano.
“Continuamos comprometidos em manter o menor patamar de custos unitários da indústria. A utilização de nossa frota operacional manteve-se elevada atingindo aproximadamente 11 horas diárias, um aumento de 5,9% em relação ao 2T22. À medida que a capacidade aumenta e toda a frota volta a operar, esperamos que, com nossa disciplina de baixo custo e o comprometimento do nosso Time de Águias em entregar a melhor satisfação ao cliente, fortaleçamos ainda mais a vantagem competitiva da Gol no mercado”, acrescentou Celso Ferrer.