ITA teve aval da Anac para voar com capital social de R$ 380 mil
Montante informado gera questionamentos sobre capacidade financeira que a companhia tinha para lançar

Especialistas do setor, também ouvidos pelo veículo de imprensa carioca, avaliam que a autorização da concessão pode ser questionada pelo valor baixo apresentado.
O processo de certificação em questão ocorreu ao longo do primeiro semestre do ano passado e culminou na permissão que foi honrada em junho, quando o primeiro voo comercial da Itapemirim foi feito. Meses depois, a companhia parou, alegando dificuldades financeiras que ainda não foram totalmente esclarecidas.
Segundo apontam os documentos obtidos pelo periódico, do total de capital social apresentado pela ITA, a maior parte, R$ 379 mil, era da Viação Itapemirim, empresa do setor de ônibus que já estava em processo de recuperação judicial. Os outros R$ 1 mil pertenciam ao outro sócio da empresa, Sidnei Piva, que também era o representante da Viação Itapemirim.
Antes de suspender os voos, em dezembro, a companhia havia iniciado a operação em um dos principais aeroportos do Brasil, Congonhas, e ensaiava conversas para voar para destinos internacionais.