Air France cria taxa para ampliar uso de combustível sustentável
O aumento do uso do combustível ocorre em função de um aumento no custo das passagens
Ontem (10), em comunicado aos seus clientes, a Air France anunciou que a legislação da França agora demanda a incorporação de uma média de 1% de combustível sustentável de aviação em voos que partem da França. A contribuição para "Combustível Sustentável de Aviação" foi incluída no preço de cada bilhete desde ontem (10), de 1 a 4 euros na Economy Class e de 1,50 a 12 euros na Business Class, dependendo da distância da viagem.
"Por conta desta contribuição, e da participação voluntária de nossos clientes corporativos, mais de 15 mil toneladas de combustível sustentável de aviação serão integradas às nossas aeronaves em 2022, o que representa 10 vezes mais do que no ano passado e o dobro da quantia obrigatória", comunicou a aérea.
Além disso, a partir de 13 de janeiro, o cliente da Air France poderá voluntariamente contribuir com a compra adicional de combustível sustentável de aviação no website da aérea para reduzir a pegada de carbono da sua viagem. Cada euro será investido na compra deste combustível. Membros do programa Flying Blue também poderão comprar o combustível sustentável de aviação com suas milhas e ganhar Pontos de Experiência adicionais (XP), o que facilitará o acesso a diferentes níveis do programa. Este novo serviço será implementado em 2022.
Atualmente, a principal ferramenta da Air France para reduzir a pegada de carbono é investir em aeronaves modernas e de consumo eficiente de combustível. A Air France investe 1 bilhão de euros anualmente em sua renovação de frota. O segundo mecanismo à disposição é a incorporação do combustível sustentável de aviação nos voos.
É possível, atualmente, produzir combustível a partir de óleos e resíduos de madeira ou descarte agrícola, que podem reduzir as emissões de CO2 em 75% ao longo de seu ciclo de vida comparado ao combustível fóssil. Estes combustíveis, cuja produção não compete com a indústria de alimentos, pode ser incorporada de forma segura e sem modificações à aeronave.
"As quantidades disponíveis ainda são muito limitadas, e o combustível sustentável de aviação é atualmente quatro a oito vezes mais caro do que o combustível convencional para aviões. O aumento de instalações de produção industrial de larga escala na França e na Europa ajudará a reduzir esses custos", explicou a aérea.
"Por conta desta contribuição, e da participação voluntária de nossos clientes corporativos, mais de 15 mil toneladas de combustível sustentável de aviação serão integradas às nossas aeronaves em 2022, o que representa 10 vezes mais do que no ano passado e o dobro da quantia obrigatória", comunicou a aérea.
Além disso, a partir de 13 de janeiro, o cliente da Air France poderá voluntariamente contribuir com a compra adicional de combustível sustentável de aviação no website da aérea para reduzir a pegada de carbono da sua viagem. Cada euro será investido na compra deste combustível. Membros do programa Flying Blue também poderão comprar o combustível sustentável de aviação com suas milhas e ganhar Pontos de Experiência adicionais (XP), o que facilitará o acesso a diferentes níveis do programa. Este novo serviço será implementado em 2022.
COMPROMISSO
Entre 2005 e 2019, a Air France reduziu suas emissões de CO2 em 6%, mesmo com um aumento no tráfego aéreo. O próximo passo é alcançar uma redução de 15% de emissões de CO2 em 2030, comparada a 2005. "Nós também implementamos metas próprias para atingir zero emissões líquidas em 2050, um objetivo ambicioso mas necessário para manter o aquecimento global abaixo de 2°C até o fim do século", comunicou a empresa.Atualmente, a principal ferramenta da Air France para reduzir a pegada de carbono é investir em aeronaves modernas e de consumo eficiente de combustível. A Air France investe 1 bilhão de euros anualmente em sua renovação de frota. O segundo mecanismo à disposição é a incorporação do combustível sustentável de aviação nos voos.
É possível, atualmente, produzir combustível a partir de óleos e resíduos de madeira ou descarte agrícola, que podem reduzir as emissões de CO2 em 75% ao longo de seu ciclo de vida comparado ao combustível fóssil. Estes combustíveis, cuja produção não compete com a indústria de alimentos, pode ser incorporada de forma segura e sem modificações à aeronave.
"As quantidades disponíveis ainda são muito limitadas, e o combustível sustentável de aviação é atualmente quatro a oito vezes mais caro do que o combustível convencional para aviões. O aumento de instalações de produção industrial de larga escala na França e na Europa ajudará a reduzir esses custos", explicou a aérea.