Azul e Latam divergem sobre importância de consolidação de cias. aéreas
Uma especulação de fusão entre Azul Linhas Aéreas e Latam Brasil segue gerando respostas divergentes
Uma especulação de fusão entre Azul Linhas Aéreas e Latam Brasil segue gerando respostas divergentes das companhias aéreas. Hoje (2), durante painel do Abroad Corporate Summit, o mediador Artur Andrade, editor-chefe e CCO da PANROTAS, questionou John Rodgerson, CEO da Azul, e Jerome Cadier, CEO da Latam, sobre o assunto que gerou rumores nos últimos meses, incluindo o banco de investimento do Bradesco, Bradesco BBI, vendo a fusão como "muito provável", apesar da negativa da Latam e da análise oposta de outros consultores.
Respondendo ao mediador, John Rodgerson seguiu com a sua opinião de que um movimento de consolidação é uma tendência do setor no pós-pandemia e a Azul está buscando oportunidades. "O Brasil precisa de empresas fortes, que paguem os impostos, contratem tripulantes. O mercado vai mudar ao longo do tempo, já existe esse movimento no Exterior de fusões e joint ventures. Nós temos uma obrigação de estudar isso e buscar oportunidades que tragam retorno para nossos stakeholders", afirmou.
Na visão do CEO da Azul, estes movimentos de consolidação trazem maior força de mercado ao conectar cidades menores com o mundo, aproveitando as diferentes malhas aéreas das empresas, sendo assim muito benéfico para a indústria. Ele não quis revelar que movimentos a Azul estaria fazendo nesse sentido, buscando essas oportunidades. E afirmou que assim que tiver algo concreto anunciará ao mercado.
Jerome Cadier não concorda com a visão de Rodgerson e afirmou que a entrada no Chapter 11 no ano passado foi a maneira escolhida pela Latam para deixar a pandemia em boas condições já que não tem intenções de vender ou desmembrar a operação do Brasil.
"Cada empresa escolhe a maneira que quer lidar com a crise. Nós escolhemos nos reestruturar e sair mais fortes. Não acreditamos que seja necessário buscar uma consolidação, não vemos uma fusão como maneira de ganhar força. Sairemos do Chapter 11 mais forte que entramos. Do nosso lado, estamos tranquilos e felizes com o caminho que escolhemos", garantiu Cadier ao encerrar o assunto.
Respondendo ao mediador, John Rodgerson seguiu com a sua opinião de que um movimento de consolidação é uma tendência do setor no pós-pandemia e a Azul está buscando oportunidades. "O Brasil precisa de empresas fortes, que paguem os impostos, contratem tripulantes. O mercado vai mudar ao longo do tempo, já existe esse movimento no Exterior de fusões e joint ventures. Nós temos uma obrigação de estudar isso e buscar oportunidades que tragam retorno para nossos stakeholders", afirmou.
Na visão do CEO da Azul, estes movimentos de consolidação trazem maior força de mercado ao conectar cidades menores com o mundo, aproveitando as diferentes malhas aéreas das empresas, sendo assim muito benéfico para a indústria. Ele não quis revelar que movimentos a Azul estaria fazendo nesse sentido, buscando essas oportunidades. E afirmou que assim que tiver algo concreto anunciará ao mercado.
Jerome Cadier não concorda com a visão de Rodgerson e afirmou que a entrada no Chapter 11 no ano passado foi a maneira escolhida pela Latam para deixar a pandemia em boas condições já que não tem intenções de vender ou desmembrar a operação do Brasil.
"Cada empresa escolhe a maneira que quer lidar com a crise. Nós escolhemos nos reestruturar e sair mais fortes. Não acreditamos que seja necessário buscar uma consolidação, não vemos uma fusão como maneira de ganhar força. Sairemos do Chapter 11 mais forte que entramos. Do nosso lado, estamos tranquilos e felizes com o caminho que escolhemos", garantiu Cadier ao encerrar o assunto.