Gol, Latam e Azul têm prejuízo de R$ 678,7 milhões no 4T20
Juntas, as três companhias aéreas brasileiras tiveram uma retração de 47% na oferta de voos
Ainda sob impactos decorrentes da pandemia de covid-19 no setor aéreo, o quarto trimestre de 2020 seguiu com retração de demanda das três principais empresas aéreas do setor, Latam, Gol e Azul, em relação ao mesmo período do ano anterior. Juntas, as companhias tiveram retração de 47% na oferta de voos.
No período, as aéreas tiveram prejuízo líquido de R$ 678,7 milhões, o que corresponde a uma margem líquida negativa de R$ 12,5%, ante prejuízo líquido de R$ 1 bilhão, registrado no mesmo período em 2019.
Em 2020, a receita com passagens representou 78,6% das receitas totais das empresas, com um total de R$ 15,3 bilhões em comparação com R$ 37,6 bilhões no acumulado de 2019. Os dados apresentados constam das demonstrações contábeis do quarto trimestre das empresas aéreas brasileiras publicadas na página da Anac.
FATORES E CONTEXTOS DO PERÍODO
A pandemia gerou impactos significativos nos resultados da indústria. Na comparação dos dados do mercado doméstico do quarto trimestre de 2020 com o mesmo período de 2019, por exemplo, houve redução de 36% na demanda por transporte aéreo (RPK), de 34,6% na oferta de transporte aéreo (ASK) e de 42,6% na quantidade de passageiros pagos transportados.
As receitas de carga e mala postal também apresentaram redução no mesmo período apurado, de 0,3%, passando de R$ 1,891 bilhão em 2019 para R$ 1,886 bilhão em 2020.
Em decorrência da redução de voos operados no período, houve uma queda de 30% dos custos e despesas operacionais do transporte aéreo, que passou de R$ 42,5 bilhões em 2019 para R$ 29,7 bilhões em 2020. Destacam-se os custos com combustíveis, que representaram 29,1% em 2019, e, em 2020, passaram a representar 18,9%.
No período, as aéreas tiveram prejuízo líquido de R$ 678,7 milhões, o que corresponde a uma margem líquida negativa de R$ 12,5%, ante prejuízo líquido de R$ 1 bilhão, registrado no mesmo período em 2019.
Em 2020, a receita com passagens representou 78,6% das receitas totais das empresas, com um total de R$ 15,3 bilhões em comparação com R$ 37,6 bilhões no acumulado de 2019. Os dados apresentados constam das demonstrações contábeis do quarto trimestre das empresas aéreas brasileiras publicadas na página da Anac.
FATORES E CONTEXTOS DO PERÍODO
A pandemia gerou impactos significativos nos resultados da indústria. Na comparação dos dados do mercado doméstico do quarto trimestre de 2020 com o mesmo período de 2019, por exemplo, houve redução de 36% na demanda por transporte aéreo (RPK), de 34,6% na oferta de transporte aéreo (ASK) e de 42,6% na quantidade de passageiros pagos transportados.
As receitas de carga e mala postal também apresentaram redução no mesmo período apurado, de 0,3%, passando de R$ 1,891 bilhão em 2019 para R$ 1,886 bilhão em 2020.
Em decorrência da redução de voos operados no período, houve uma queda de 30% dos custos e despesas operacionais do transporte aéreo, que passou de R$ 42,5 bilhões em 2019 para R$ 29,7 bilhões em 2020. Destacam-se os custos com combustíveis, que representaram 29,1% em 2019, e, em 2020, passaram a representar 18,9%.