Laura Enchioglo   |   26/07/2024 14:24

Fraport Brasil avança na recuperação da pista do Salgado Filho

Concessionária já reafirmou que retomada da operação no aeroporto ocorrerá em outubro, com 50 voos diários


Divulgação/Fraport
Os resultados apontaram a necessidade de reconstrução parcial da pista de pouso e decolagem
Os resultados apontaram a necessidade de reconstrução parcial da pista de pouso e decolagem

A Fraport Brasil segue avançando no projeto de reabilitação do aeroporto de Porto Alegre/Salgado Filho. Os trabalhos visam atender aos prazos estipulados e promover a retomada das operações de pouso e decolagem, atendendo a todas as normas de segurança da aviação.

Como já vimos aqui no Portal PANROTAS, a concessionária apresentou ao Governo Federal o estudo de avaliação da pista do aeroporto de Porto Alegre, que ficou submersa por 23 dias, e a projeção de retomada das operações. Os resultados apontaram a necessidade de reconstrução parcial da pista de pouso e decolagem.

Apesar disso, a Fraport Brasil reafirmou que a retomada da operação no aeroporto ocorrerá em outubro, com 50 voos diários. Para essa operação parcial de pousos e decolagens, será necessário a liberação de 1.700 metros da pista, o que depende da pronta recuperação desta parcela da área.

“Os trabalhos têm sido intensos. Traçamos com muita cautela e zelo este projeto, que vai avançando a cada semana. Em breve retomaremos a operação, conectando o Rio Grande ao restante do país e do mundo”

Edgar Nogueira, COO da Fraport Brasil

Projeto de recuperação é dividido em três fases

Divulgação/Fraport
Etapa 2 teve início em 13 de julho com o trabalho de fresagem da PPD e segue em andamento também em outras áreas como taxiways e pátio
Etapa 2 teve início em 13 de julho com o trabalho de fresagem da PPD e segue em andamento também em outras áreas como taxiways e pátio

O projeto de recuperação foi dividido em três fases, devido à complexidade e amplitude das ações necessárias. A fase 1, de limpeza e avaliação de danos, por exemplo, já foi concluída. Na ocasião, os especialistas realizaram o diagnóstico a partir dos testes laboratoriais e ensaios não destrutivos.

Na fase 2, prevista para encerrar em outubro, será feita a recuperação das áreas necessárias para a retomada da operação de pouso e decolagem afetadas, tais como:

  • 1,3 mil metros de extensão (equivalente a 60 mil metros quadrados), da pista de pouso e decolagem;
  • 20 mil metros quadrados, do Pátio 1, local onde as aeronaves ficam estacionadas e a taxilane do Pátio 1 (Posições 06 a 011, equivalente a 20 mil metros quadrados).
  • Taxiways: D (16,3 mil metros quadrados), F (4.2 mil metros quadrados), M4 (2,2 mil metros quadrados).


Esta etapa iniciou em 13 de julho com o trabalho de fresagem da PPD e segue em andamento também em outras áreas como taxiways e pátio. A priorização para essas áreas viabilizará a retomada das operações parciais com aeronaves de outubro.

A fase 3 iniciará em outubro, nas áreas em que não houver a movimentação de aeronaves. Assim, não haverá interferência na operação de pousos e decolagens do aeroporto. Nesta etapa, está prevista a recuperação das seguintes áreas:

  • 1,2 mil metros quadrados de extensão (equivalente a 53 mil metros quadrados) da PPD.
  • Taxilane Pátio 1 (Posições 01 a 05, equivalente a 35,5 mil metros quadrados)
  • Taxiways: D (11 mil metros quadrados), A (7 mil metros quadrados), C (12,6 mil metros quadrados), E (9 mil metros quadrados), M3 (2,9 mil metros quadrados), K (1,2 mil metros quadrados).

Também será feita a fresagem do pavimento, preparando-o para receber recapeamento ou reconstrução em pavimento flexível, dependendo do local. Isso ocorrerá para que, em dezembro, seja concluída a recuperação completa dos 3,2 mil metros de pista, além das taxiways e pátio.

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